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Morre Gal Gosta, aos 77 anos, após mais de cinco décadas de carreira

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Assessoria de imprensa não divulgou causa do falecimento


Pub­li­ca­do em 09/11/2022 — 12:17 Por Viní­cius Lis­boa — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Con­sagra­da como uma das maiores vozes do Brasil, a can­to­ra Gal Cos­ta mor­reu aos 77 anos. A infor­mação foi con­fir­ma­da na man­hã de hoje (9) pela asses­so­ria de impren­sa, que não divul­gou detal­h­es sobre a causa do falec­i­men­to.

Gal Cos­ta nasceu em Sal­vador em 1945, bati­za­da de Maria das Graças Pen­na Bur­gos, segun­do o Dicionário Cra­vo Albin da Músi­ca Pop­u­lar Brasileira, que con­ta de for­ma detal­ha­da sua tra­jetória pre­mi­a­da na músi­ca nacional.

Fã de bossa nova des­de a ado­lescên­cia, Gal fez seu primeiro show em 1964, na inau­gu­ração do Teatro Vila Vel­ha, na cap­i­tal baiana, já ao lado de nomes que lhe fari­am com­pan­hia ao lon­go da car­reira, como Cae­tano Veloso, Maria Bethâ­nia, Gilber­to Gil e Tom Zé.

Seu primeiro LP, Domin­go, foi grava­do em 1967, ao lado de Cae­tano Veloso e com pro­dução de Dori Caym­mi. Quan­do seu primeiro álbum indi­vid­ual foi lança­do, em 1969, Gal já havia grava­do suces­sos icôni­cos de sua car­reira, como Divi­no Mar­avil­hoso, apre­sen­ta­do no IV Fes­ti­val de Músi­ca Pop­u­lar Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Trop­icália.

Com uma car­reira de inter­pre­tações inesquecíveis, a can­to­ra tam­bém mar­cou época quan­do, em 1975, gravou Mod­in­ha para Gabriela, para ser o tema da nov­ela Gabriela, da TV Globo. No ano seguinte, Gal se uniu a Maria Bethâ­nia, Gilber­to Gil e Cae­tano Veloso para for­mar Os Doces Bár­baros, grupo que reuniu mul­ti­dões em seus shows.

Ao lon­go dos mais de 50 anos de car­reira, Gal Cos­ta mar­cou com sua voz com­posições de grandes nomes da músi­ca brasileira, como Aquarela do Brasil, de Ary Bar­roso, Fes­ta do Inte­ri­or, de Abel Sil­va e Moraes Mor­eira, Son­ho meu, de Dona Ivone Lara e Dél­cio Car­val­ho, Péro­la Negra, de Luís Melo­dia, e Chu­va de Pra­ta, de Ed Wil­son e Ronal­do Bas­to.

Edição: Paula Labois­sière

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