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Mirando vaga nas oitavas, Brasil tenta quebrar tabu diante da França

Repro­dução: © Lucas Figueiredo/CBF

Seleção feminina entra em campo a partir das 7h de sábado em Brisbane


Pub­li­ca­do em 28/07/2023 — 22:00 Por Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Bus­can­do a clas­si­fi­cação ante­ci­pa­da para as oitavas de final da Copa do Mun­do de fute­bol fem­i­ni­no, o Brasil enfrenta a França, a par­tir das 7h (horário de Brasília) deste sába­do (29) no está­dio de Bris­bane, na Aus­trália, pela segun­da roda­da do Grupo F da com­petição.

A equipe coman­da­da pela téc­ni­ca sue­ca Pia Sund­hage chega moti­va­da após golear o Panamá por 4 a 0 na últi­ma segun­da-feira (24), em sua estreia no Mundi­al dis­puta­do na Aus­trália e na Nova Zelân­dia. Assim, se vencer as france­sas na segun­da roda­da chega aos 6 pon­tos e garante a clas­si­fi­cação para as oitavas de final de for­ma ante­ci­pa­da, além de deixar as adver­sárias europeias em situ­ação muito com­pli­ca­da.

Porém, para garan­tir os três pon­tos neste sába­do, a seleção canarin­ho terá que que­brar um incô­mo­do tabu, pois terá que vencer pela primeira vez as france­sas em uma par­ti­da ofi­cial, em 11 par­tidas são 6 der­ro­tas e 5 empates. Con­sideran­do ape­nas con­fron­tos em Copas, há um empate de 1 a 1 no Mundi­al de 2003 pela fase de gru­pos e uma der­ro­ta, de 2 a 1 na pror­ro­gação das oitavas de final, na últi­ma edição da com­petição, em 2019.

Um jogo dessa mag­ni­tude está mex­en­do com as jogado­ras brasileiras, que em diver­sas opor­tu­nidades nos últi­mos dias evi­den­cia­ram que têm ciên­cia do desafio que têm pela frente. “A França é uma equipe muito forte, uma das tops do mun­do, mas a nos­sa equipe tam­bém é uma equipe fortís­si­ma. É o prin­ci­pal con­fron­to do nos­so grupo, e temos totais condições de revert­er o históri­co em relação à França. Então, será um jogo muito duro, que será resolvi­do nos detal­h­es”, afir­mou a zagueira Lau­ren, de ape­nas 20 anos.

Já a meia-ata­cante Debin­ha disse que espera um con­fron­to físi­co diante das europeias: “O jogo con­tra a França é sem­pre muito duro. Vemos uma seleção muito qual­i­fi­ca­da, e, toda vez que jog­amos con­tra elas, exigem muito fisi­ca­mente. Por­tan­to, é algo que temos tra­bal­ha­do bas­tante até aqui”.

Porém, a téc­ni­ca Pia Sund­hage deixou claro que acred­i­ta que chegou a hora de o Brasil final­mente que­brar esta escri­ta e alcançar sua primeira vitória sobre as france­sas: “Há sem­pre um históri­co quan­do você joga con­tra um time. E quan­to mais tem­po você joga con­tra um time, como a França, mais per­to você chega da vitória. Isso é um fato, é uma questão de tem­po. Temos uma opor­tu­nidade. Ten­to com­parar 2019 [quan­do o Brasil foi elim­i­na­do do Mundi­al jus­ta­mente pelas france­sas] com ago­ra, e está muito difer­ente. Quan­do obser­vo a equipe, elas [jogado­ras brasileiras] estão ale­gres, con­fi­antes e acred­i­tam que é pos­sív­el. Este é o momen­to para jog­a­r­mos um óti­mo fute­bol e vencer o jogo”.

Uma equipe em reconstrução

Ape­sar de um ret­ro­speto tão pos­i­ti­vo diante do Brasil, as france­sas não podem ser con­sid­er­adas as favoritas para o con­fron­to deste sába­do, pois vivem um momen­to de recon­strução que tem impe­di­do que mostrem o seu mel­hor fute­bol, como pôde ser vis­to no empate de 0 a 0 com a Jamaica na sua estreia da Copa.

A equipe que está rep­re­sen­tan­do a França no Mundi­al da Ocea­nia é bem difer­ente da que dis­putou a Copa do 2019, quan­do caiu nas quar­tas de final para os EUA. São ape­nas 11 remanes­centes daque­le elen­co.

Além dis­so, o time é coman­da­do ago­ra pelo téc­ni­co Hervé Renard (o mes­mo que coman­dou a Arábia Sau­di­ta no últi­mo Mundi­al mas­culi­no). Ele assum­iu o pos­to em março, sub­sti­tuin­do Corinne Diacre, demi­ti­da após desavenças com algu­mas das prin­ci­pais jogado­ras da seleção. Um mês antes, por exem­p­lo, a zagueira e capitã Wendy Renard disse que não defend­e­ria mais a equipe sob coman­do de Diacre. A decisão foi segui­da por out­ros nomes impor­tantes, como as ata­cantes Kadidi­a­tou Diani e Marie-Antoinette Kato­to.

A saí­da da treinado­ra estancou a san­gria, via­bi­lizan­do a vol­ta das jogado­ras. Mes­mo assim, a seleção da França tem des­falques de peso na Copa, como a meia Aman­dine Hen­ry (auto­ra do gol que elim­i­nou o Brasil há qua­tro anos) e as ata­cantes Del­phine Cas­cari­no e a própria Kato­to, todas con­tun­di­das.

Edição: Fábio Lis­boa

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