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Ministério da Saúde pede à Economia reforço na verba para santas casas

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal Jr / Agên­cia Brasil

Governo pode editar crédito extraordinário


Pub­li­ca­do em 24/09/2021 — 20:21 Por Well­ton Máx­i­mo – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O Min­istério da Saúde pediu à equipe econômi­ca reforço na ver­ba para as san­tas casas e para os hos­pi­tais filantrópi­cos no Orça­men­to deste ano. O din­heiro pode­ria vir de crédi­tos extra­ordinários, fora do teto de gas­tos, nos meses finais de 2021.

O tema foi obje­to de reunião hoje (24) à tarde entre o min­istro sub­sti­tu­to da Saúde, Rodri­go Cruz, com o min­istro da Econo­mia, Paulo Guedes. Segun­do Cruz, o reforço é necessário porque o cus­to de insumos hos­pi­ta­lares aumen­tou 12% recen­te­mente com a alta do dólar e da inflação.

Segun­do Cruz, uma pos­si­bil­i­dade seria a edição de um crédi­to extra­ordinário ao Orça­men­to deste ano. Ele, no entan­to, disse que o encon­tro ter­mi­nou sem con­clusões e que out­ras opções estão em análise.

“O Min­istério da Econo­mia tem aten­di­do pronta­mente aos pedi­dos da Saúde para com­bat­er a pan­demia”, disse Cruz, ao sair da reunião. Atual­mente, as san­tas casas e os hos­pi­tais filantrópi­cos exe­cu­tam 46% dos serviços do Sis­tema Úni­co de Saúde (SUS).

Em relação ao orça­men­to da pas­ta para 2022, Cruz disse que o gov­er­no pre­tende inserir os gas­tos rela­ciona­dos à covid-19 na ver­ba cor­rente da pas­ta. Em 2020, os gas­tos com o enfrenta­men­to à pan­demia foram reg­istra­dos no Orça­men­to de Guer­ra. Neste ano, hou­ve a edição de crédi­tos extra­ordinários com aba­ti­men­to par­cial na meta de déficit primário – resul­ta­do neg­a­ti­vo das con­tas do gov­er­no sem os juros da dívi­da públi­ca.

Ape­sar de ter dito que pre­tende gas­tar o máx­i­mo pos­sív­el com recur­sos cor­rentes em 2022, Cruz não descar­tou a pos­si­bil­i­dade da exe­cução com crédi­tos extra­ordinários no próx­i­mo ano. No entan­to, isso só será feito caso sur­jam prob­le­mas fora do pre­vis­to.

“Exis­tem req­ui­si­tos para lançar mão dos crédi­tos extra­ordinários. Por exem­p­lo, a impre­vis­i­bil­i­dade. Tudo está sendo tra­bal­ha­do com mui­ta respon­s­abil­i­dade”, con­cluiu o min­istro sub­sti­tu­to da Saúde, que assum­iu o coman­do da pas­ta após a con­fir­mação de que o min­istro Marce­lo Queiroga con­traiu covid-19.

Edição: Fábio Mas­sal­li

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