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Mundial de natação: Carol Santiago e Cecília Araújo conquistam ouro

Repro­dução: © Dou­glas Magno/CPB/Direitos Reser­va­dos

Brasil garante o total de oito medalhas no penúltimo dia de competição


Pub­li­ca­do em 04/08/2023 — 22:46 Por Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Brasil con­quis­tou mais duas medal­has de ouro nes­ta sex­ta-feira (4), penúl­ti­mo dia do Mundi­al de natação par­alímpi­ca de Man­ches­ter (Inglater­ra). As con­quis­tas vier­am com a potiguar Cecília Araújo, da classe S8 (lim­i­tação físi­co-moto­ra), e com a per­nam­bu­cana Car­ol San­ti­a­go, da classe S12 (baixa visão).

Além dos títu­los de Cecília e Car­ol, o Brasil garan­tiu duas pratas — com a mineira Patrí­cia Pereira, nos 50 met­ros livre da classe S4 (lim­i­tação físi­co-moto­ra), e com o flu­mi­nense Daniel Mendes, nos 50 met­ros livre S6 (lim­i­tação físi­co-moto­ra) — e mais qua­tro bronzes — com a paraense Luci­lene Sousa, nos 100 met­ros livre S12, com o paulista Gabriel Cris­tiano, nos 50 met­ros livre S8, com a gaúcha Susana Schnarn­dorf, nos 50 met­ros livre S3 (lim­i­tação físi­co-moto­ra), e com o reveza­men­to mis­to 4x100 met­ros med­ley 34 pon­tos.

Com estas con­quis­tas o Brasil chegou ao total de 36 pódios no torneio (12 ouros, 10 pratas e 14 bronzes) e ocu­pa a quar­ta colo­cação do quadro de medal­has. A lid­er­ança é da Itália, a Chi­na está em segun­do e a Ucrâ­nia está em ter­ceiro.

O ouro de Cecília foi o segun­do con­quis­ta­do no Reino Unido em um perío­do de 24 horas. Após subir ao lugar mais alto do pódio nos 100 met­ros livre na últi­ma quin­ta-feira (3) ela se sagrou tri­cam­peã mundi­al (Cidade do Méx­i­co, Ilha da Madeira e Man­ches­ter) nos 50 met­ros livre da classe S8 com o tem­po de 30s03, novo recorde das Améri­c­as.

“Fal­taram três cen­tési­mos para eu chegar à mar­ca de 29 segun­dos, que é a min­ha meta. Mas fico feliz porque sei que vou con­seguir em breve. Tive algu­mas fal­has na pro­va. Então, os 29 segun­dos estão den­tro de mim. Esse tem­po é real. Sem­pre quer­e­mos mais, mas ten­ho que agrade­cer por ter feito o mel­hor tem­po da vida e con­quis­ta­do mais um títu­lo”, disse a potiguar.

Já Car­ol San­ti­a­go dis­putou sua sex­ta pro­va em cin­co dias de Mundi­al, subindo ao pódio em todas. Foram qua­tro ouros (100 met­ros livre, costas e bor­bo­le­ta, além dos 50 met­ros livre), uma pra­ta (100 met­ros peito) e um bronze (reveza­men­to 4x100 met­ros med­ley 49 pon­tos). A últi­ma medal­ha doura­da até aqui veio nos 100 met­ros livre, com o recorde da com­petição: 58s87.

“Acordei me sentin­do um pouco mais cansa­da hoje. Con­fes­so que foi mais psi­cológi­co do que fisi­ca­mente. O pro­gra­ma é muito lon­go. Mas, à tarde, já esta­va mais orga­ni­za­da. Comem­o­r­ei com o Léo [Leonar­do Tomasel­lo, téc­ni­co], pois fiz bem a primeira metade da pro­va. Ele me disse que estou no cam­in­ho cer­to e pos­so nadar ain­da mel­hor nos Jogos Par­alímpi­cos de Paris”, expli­cou a per­nam­bu­cana.

Edição: Fábio Lis­boa

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