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Mpox: Argentina põe em quarentena navio que deixou Brasil

Repro­dução: © Déb­o­ra F. Bar­reto-Vieira/IOC/­Fiocruz

Embarcação com bandeira da Libéria, saiu de Santos e tem caso suspeito


Publicado em 21/08/2024 — 09:58 Por Paula Laboissière — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Autori­dades san­itárias argenti­nas colo­caram em quar­ente­na um navio que saiu do Brasil depois que um dos trip­u­lantes apre­sen­tou sin­tomas com­patíveis com mpox. Em nota, o Min­istério da Saúde argenti­no infor­mou que a embar­cação, com ban­deira da Libéria, saiu de San­tos (SP) e que o trip­u­lante em questão, de nacional­i­dade hin­du, apre­sen­ta lesões cutâneas de for­ma pre­dom­i­nante no tron­co e no ros­to e foi iso­la­do do restante da trip­u­lação.

“Foi ati­va­do pro­to­co­lo de emergên­cia em saúde públi­ca de importân­cia inter­na­cional, solic­i­ta­do con­t­role san­itário a bor­do para toda a trip­u­lação e serão col­hi­das amostras das lesões con­forme indi­cação da vig­ilân­cia epi­demi­ológ­i­ca”, desta­cou a pas­ta argenti­na. O navio, que tem como des­ti­no o Por­to San Loren­zo, em San­ta Fé, vai per­manecer no anco­radouro. “Ape­nas equipes san­itárias poderão embar­car e ninguém poderá deixar a embar­cação.”

“Equipes da Vig­ilân­cia San­itária de Fron­teira entrarão na embar­cação uti­lizan­do medi­das de pro­teção ade­quadas, farão inspeção e toda a trip­u­lação será man­ti­da em quar­ente­na até que os resul­ta­dos dos exam­es sejam divul­ga­dos”, acres­cen­tou o comu­ni­ca­do. Ain­da de acor­do com o min­istério, a Argenti­na não reg­istrou nen­hum caso da nova vari­ante de mpox iden­ti­fi­ca­da em país­es africanos.

Emergência

A Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS) declar­ou, no últi­mo dia 14, que o cenário de mpox no con­ti­nente africano con­sti­tui emergên­cia em saúde públi­ca de importân­cia inter­na­cional em razão do risco de dis­sem­i­nação glob­al e de uma poten­cial nova pan­demia. Este é o mais alto nív­el de aler­ta da enti­dade. Mais de 15 mil casos sus­peitos da doença foram con­tabi­liza­dos ape­nas na Repúbli­ca Democráti­ca do Con­go, além de 537 mortes.

Brasil

Após o decre­to, o Min­istério da Saúde brasileiro instalou um Cen­tro de Oper­ações de Emergên­cia em Saúde (COE) para coor­denar ações de respos­ta à mpox no país. Segun­do a pas­ta, des­de a primeira emergên­cia glob­al dec­re­ta­da em razão da doença, de 2022 a 2023, a vig­ilân­cia para a mpox se man­teve como pri­or­i­dade. O min­istério infor­mou que já ini­ciou a atu­al­iza­ção das recomen­dações e do plano de con­tingên­cia para a doença no Brasil.

Dados da pas­ta mostram que, em 2024, foram noti­fi­ca­dos 709 casos con­fir­ma­dos ou prováveis de mpox no país, um número clas­si­fi­ca­do pela pas­ta como “sig­ni­fica­ti­va­mente menor” quan­do com­para­do aos mais de 10 mil casos noti­fi­ca­dos em 2022, durante o pico da primeira emergên­cia da doença no Brasil. Des­de 2022, foram reg­istra­dos ain­da 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

Edição: Graça Adju­to

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