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Ministra pede apoio da população para eliminar focos de dengue em casa

Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

75% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências


Pub­li­ca­do em 06/02/2024 — 20:41 Por Agên­cia Brasil — Brasília

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Em pro­nun­ci­a­men­to à nação na noite des­ta terça-feira (6), a min­is­tra da Saúde, Nísia Trindade, fez um ape­lo para que a pop­u­lação adote cuida­dos para evi­tar a pro­lif­er­ação de cri­adouros do mos­qui­to trans­mis­sor da dengue den­tro de casa.

Segun­do a min­is­tra, 75% dos focos estão local­iza­dos nas residên­cias.  “Pre­cisamos redo­brar os cuida­dos com as nos­sas casas e nas áreas em vol­ta delas. Cer­ca de 75% dos focos estão den­tro de casa. Vamos tam­par as caixas d’água, descar­tar o lixo cor­re­ta­mente, man­ter as vasil­has de água dos ani­mais sem­pre limpas, guardar gar­rafas e pneus em locais cober­tos, reti­rar água acu­mu­la­da dos vasos e plan­tas”, disse.

Nísia Trindade pede ain­da que as pes­soas rece­bam os agentes de endemias, que irão aju­dar a elim­i­nar os focos. “Rece­ba-os, ajude-os na local­iza­ção e na errad­i­cação de pos­síveis focos do mos­qui­to em sua casa e na sua viz­in­hança”.

 

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC
Reprodução: Arte/EBC

O aumen­to cres­cente de casos da doença neste iní­cio de ano exige medi­das adi­cionais por todas as instân­cias de gov­er­no, con­forme a min­is­tra.

“É fun­da­men­tal que os prefeitos e prefeitas inten­si­fiquem os cuida­dos com a limpeza urbana, evi­tan­do o acú­mu­lo de lixo e de água onde os mos­qui­tos se pro­lif­er­am. Da mes­ma for­ma, é essen­cial a ação dos gov­er­nadores, apoian­do seus sis­temas de saúde”, afir­mou, citan­do que o Min­istério da Saúde ampliou em R$ 1,5 bil­hão o repasse a esta­dos e municí­pios.

“Ago­ra é hora de todo o Brasil se unir con­tra a dengue”, ressaltou.

Calor e chuvas

No dis­cur­so, a min­is­tra atribui a situ­ação de emergên­cia enfrenta­da por diver­sas cidades do país ao calor recorde e as chu­vas aci­ma de média, reg­istra­dos des­de o ano pas­sa­do, que levaram ao cresci­men­to dos focos do mos­qui­to Aedes aegyp­ti.

A explosão de casos de dengue em diver­sas regiões do país fez com que pelo menos qua­tro esta­dos – Acre, Minas Gerais e Goiás, além do Dis­tri­to Fed­er­al – dec­re­tassem situ­ação de emergên­cia em saúde públi­ca.

Esti­ma-se que o Brasil pode con­tabi­lizar mais de 4,1 mil­hões de casos em 2024.

Vacinação

Sobre a vaci­nação, Nísia Trindade disse que ocor­rerá de for­ma pro­gres­si­va, em razão do número lim­i­ta­do de dos­es forneci­das pelo lab­o­ratório fab­ri­cante da Qden­ga.

Na primeira fase, terão pri­or­i­dade as cri­anças entre 10 e 14 anos, faixa etária com o maior número de inter­nações pela doença. O imu­nizante será dis­tribuí­do para 521 municí­pios por terem maior incidên­cia da doença.

“Ao mes­mo tem­po, o Min­istério da Saúde coor­denará um esforço nacional para ampli­ar a pro­dução e o aces­so a vaci­nas para dengue, disse a min­is­tra.

 

» Tire as dúvi­das sobre vaci­na con­tra a dengue 

Veja abaixo os principais sintomas da doença

Os principais sintomas da dengue. Foto: Arte/EBC
Reprodução:  Arte/EBC

 

Edição: Car­oli­na Pimentel

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