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Mostra coletiva Afetos Insurgentes estreia no Rio nesta quarta-feira

Repro­dução: © Lour­des Colombo/Divulgação

Abertura será às 16h no Centro Cultural dos Correios


Pub­li­ca­do em 20/12/2023 — 07:48 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Cen­tro Cul­tur­al dos Cor­reios do Rio de Janeiro inau­gu­ra nes­ta quar­ta-feira (20), às 16h, a exposição cole­ti­va Afe­tos insur­gentes: cor­pos em conexão. A entra­da é gra­tui­ta e a clas­si­fi­cação indica­ti­va é para maiores de 16 anos. A exposição ficará aber­ta até 24 de fevereiro de 2024 e fun­cionará de terça-feira a sába­do, das 12h às 19h. Esta será a estreia nacional da mostra.

Segun­do a curado­ra Cota Azeve­do, a mostra ten­ta dar mais luz e vis­i­bil­i­dade aos cor­pos não nor­ma­tivos. “A gente fala desse cor­po que está à margem da sociedade, que se sente afe­ta­do em todos os sen­ti­dos e ten­ta dar luz a esse pen­sar, sob a óti­ca de como rever­ber­ar esse cor­po den­tro da sociedade e de um lugar que tam­bém tran­scende a ideia do sócio, do políti­co, de toda for­ma de estar no mun­do”.

Cota disse ain­da que estão rep­re­sen­ta­dos na exposição cor­pos de negri­tude, de gor­dos, de bran­cos, de col­ori­dos, cor­pos trans. “Enfim, é dar luz exata­mente a ess­es cor­pos que, teori­ca­mente, den­tro de um padrão het­ero­nor­ma­ti­vo, não têm essa lin­guagem plur­al”. A mostra dá enfoque espe­cial à pop­u­lação LGBTQIA+ ou a cor­pos mar­gin­al­iza­dos.

Chamada pública

O tempo Fechou - Retrato de Indianarae - Exposição Afetos Insurgentes, no Centro Cultural dos Correios, no Rio. Foto: Thix/Divulgação
Repro­dução: Exposição Afe­tos Insur­gentes, no Cen­tro Cul­tur­al dos Cor­reios, no Rio. Foto Thix/Divulgação

A exposição foi aber­ta a todos os públi­cos por meio de chama­da públi­ca. Os artis­tas enviaram pro­je­tos den­tro desse tema con­ceitu­al. Por isso, Cota infor­mou que alguns tra­bal­hos têm essa for­ma com­bat­ente mais ampli­a­da e vee­mente, como afir­mação de um cor­po trans, ou lés­bi­co, ou LGBTQIA+, como há tam­bém pes­soas nor­ma­ti­vas pen­san­do esse cor­po den­tro de um con­jun­to.

O tra­bal­ho cura­to­r­i­al con­sis­tiu em enten­der como os cor­pos podem con­viv­er em con­jun­to mas, prin­ci­pal­mente, dan­do luz a esse cor­po que não está den­tro de um olhar que seria plur­al. No total, são 130 obras de 87 artis­tas de todo o país, entre pin­turas, escul­turas, fotografias, videoarte e insta­lações que con­vi­dam o públi­co à reflexão sobre o tema dos afe­tos insur­gentes e do cor­po como lugar de afe­to e resistên­cia.

Tra­ta-se de um movi­men­to con­trário às vio­lên­cias, aos pre­con­ceitos, ao aban­dono e, sobre­tu­do, ao desca­so que a pop­u­lação LGBTQIA+ enfrenta rotineira­mente, asse­gu­ram Cota Azeve­do e a tam­bém curado­ra Aman­da Leite. Cota acres­cen­tou que a pro­pos­ta da exposição é ter plu­ral­i­dade e democ­ra­cia do olhar de todas as for­mas de pen­sar um cor­po den­tro de uma sociedade.

Edição: Graça Adju­to

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