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Monitoramento mostra que 99% dos incêndios são por ação humana

Repro­dução: © Mayang­di Inzaulgarat/Ibama

Pesquisadora alerta para situação crítica em três biomas


Publicado em 20/09/2024 — 07:45 Por Bruno de Freitas Moura — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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Ape­nas uma parte ínfi­ma dos incên­dios flo­restais que se pro­lif­er­am pelo país é ini­ci­a­da por causas nat­u­rais. A con­statação é da douto­ra em geo­ciên­cias Rena­ta Libon­ati, coor­de­nado­ra do Lab­o­ratório de Apli­cações de Satélites Ambi­en­tais (Lasa) da Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro.

“De todos os incên­dios que acon­te­cem no Brasil, cer­ca de 1% é orig­i­na­do por raio. Todos os out­ros 99% são de ação humana”, afir­ma.

A pesquisado­ra é respon­sáv­el pelo sis­tema Alarmes, um mon­i­tora­men­to diário por meio de ima­gens de satélite e emis­são de aler­tas sobre pre­sença de fogo na veg­e­tação. Ao rela­cionar os dados com a proibição vigente de colo­car fogo em veg­e­tação, ela afir­ma que “todos ess­es incên­dios, mes­mo que não ten­ham sido inten­cionais, são de algu­ma for­ma crim­i­nosos”, disse em entre­vista à Agên­cia Brasil.

Com base em dados que ficam disponíveis a cada 24h, a pro­fes­so­ra con­sta­ta que “a situ­ação é muito críti­ca” nos três bio­mas anal­isa­dos, sendo a pior já reg­istra­da na Amazô­nia. Em relação ao Cer­ra­do e o Pan­tanal, ela ressalta que a pre­sença das chamas está “muito próx­i­ma do máx­i­mo históri­co”.

Rena­ta Libon­ati asso­cia o fogo que con­some veg­e­tação em diver­sas regiões brasileiras a ativi­dades econômi­cas. “A ocor­rên­cia dos incên­dios no Brasil está inti­ma­mente rela­ciona­da ao uso da ter­ra”.

Com o olhar de quem acom­pan­ha cada vez mais even­tos climáti­cos extremos, a pesquisado­ra percebe um ulti­ma­to: “Nos­so esti­lo de vida atu­al é incom­patív­el com o bem-estar da nos­sa sociedade no futuro”.

Acom­pan­he os prin­ci­pais tre­chos da entre­vista:

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation/Divulgação
Repro­dução: A pesquisado­ra Rena­ta Libon­ati asso­cia o fogo que con­some veg­e­tação em diver­sas regiões brasileiras a ativi­dades econômi­cas. Foto: Envi­ron­men­tal Jus­tice Foun­da­tion

Agên­cia Brasil: A par­tir do mon­i­tora­men­to real­iza­do pelo sis­tema Alarmes, é pos­sív­el traçar um retra­to de como está a situ­ação no país?
Rena­ta Libon­ati: O sis­tema Alarmes mon­i­to­ra atual­mente os três prin­ci­pais bio­mas do Brasil: Amazô­nia, Cer­ra­do e o Pan­tanal. Prin­ci­pais no sen­ti­do dos que mais queimam. No Pan­tanal, do iní­cio do ano até 18 de setem­bro, já teve cer­ca de 12,8% da sua área queima­da. Fazen­do um com­par­a­ti­vo com 2020, o pior ano já reg­istra­do, 2020 queimou no ano todo cer­ca de 30% do bio­ma.

A média anu­al que o Pan­tanal queima é em torno de 8%. Então, 2020 foi muito aci­ma e 2024 tam­bém ultra­pas­sou a média de por­cent­agem diária atingi­da. Isso rep­re­sen­ta cer­ca de 1,9 mil­hão de hectares queima­dos em 2024 [para efeito de com­para­ção, o esta­do do Sergipe tem quase 2,2 mil­hão de hectares]. Esse acu­mu­la­do está abaixo do que queimou em 2020 no mes­mo perío­do, mas até o iní­cio de setem­bro, o acu­mu­la­do era maior que o mes­mo perío­do de 2020.

A Amazô­nia já teve cer­ca de 10 mil­hões de hectares queima­dos [o que equiv­ale a mais que o esta­do de San­ta Cata­ri­na]. Como a Amazô­nia é muito grande, isso rep­re­sen­ta em torno de 2,5% da sua área queima­da. A situ­ação é muito críti­ca. Esse é o pior ano já reg­istra­do des­de que a gente tem medição aqui no nos­so sis­tema, em 2012.

O Cer­ra­do já queimou cer­ca de 11 mil­hões de hectares, o que cor­re­sponde a quase 6% da sua área. Esse val­or está ligeira­mente abaixo do ano que mais queimou, que foi em 2012.

