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Museu do Amanhã reabre ao público neste sábado

Museu do Amanhã inaugura exposição Coronaceno, Reflexões em Tempos de Pandemia, no Rio de Janeiro
Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Museu de Arte Moderna e MAR reabriram nessa quinta-feira


Pub­li­ca­do em 07/05/2021 — 07:30 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

O Museu do Aman­hã, local­iza­do na Praça Mauá, região por­tuária do Rio de Janeiro, reabre as por­tas neste sába­do (8), a par­tir das 10h. Nes­sa quin­ta-feira (6) reabri­ram o Museu de Arte Mod­er­na (MAM) e o Museu de Arte do Rio (MAR). 

“A gente con­seguiu que o secretário de Saúde esten­desse a vaci­nação con­tra a covid-19 até o sába­do, de maneira que ter­e­mos o pos­to que fun­ciona no museu aber­to com vaci­nação”, disse o dire­tor-ger­al do Museu do Aman­hã, Ricar­do Piquet. A insti­tu­ição tem tam­bém um pos­to de testagem, resul­ta­do de parce­ria com a Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz) e o Insti­tu­to D’Or. “Por essa razão, achamos mais seguro abrir no sába­do (8)”, dois dias depois das out­ras insti­tu­ições. As vis­i­tas no sába­do e no domin­go (9) serão gra­tu­itas em comem­o­ração ao Dia das Mães. O intu­ito, afir­mou Piquet, é ofer­e­cer uma visi­ta segu­ra, “para que pos­samos con­tribuir um pouco para esse ambi­ente tão pesa­do que pas­samos nos meses de março e abril”.

Sem bilheteria

Após o dia 9, o fun­ciona­men­to voltará a ser de quin­ta-feira a domin­go, no horário das 10h às 17h. Os ingres­sos voltarão a ser cobra­dos, man­ten­do porém a gra­tu­idade para estu­dantes da rede públi­ca e maiores de 60 anos. Os ingres­sos podem ser adquiri­dos no site www.eventim.com.br. Piquet chamou a atenção para o fato de que será necessário agen­dar um horário para a visi­ta. Não há mais bil­hete­ria no local.

O Museu do Aman­hã reabre com a exposição Coro­na­ceno — Reflexões em tem­pos de pan­demia, inau­gu­ra­da em 4 de março e que ficará aber­ta ao públi­co até 27 de jun­ho. A mostra trará uma novi­dade: um painel com dados atu­al­iza­dos diari­a­mente sobre a covid-19 no país. A mostra pres­ta hom­e­nagem tam­bém aos brasileiros víti­mas da doença, reit­era a importân­cia da ciên­cia para a real­iza­ção de pesquisas e a descober­ta de vaci­nas, além de destacar o papel da cul­tura para acel­er­ar o proces­so de rein­venção e adap­tação à nova real­i­dade.

Segurança sanitária

O Museu do Aman­hã vem adotan­do um rígi­do pro­to­co­lo de segu­rança san­itária des­de a reaber­tu­ra ao públi­co, em setem­bro do ano pas­sa­do. Este ano, em março, a insti­tu­ição fechou nova­mente as por­tas. Além de as vis­i­tas ocor­rerem com horário mar­ca­do e a ven­da de ingres­sos ser ape­nas de for­ma online, é obri­gatório o uso de más­caras den­tro do museu e a capaci­dade de públi­co foi reduzi­da. Atual­mente, são admi­ti­das cer­ca de 300 pes­soas por hora, o que rep­re­sen­ta em torno de 40% da capaci­dade nor­mal (800 pessoas/hora). Ao lon­go de oito horas de fun­ciona­men­to, o museu abri­ga 2,5 mil pes­soas, con­tra as 6 mil admi­ti­das ante­ri­or­mente.

Há medição de tem­per­atu­ra na entra­da, sinal­iza­ção que mostra a neces­si­dade de dis­tan­ci­a­men­to social e totens de álcool gel em lugares estratégi­cos. Além dis­so, o museu tem um mod­er­no sis­tema de fil­tragem de ar. A exposição Coro­na­ceno tem capaci­dade lim­i­ta­da de vis­i­tação para aten­der nor­mas de segu­rança e con­ta com atendi­men­to e ori­en­tação especí­fi­ca de vis­i­tação.

MAR

Museu de Arte do Rio (MAR) reabre ao público.
Museu de Arte do Rio (MAR) reabre ao públi­co.

Repro­dução: Museu de Arte do Rio (MAR) reabre ao públi­co. — Tomaz Silva/Agência Brasil                                                                                          

O Museu de Arte do Rio reabriu nes­sa quin­ta-feira, com cin­co exposições e entra­da gra­tui­ta. Além das mostras que já estavam em car­taz antes da sus­pen­são tem­porária das ativi­dades, em março pas­sa­do, o públi­co poderá vis­i­tar a insta­lação Ban­ca de Jor­nais, de Nel­son Leirn­er, no espaço de exposições da bib­liote­ca. O MAR retor­na com as ativi­dades pres­en­ci­ais, com entra­da gra­tu­itas no perío­do de 6 a 9 de maio, adotan­do tam­bém todas as medi­das de segu­rança recomen­dadas pelas autori­dades san­itárias. Entre essas medi­das estão o uso obri­gatório de más­caras de pro­teção, o dis­tan­ci­a­men­to de, no mín­i­mo, dois met­ros entre os vis­i­tantes e colab­o­radores, além da disponi­bi­liza­ção de álcool gel em diver­sos pon­tos do museu.

