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Morre, aos 66 anos, Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia do Rio

Rio de Janeiro - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, devolve para o governo estadual medidas que constavam no pacote de ajuste fiscal proposto. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Político tratava de um câncer em São Paulo


Pub­li­ca­do em 14/05/2021 — 09:00 Por Ake­mi Nita­hara – Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Jorge Pic­ciani, ex-dep­uta­do estad­ual do Rio de Janeiro, mor­reu (14) hoje. Ele trata­va de um câncer no Hos­pi­tal Vila Nova Star, em São Paulo, e tin­ha 66 anos. O falec­i­men­to foi con­fir­ma­do pela Assem­bleia Leg­isla­ti­va do Esta­do do Rio de Janeiro (Alerj), que  divul­gou nota lamen­tan­do a per­da e infor­mou que irá dec­re­tar luto de três dias.

“A Assem­bleia Leg­isla­ti­va do Esta­do do Rio de Janeiro lamen­ta pro­fun­da­mente a morte do ex-dep­uta­do e ex-pres­i­dente da Casa, Jorge Pic­ciani. A Casa foi infor­ma­da ofi­cial­mente do falec­i­men­to no iní­cio da man­hã de hoje pela família de Pic­ciani, que pre­sid­iu a Alerj por três mandatos. O pres­i­dente da Casa, André Cecil­iano, ofer­e­ceu as insta­lações do Salão Getúlio Var­gas para o velório, que deve acon­te­cer no iní­cio da noite des­ta sex­ta-feira”, diz nota da Assem­bleia Leg­isla­ti­va.

Carreira política

O pecuar­ista Jorge Sayed Pic­ciani foi eleito pela primeira vez para a Assem­bleia Leg­isla­ti­va (Alerj) em 1990, sendo  reeleito qua­tro vezes, pre­sidin­do a insti­tu­ição de 2003 a 2010. Em 2010, con­cor­reu ao Sena­do, mas não foi eleito, voltan­do para a Alerj na eleição de 2014 e tam­bém à presidên­cia da Assem­bleia Leg­isla­ti­va. Fil­i­a­do ao então PMDB des­de 1995, foi pres­i­dente estad­ual da leg­en­da.

Em novem­bro de 2017, Pic­ciani foi pre­so na Oper­ação Cadeia Vel­ha, acu­sa­do de par­tic­i­par de um esque­ma de propina no setor de trans­portes do esta­do, e nova­mente em novem­bro de 2018 na Oper­ação Fur­na da Onça, acu­sa­do de par­tic­i­par de esque­mas de cor­rupção do ex-gov­er­nador Sér­gio Cabral.

Jorge Pic­ciani deixa a esposa, Hortên­cia, e cin­co fil­hos. Entre eles, os tam­bém políti­cos Leonar­do Pic­ciani, que foi dep­uta­do fed­er­al e min­istro do Esporte de Michel Temer, e Rafael Pic­ciani, que exerceu mandatos de dep­uta­do estad­ual, ten­do sido secretário de Trans­portes da prefeitu­ra do Rio de Janeiro e de Habitação do Esta­do.

 

Edição: Kle­ber Sam­paio

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