De uma for­ma ger­al, a situ­ação é muito críti­ca nos três bio­mas. A Amazô­nia no máx­i­mo históri­co; e nos out­ros bio­mas, muito próx­i­ma do máx­i­mo históri­co.

Agên­cia Brasil: Com os dados cole­ta­dos, notam-se indí­cios de ações crim­i­nosas e/ou coor­de­nadas?
Rena­ta Libon­ati: O mon­i­tora­men­to por satélite não per­mite faz­er dis­tinção de que tipo de ignição orig­i­nou deter­mi­na­do incên­dio. O que pos­so diz­er é que exis­tem duas for­mas de ini­cia­r­mos um incên­dio. A primeira é a for­ma humana, seja inten­cional ou crim­i­nosa. A segun­da é a causa nat­ur­al, que seri­am os raios.

Percebe­mos um padrão que, de todos os incên­dios que acon­te­cem no Brasil, cer­ca de 1% é orig­i­na­do por raio. Todos os out­ros 99% são orig­i­na­dos de ação humana. Des­de maio até ago­ra, não teve nen­hu­ma ocor­rên­cia no Pan­tanal de incên­dio começa­do por raio. Isso mon­i­tora­do por satélite e com dados de descar­gas atmos­féri­c­as.

Isso nos indi­ca que é fogo humano. Saben­do que existe decre­to que tem proibido o uso do fogo em todas essas regiões dev­i­do à crise climáti­ca que a gente está viven­do esse ano, todos ess­es incên­dios, mes­mo que não ten­ham sido inten­cionais, são de algu­ma for­ma crim­i­nosos. Exce­to quan­do é aci­den­tal.

Agên­cia Brasil: São lig­ações com ativi­dades econômi­cas, mais notada­mente a agropecuária?
Rena­ta Libon­ati: Exis­tem vários fatores que estão rela­ciona­dos a ess­es iní­cios de incên­dio. Por exem­p­lo, o des­mata­men­to, um fator que fica muito lig­a­do ao iní­cio de incên­dio, porque, em ger­al, uti­liza-se o fogo em algu­mas situ­ações de des­mata­men­to.

A ocor­rên­cia dos incên­dios no Brasil está inti­ma­mente rela­ciona­da ao uso da ter­ra, às ativi­dades econômi­cas, prin­ci­pal­mente, lig­adas ao des­mata­men­to para abrir áreas de pastagem e agri­cul­tura e, quan­do já está con­sol­i­da­do, muitas vezes se uti­liza o fogo por várias razões, e isso causa os grandes incên­dios que esta­mos obser­van­do.

Agên­cia Brasil: O fogo, que já foi um grande ali­a­do da humanidade, está cada vez mais se tor­nan­do um inimi­go?
Rena­ta Libon­ati: É muito impor­tante não esque­cer que o fogo nem sem­pre é ruim. Regiões como o Cer­ra­do e parte do Pan­tanal, que são con­sti­tuí­das basi­ca­mente de regiões savâni­cas, são o que chamamos de depen­dentes do fogo. Pre­cisam da ocor­rên­cia anu­al do fogo para man­ter a sua bio­di­ver­si­dade e padrão ecos­sistêmi­co. O que ocorre é jus­ta­mente isso que você comen­tou, a ação humana alter­ou com­ple­ta­mente o regime de fogo nat­ur­al dessas regiões para um regime atu­al que é muito mais agres­si­vo, no sen­ti­do que os incên­dios são mais inten­sos, mais exten­sos e mais duradouros. Isso tem um efeito muito ruim mes­mo em regiões que são depen­dentes do fogo.

É difer­ente da Amazô­nia e de qual­quer flo­res­ta trop­i­cal, que a gente chama de ecos­sis­temas sen­síveis ao fogo. Quan­do ocorre, é alta­mente prej­u­di­cial. É sem­pre bom faz­er essa dis­tinção entre o Cer­ra­do, Pan­tanal e Amazô­nia, porque as relações que cada ecos­sis­tema tem com o fogo são difer­entes, e o uso do fogo pre­cisa ou não ser trata­do de for­ma difer­ente de acor­do com o ecos­sis­tema.

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Sistema de alarme de queimadas. Foto: Lasa/Reprodução
Repro­dução: Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Sis­tema de alarme de queimadas. Foto: Lasa/Reprodução — Lasa/Reprodução

Agên­cia Brasil: Como o sis­tema Alarmes faz o mon­i­tora­men­to?
Rena­ta Libon­ati: O sis­tema Alarmes foi lança­do em 2020. Até aque­la época, o mon­i­tora­men­to de área queima­da por satélite era feito com atra­so que podia chegar a três meses para a gente ter esti­ma­ti­vas de quan­to e de onde queimou. O sis­tema Alarmes veio para traz­er uma infor­mação que era muito requeri­da pelos órgãos de com­bate e pre­venção, que era infor­mação da área queima­da de algu­ma for­ma ráp­i­da, em tem­po quase real, para faz­er as ações de plane­ja­men­to do com­bate.