O dire­tor e chefe da rep­re­sen­tação da Orga­ni­za­ção dos Esta­dos Ibero-Amer­i­canos (OEI) no Brasil, respon­sáv­el pela gestão do MAR, Raphael Cal­lou, asse­gurou que o equipa­men­to pri­or­iza a saúde do públi­co e de seus colab­o­radores. Segun­do Cal­lou, foi por isso que os gestores decidi­ram pro­mover em março deste ano a inter­rupção tem­porária das ativi­dades pres­en­ci­ais no museu. “Hoje, anun­ci­amos a reaber­tu­ra com o mes­mo com­pro­mis­so de inclusão e democ­ra­ti­za­ção da cul­tura, ofer­e­cen­do gra­tu­idade a todos os vis­i­tantes. Com­preen­demos que o momen­to exige cautela e, nesse proces­so, as medi­das san­itárias pre­ven­ti­vas serão ado­tadas de for­ma rig­orosa”, com­ple­tou.

Além das qua­tro exposições que já estavam em car­taz antes da sus­pen­são tem­porária das ativi­dades (Aline Mot­ta: memória, viagem e águaCasa Car­i­o­caPaulo Wer­neck — Murais para o Rio e Rua!), o MAR apre­sen­tará ao públi­co uma novi­dade, que é a insta­lação Ban­ca de Jor­nais (2007), de Nel­son Leirn­er. Incor­po­ra­da ao acer­vo do museu em 2020, o tra­bal­ho é o primeiro item da Coleção MAR a inte­grar o pro­gra­ma “Leituras da Coleção”. O pro­je­to propõe um diál­o­go entre os acer­vos bib­li­ográ­fi­co e muse­ológi­co da insti­tu­ição e irá eleger uma obra por tem­po­ra­da para ocu­par o espaço expos­i­ti­vo da bib­liote­ca. Durante o perío­do em car­taz, proposições educa­ti­vas e artís­ti­cas serão real­izadas em torno do tra­bal­ho.

O Museu de Arte do Rio fun­cionará de quin­ta-feira a domin­go, em novo horário, das 12h às 18h. A par­tir do dia 10, os ingres­sos voltarão a ser cobra­dos. Eles têm preços de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entra­da), com ven­da nos pilo­tis do museu ou pelo site https://ingressos.museudeartedorio.org.br/.

MAM

Pauta fotográfica no Museu de Arte Moderna de SP - MAM. Exposição O impressionismo e o Brasil. Data: 27/07/2017 Local: São Paulo/SP Foto: Daniel Guimarães/A2IMG

Repro­dução: Museu de Arte Mod­er­na de SP — MAM — Daniel Guimarães/A2IMG/Governo de São Paulo

O Museu de Arte Mod­er­na tam­bém reabriu nes­sa quin­ta-feira (6). A asses­so­ria de impren­sa do museu esclare­ceu que o aces­so ao MAM é per­ma­nen­te­mente gra­tu­ito, com con­tribuição sug­eri­da. O aces­so está lim­i­ta­do a 200 pes­soas por hora.

Os ingres­sos têm val­ores sug­eri­dos de R$ 20 (inteira para adul­tos) e R$ 10 (meia entra­da para idosos, estu­dantes e cri­anças), mas pode-se colab­o­rar com out­ros val­ores, como R$ 5, R$ 50 ou R$ 80. Os ingres­sos podem ser adquiri­dos pelo site www.mam.rio. O museu ofer­ece ao públi­co as exposições Esta­do Bru­toMar­cos Chaves – as ima­gens que nos con­tam e Fay­ga Ostrow­er: for­mações do aves­so.

Às quin­tas e sex­tas-feiras, o horário vai das 13h às 18h e, aos sába­dos e domin­gos, das 10h às 18h.

O aces­so às exposições do museu se encer­ra às 17h30, meia hora antes do horário de fechamen­to. Os pro­to­co­los de segu­rança do MAM do Rio incluem medição de tem­per­atu­ra dos colab­o­radores e do públi­co na entra­da, sinal­iza­ção de dis­tan­ci­a­men­to, uso de tapetes san­i­ti­zantes, uso obri­gatório de más­caras, dis­posição de totens de álcool em gel em todos os espaços. Não é per­mi­ti­da a entra­da de pes­soas que apre­sen­tem sin­tomas como tosse, coriza, febre aci­ma de 37,5⁰ ou fal­ta de ar.

Edição: Graça Adju­to

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