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Morre, aos 96 anos, o ex-ministro Delfim Netto

Repro­dução: © Salu Parente/Camara dos Dep­uta­dos

Economista deixa filha e neto. Ele morreu em São Paulo


Publicado em 12/08/2024 — 08:59 Por Fabíola Sinimbú — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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O econ­o­mista e ex-min­istro Antônio Delfim Net­to mor­reu nes­ta segun­da-feira (12), aos 96 anos, em São Paulo. Des­de o últi­mo dia 5, ele esta­va inter­na­do por com­pli­cações de saúde, no Hos­pi­tal Israeli­ta Albert Ein­stein, na cap­i­tal paulista.

Em nota, a asses­so­ria do econ­o­mista infor­mou que não haverá velório aber­to e seu enter­ro será restri­to à família. Delfim Net­to deixa fil­ha e neto.

Descen­dente de imi­grante ital­ianos, ele nasceu em São Paulo, em maio de 1928. For­mou-se econ­o­mista em 1951 pela Uni­ver­si­dade de São Paulo (USP) e tornou-se cat­e­dráti­co em 1958. Fez car­reira acadêmi­ca como pro­fes­sor tit­u­lar de Análise Macro­econômi­ca e rece­beu o títu­lo de pro­fes­sor eméri­to pela Fac­ul­dade de Econo­mia, Admin­is­tração e Con­tabil­i­dade da Uni­ver­si­dade de São Paulo (Fea-USP).

Foi mem­bro do Con­sel­ho Con­sul­ti­vo de Plane­ja­men­to (Con­s­plan) do gov­er­no Caste­lo Bran­co, em 1965. Tornou-se secretário de Fazen­da no gov­er­no de São Paulo em 1966.

Foi um dos sig­natários do Ato Insti­tu­cional número 5 (AI‑5), em 13 de dezem­bro de 1968. O decre­to é con­sid­er­a­do o mais duro após o golpe mil­i­tar de 1964, e foi insti­tuí­do durante o gov­er­no Cos­ta e Sil­va, para sus­pender dire­itos e garan­tias indi­vid­u­ais.

Delfim Net­to chegou a min­istro da Fazen­da em 1967, ain­da no gov­er­no Cos­ta e Sil­va, e ocupou o car­go até o gov­er­no Médi­ci, encer­ra­do em 1974.

Nos qua­tro anos seguintes, foi embaix­ador do Brasil na França e, em 1979, pas­sou a inte­grar Con­sel­ho Mon­etário Nacional e coman­dou o Ban­co Cen­tral no gov­er­no Figueire­do.

Delfim foi dep­uta­do fed­er­al na Con­sti­tu­inte de 1987 a 1991 pelo Par­tido Democráti­co Social, suces­sor da Are­na. Pos­te­ri­or­mente, elegeu-se cin­co vezes dep­uta­do fed­er­al pelo esta­do de São Paulo e per­maneceu rep­re­sen­tante na Câmara até 2007.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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