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Morre no Rio o jornalista Sérgio Cabral, pai do ex-governador

Repro­dução: © Foto reprodução/Instagram/sergiocabral_filho

Não há ainda informações sobre velório e enterro


Publicado em 14/07/2024 — 13:39 Por Por Léo Rodrigues — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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O escritor e jor­nal­ista Sér­gio Cabral mor­reu neste domin­go (14) aos 87 anos. Dev­i­do à sua saúde frag­iliza­da, ele esta­va inter­na­do em um hos­pi­tal do Rio de Janeiro. A infor­mação foi con­fir­ma­da pelo seu fil­ho, o ex-gov­er­nador flu­mi­nense Sér­gio Cabral Fil­ho, que com­par­til­hou um vídeo nas redes soci­ais.

“Ele resis­tiu por 3 meses. Peço que orem por ele, pela alma dele. Por tudo o que ele fez no Rio de Janeiro e no Brasil. Pela músi­ca e pelo fute­bol, pela família lin­da que ele con­stru­iu”, disse. Não há ain­da infor­mações sobre velório e enter­ro.

Car­i­o­ca nasci­do no bair­ro de Cas­cadu­ra, na zona norte da cidade, Sér­gio Cabral tin­ha duas paixões notórias: o Vas­co e a músi­ca pop­u­lar brasileira. Ambos se tornaram temas de pesquisas que resul­taram em diver­sos livros. Entre eles, as biografias de Tom Jobim, Pixin­guin­ha, Nara Leão e Eliseth Car­doso. Em 1998, foi o respon­sáv­el pelo Livro Ofi­cial do Cen­tenário do Club de Regatas Vas­co da Gama.

Sua car­reira no jor­nal­is­mo começou aos 20 anos de idade no Diário da Noite. Tra­bal­hou como repórter, reda­tor, cro­nista, edi­tor e comen­tarista de esportes e de músi­ca. Pas­sou por difer­entes veícu­los impres­sos e por emis­so­ras de tele­visão. Inte­grou tam­bém a equipe de O Pasquim, jor­nal alin­hado à resistên­cia à ditadu­ra mil­i­tar, chegan­do a ser pre­so por isso.

Na políti­ca, exerceu três mandatos como vereador do Rio, entre 1983 e 1993. Na déca­da de 1980, ocupou tam­bém o car­go de Secretário Munic­i­pal de Esportes e Laz­er. Foi ain­da con­sel­heiro do Tri­bunal de Con­tas do Municí­pio entre 1993 e 2007, quan­do se aposen­tou.

Sér­gio Cabral pos­sui ain­da tra­bal­hos como com­pos­i­tor. Entre as letras que fiz­er­am mais suces­so está Os Meni­nos da Mangueira, parce­ria com Ril­do Hora.

Legado

O pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va lamen­tou o falec­i­men­to de Sér­gio Cabral em nota divul­ga­da na noite deste domin­go (14).

“Grande com­pan­heiro de tan­tas lutas, Cabral era vas­caíno, car­i­o­ca de Cas­cadu­ra, e deixa um lega­do mar­cante para as ger­ações brasileiras. Meus sen­ti­men­tos à sua família, os inúmeros ami­gos e admi­radores”, escreveu Lula.

* Matéria atu­al­iza­da às 18h52 para acrésci­mo de infor­mações.

 

Edição: Juliana Cézar Nunes

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