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Moradores de outras cidades esgotam vacinas no Rio, diz secretário

Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral. Hoje serão vacinados os idosos com 82 anos.
© Tânia Rêgo/Agência Brasil (Repro­dução)

Calendário de imunização foi suspenso para quem tem 75 anos


Pub­li­ca­do em 12/03/2021 — 08:33 Por Vitor Abdala — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

O secretário munic­i­pal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse hoje (12) que as vaci­nas se esgo­taram na cidade antes do pre­vis­to por causa do grande vol­ume de moradores de municí­pios viz­in­hos que procu­raram o Rio para se imu­nizar con­tra a covid-19.

A prefeitu­ra car­i­o­ca havia anun­ci­a­do, no iní­cio da sem­ana, que tin­ha estoque de vaci­nas para aten­der pes­soas com 75 anos, o que acon­te­ceria hoje e aman­hã (13), segun­do o cal­endário divul­ga­do. No entan­to, ontem (11), a Sec­re­taria Munic­i­pal de Saúde infor­mou que só há dos­es sufi­cientes para quem tem 76 anos ou mais. Por isso, a vaci­nação foi sus­pen­sa para quem tem 75 anos.

Segun­do o secretário, pelo menos 42 mil pes­soas das cer­ca de 470 mil vaci­nadas vier­am de municí­pios como Duque de Cax­i­as, Nova Iguaçu e Niterói. Nos últi­mos dois dias, por exem­p­lo, a prefeitu­ra esper­a­va vaci­nar 25 mil pes­soas, mas teve que aplicar a dose para 38,6 mil pacientes.

Migração

“Ini­cial­mente, a gente achou que era um erro de plane­ja­men­to, que a gente tin­ha um grupo de pes­soas nes­sa faixa etária maior do que se esper­a­va. E hoje a gente viu que não era isso. São 42 mil pacientes que foram vaci­na­dos de out­ros municí­pios. A migração ocor­reu porque o Rio de Janeiro está com uma faixa etária mais baixa na vaci­nação”, disse Soranz.

A seguir, ele expli­cou que será pre­ciso um replane­ja­men­to de todos os municí­pios da região met­ro­pol­i­tana, visan­do elab­o­rar um cal­endário úni­co de vaci­nação e evi­tar a migração de uma cidade para out­ra. Afir­mou que, como o Sis­tema Úni­co de Saúde é públi­co e uni­ver­sal, não faz sen­ti­do pedir com­pro­vante de residên­cia de quem dese­ja ser imu­niza­do.

Caso isso não ocor­ra, será pre­ciso, a par­tir de ago­ra, con­sid­er­ar essa migração na elab­o­ração dos próx­i­mos cal­endários. “Ago­ra, é necessário, para fins de plane­ja­men­to, que a gente con­si­ga esti­mar quan­tas pes­soas virão de out­ros municí­pios para essa vaci­nação”.

O secretário infor­mou, ain­da, que a cidade rece­beu um número de dos­es menor do que esti­ma­do e espera ter, na próx­i­ma sem­ana, uma nova remes­sa de dos­es do Min­istério da Saúde e do gov­er­no do esta­do, para que o Rio pos­sa elab­o­rar o novo cal­endário.

Internações

Soranz desta­cou, ain­da, a neces­si­dade de a pop­u­lação evi­tar aglom­er­ações, ten­do em vista a alta taxa de ocu­pação de leitos na cidade. Os leitos de trata­men­to inten­si­vo, por exem­p­lo, estão com ocu­pação de mais de 90%. As inter­nações por covid-19 chegam a cer­ca de mil no municí­pio.

 

Edição: Kle­ber Sam­paio

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