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Natação traz mais dois pódios e deixa Brasil perto da 400ª medalha

Repro­dução: © Lídia Cruz: Dou­glas Magno/CPB

Lídia Cruz e revezamento 4x100 S14 somaram mais dois bronzes


Publicado em 01/09/2024 — 16:46 Por Igor Santos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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Neste domin­go (1º), a natação brasileira teve seu dia menos pro­du­ti­vo até ago­ra nos Jogos Par­alímpi­cos de Paris. No entan­to, não fal­taram con­quis­tas. Foram dois bronzes, um com Lídia Cruz nos 150 met­ros med­ley SM4 e um com o reveza­men­to 4x100 livre S14. Com estes dois pódios, o Brasil chega a 399 medal­has na história dos Jogos.

A medal­ha de Lídia foi con­quis­ta­da com muito esforço. Na classe SM4, para atle­tas com defi­ciên­cias físi­co-motoras, a nadado­ra de Duque de Cax­i­as, prestes a com­ple­tar 26 anos na próx­i­ma quar­ta-feira (4), fez uma pro­va de recu­per­ação, arran­can­do para o pódio nos últi­mos 50 met­ros, em que nadou no esti­lo livre. Ela ter­mi­nou com o tem­po de 2min57s16, novo recorde das Améri­c­as. O ouro ficou com a alemã Tan­ja Scholz e a pra­ta com Natali­ia Butko­va, que com­pete sob ban­deira neu­tra. O bronze em Paris foi a primeira medal­ha da car­reira de Lídia em Par­alimpíadas.

Mais tarde, no reveza­men­to 4x100 livre classe S14, para atle­tas com defi­ciên­cia int­elec­tu­al, o Brasil viveu nova­mente fortes emoções. O reveza­men­to começou com Arthur Xavier Ribeiro. Na sequên­cia, Gabriel Ban­deira imprim­iu um forte rit­mo e chegou a ocu­par a lid­er­ança. Na parte final da pro­va, quan­do Beat­riz Borges Carneiro e Ana Karoli­na Soares caíram na água, a Grã-Bre­tan­ha abriu van­tagem na pon­ta e a Aus­trália, que colo­cou um homem para fechar o reveza­men­to, tirou a difer­ença e pas­sou o Brasil, ter­mi­nan­do em segun­do. A equipe brasileira fechou com o tem­po de 3min47s49, novo recorde das Améri­c­as.

Nas out­ras finais do domin­go, Phe­lipe Rodrigues ter­mi­nou em quar­to nos 100 met­ros livre S10, Patrí­cia Pereira foi a oita­va na mes­ma pro­va de Lídia Cruz, Rober­to Alcalde Rodriguez foi o sex­to nos 100 met­ros peito SB5, mes­mo resul­ta­do de Laila Suzi­gan na ver­são fem­i­ni­na da pro­va.

Quem tam­bém dis­putou final foi Gabriel Araújo, o Gabrielz­in­ho. Ele ter­mi­nou em quar­to lugar nos 150 med­ley S3. Gabriel foi o úni­co atle­ta da classe S2 (que tem um grau de lim­i­tação físi­co-moto­ra maior que os atle­tas da S3) a par­tic­i­par da final, mes­mo assim ter­mi­nan­do à frente de out­ros qua­tro atle­tas da classe ime­di­ata­mente aci­ma da sua. O tem­po de Gabrielz­in­ho (3min14s02) é o novo recorde mundi­al para atle­tas da S2 nes­ta pro­va, superan­do a mar­ca ante­ri­or, esta­b­ele­ci­da pelo próprio Gabriel na man­hã deste domin­go, durante as elim­i­natórias.

Edição: Car­oli­na Pimentel

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