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Morre segunda vítima de tiroteio em escola do Paraná

Repro­dução: © Colé­gio Estad­ual Pro­fes­so­ra Hele­na Kolody/Diulgação

Atirador está preso


Pub­li­ca­do em 20/06/2023 — 09:10 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Mor­reu na madru­ga­da des­ta terça-feira (20) a segun­da víti­ma do tiroteio reg­istra­do no Colé­gio Estad­ual Pro­fes­so­ra Hele­na Kolody, em Cam­bé, no Paraná, depois que um ex-aluno entrou arma­do na insti­tu­ição. A infor­mação foi con­fir­ma­da pelo Hos­pi­tal Uni­ver­sitário de Lon­d­ri­na, onde o jovem esta­va inter­na­do. A família do estu­dante autor­i­zou a doação dos órgãos. O nome da segun­da víti­ma ain­da não foi divul­ga­do.

O ataque ocor­reu na man­hã dessa segun­da-feira (19). Em nota, o gov­er­no do Paraná infor­mou que o ex-aluno teria entra­do na esco­la ale­gan­do que solic­i­taria o seu históri­co esco­lar. O ati­rador foi deti­do e encam­in­hado para Lon­d­ri­na. O gov­er­nador Rat­in­ho Junior decre­tou luto ofi­cial de três dias e lamen­tou o ocor­ri­do.

De acor­do com a polí­cia civ­il, o ati­rador afir­mou que o obje­ti­vo era atacar jovens, pois, para ele, “estaria retal­ian­do aque­le sofri­men­to” e mágoa que guar­da­va do tem­po em que estu­dou no colé­gio. O secretário de Segu­rança Públi­ca do Paraná, Hud­son Teix­eira, disse que, em depoi­men­to, o autor dos dis­paros con­fir­mou não ter vín­cu­lo com as víti­mas.

O secretário infor­mou ain­da que o ati­rador já havia efe­t­u­a­do um ataque com faca em uma out­ra esco­la, no pas­sa­do, e foi denun­ci­a­do pelo min­istério públi­co. Na época, a polí­cia mil­i­tar foi aciona­da, mas ele fugiu.

Terceiro ataque

O tiroteio no Colé­gio Estad­ual Pro­fes­so­ra Hele­na Kolody é o mais recente de um total de três ataques com mortes con­tabi­liza­dos em esco­las brasileiras este ano. Des­de janeiro, pelo menos seis pes­soas mor­reram em razão de atos vio­len­tos prat­i­ca­dos em colé­gios no país.

Denúncias

O Disque 100 recebe denún­cias de ameaças de ataques a esco­las. As infor­mações podem ser feitas por What­sApp, pelo número (61) 99611–0100.  O Min­istério da Justiça e Segu­rança Públi­ca tam­bém dis­põe de um canal para rece­ber denún­cias de vio­lên­cia esco­lar.

As infor­mações envi­adas ao canal serão man­ti­das sob sig­i­lo e não há iden­ti­fi­cação do denun­ciante.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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