Nós uti­lizamos ima­gens de satélite da Nasa [agên­cia espa­cial amer­i­cana], apren­diza­do de máquina pro­fun­do [um méto­do de inteligên­cia arti­fi­cial] e infor­mações de focos de calor. Isso nos per­mi­tiu cri­ar ess­es aler­tas rápi­dos. Enquan­to antes nós pre­cisá­va­mos esper­ar de um a três meses para ter essas local­iza­ções do que queimou, nós temos essa infor­mação no dia seguinte que queimou. Ele é atu­al­iza­do diari­a­mente com novas infor­mações e vem sendo apri­mora­do através da colab­o­ração com enti­dades públi­cas, pri­vadas e até da sociedade. Nos aju­dam a val­i­dar os nos­sos aler­tas e a qual­i­dade dos nos­sos dados, por exem­p­lo, através do sis­tema Fogote­ca.

Brigadis­tas que estão com­bat­en­do tiram fotografias geor­ref­er­en­ci­adas e inserem isso no sis­tema como uma for­ma de saber que os nos­sos aler­tas estão cor­re­tos no tem­po e no espaço. A Fogote­ca vem crescen­do des­de então, nos aux­il­ian­do a mel­ho­rar essas esti­ma­ti­vas com infor­mação de cam­po, que é muito impor­tante para val­i­dar e ver­i­ficar a acurá­cia do mon­i­tora­men­to que faze­mos por satélite.

Agên­cia Brasil: Hou­ve uma atu­al­iza­ção esta sem­ana no Alarmes, para aumen­tar a pre­cisão.
Rena­ta Libon­ati: Essa difer­ença de dar a área queima­da com atra­so de três meses ou de um dia vai faz­er com que você ten­ha uma mel­hor pre­cisão quan­do tem mais tem­po para tra­bal­har aque­las ima­gens do que quan­do você tem que faz­er uma coisa muito ráp­i­da, quan­do perde um pouco a pre­cisão. É aque­le cober­tor cur­to, quan­do eu ten­ho um proces­sa­men­to rápi­do, eu per­co qual­i­dade, mas gan­ho agili­dade. Quan­do eu ten­ho um proces­sa­men­to lento, eu per­co em agili­dade, mas gan­ho em qual­i­dade.

Os nos­sos aler­tas, por terem essa capaci­dade de iden­ti­ficar rap­i­da­mente o que que acon­te­ceu, têm uma qual­i­dade mais restri­ta que um dado mais lento. O que fize­mos para atu­alizar isso foi jun­tar os dados mais lentos com os mais rápi­dos, de for­ma a diminuir essas impre­cisões: efeitos de bor­da e omis­sões em casos especí­fi­cos

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation/Divulgação
Repro­dução: “O que esta­mos viven­cian­do hoje é um resul­ta­do do que a humanidade vem fazen­do ao lon­go de várias décadas”, afir­ma a pesquisado­ra Rena­ta Libon­ati. Foto: Envi­ron­men­tal Jus­tice Foun­da­tion

Agên­cia Brasil: O sis­tema Alarmes é uma fer­ra­men­ta. Para con­ter a pro­lif­er­ação de incên­dios no país são necessárias ações da sociedade e gov­er­nos. Como espe­cial­ista no assun­to, sug­ere cam­in­hos?
Rena­ta Libon­ati: A gestão do incên­dio não pas­sa ape­nas pelo com­bate. Muito pelo con­trário, o pilar pre­cisa ser a pre­venção. Pas­sa, por exem­p­lo, por uma gestão da veg­e­tação antes da época de fogo, faz­er aceiros [ter­reno sem veg­e­tação que serve como bar­reira para impedir a propa­gação do fogo], diminuir mate­r­i­al com­bustív­el seco, muitas vezes através de queimas pre­scritas, quan­do se usa o que chamamos de “fogo frio”, antes da época de fogo, quan­do a área ain­da está úmi­da. Frag­men­tar a pais­agem para quan­do chegar a época de fogo, ele não ter para onde ir porque você já tirou aque­la bio­mas­sa dali, con­tendo o incên­dio.

Essas téc­ni­cas de pre­venção tam­bém englobam maior con­sci­en­ti­za­ção e edu­cação ambi­en­tal sobre o uso do fogo. Maior fis­cal­iza­ção. Ações que pre­cisam ser feitas de for­ma con­tin­u­a­da ao lon­go de vários anos.

Diante das condições climáti­cas que esta­mos viven­cian­do nas últi­mas décadas e, prin­ci­pal­mente, nos últi­mos anos, obser­va­mos que ess­es even­tos extremos, como grandes secas e ondas de calor estão cada vez mais fre­quentes, duradouros e per­sis­tentes e essas são as condições que lev­am a grandes incên­dios. Então qual­quer ignição vai se propa­gar de uma for­ma muito ráp­i­da, muito inten­sa, e o com­bate é muito difí­cil.

Mes­mo que ten­hamos um empen­ho muito grande, como está acon­te­cen­do este ano por parte dos gov­er­nos fed­er­al e estad­u­ais empen­hados no com­bate, mes­mo assim essas condições climáti­cas são muito des­fa­voráveis ao com­bate. É muito difí­cil com­bat­er, por isso que é pre­ciso sem­pre pri­orizar a pre­venção. O Brasil deu um primeiro pas­so para isso, que foi a lei do Mane­jo Inte­gra­do do Fogo, aprova­da o final de jul­ho, san­ciona­da pelo pres­i­dente da Repúbli­ca.

Essa lei vai per­mi­tir uma mudança de par­a­dig­ma na for­ma em que o Brasil real­iza a sua gestão de incên­dios, per­mitin­do um pilar muito forte na pre­venção do que pro­pri­a­mente no com­bate. Já demos um primeiro pas­so.

Agên­cia Brasil: Pode se diz­er que mudanças climáti­cas são uma ameaça não para o plan­e­ta, e, sim, para a vida humana?
Rena­ta Libon­ati: O que esta­mos viven­cian­do hoje é um resul­ta­do do que a humanidade vem fazen­do ao lon­go de várias décadas. Real­mente é pre­ciso faz­er uma mudança na for­ma que a gente uti­liza o plan­e­ta porque o nos­so esti­lo de vida atu­al é incom­patív­el com o bem-estar da nos­sa sociedade no futuro.

Se con­tin­uar­mos a emi­tir gas­es do efeito est­u­fa na mes­ma faixa que esta­mos hoje, vamos ter, os mod­e­los climáti­cos indicam, nos 2050 até 2100, ocor­rên­cias muito mais fre­quentes de ondas de calor, de secas, enchentes como a que a gente viu no Rio Grande do Sul. Isso vai impactar dire­ta­mente a vida humana. É impor­tante chamar atenção que sem­pre as pes­soas que vivem em maior vul­ner­a­bil­i­dade são aque­las que vão ser as mais impactadas.

Agên­cia Brasil: Voltan­do ao sis­tema Alarmes, é uma mostra de que a acad­e­mia está cen­tra­da para as neces­si­dades atu­ais da sociedade?
Rena­ta Libon­ati: Essa ideia de que a uni­ver­si­dade vive fecha­da nas suas qua­tro pare­des já não pro­cede. As uni­ver­si­dades públi­cas, há algu­mas décadas, mudaram a for­ma de faz­er ciên­cia, pas­san­do por uma ciên­cia que visa aux­il­iar na solução dos prob­le­mas que a nos­sa sociedade tem hoje. O Alarmes é, de fato, um bom exem­p­lo de que todo o con­hec­i­men­to ger­a­do na acad­e­mia pode ser uti­liza­do na for­ma de traz­er um bene­fí­cio para a solução dess­es prob­le­mas. No caso, a gestão dos incên­dios, que vai levar tam­bém a uma mel­ho­ria da qual­i­dade do ar.

No caso do Alarmes, o desen­volvi­men­to foi pos­sív­el por con­ta de uma aprox­i­mação do Pre­vfo­go [Cen­tro Nacional de Pre­venção e Com­bate aos Incên­dios Flo­restais] do Iba­ma [Insti­tu­to Brasileiro do Meio Ambi­ente e dos Recur­sos Nat­u­rais Ren­ováveis], que finan­ciou um edi­tal no CNPq [Con­sel­ho Nacional de Desen­volvi­men­to Cien­tí­fi­co e Tec­nológi­co]. Foi um edi­tal inédi­to e eles troux­er­am os prin­ci­pais prob­le­mas que eles tin­ham. Um dess­es prob­le­mas era o mon­i­tora­men­to mais rápi­do da área queima­da. Então é muito impor­tante que haja inves­ti­men­tos públi­cos na uni­ver­si­dade para que a gente pos­sa ter condições de desen­volver e mel­ho­rar cada vez mais a ino­vação que podemos ter.

Nós tive­mos tam­bém muitos inves­ti­men­tos de ONGs [orga­ni­za­ções não gov­er­na­men­tais], como Green­peace, Wet­lands Inter­na­cional, WWF, CEPF, Ter­ra Brasilis. Uma série de ONGs pre­ocu­padas com a questão ambi­en­tal e que fomen­taram algu­mas mel­ho­rias no sis­tema.

Edição: Sab­ri­na Craide

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