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Nível de dióxido de carbono no ar é o maior desde início das medições

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Repro­du­ção: © Athit Perawongmetha/Reuters/direitos reser­va­dos

Taxa é a mais alta em 63 anos, mostra indicador


Publi­ca­do em 08/06/2021 — 06:00 Por Sha­ron Berns­tein — Repór­ter da Reu­ters — Lon­dres

Reuters

 Ape­sar de uma imen­sa redu­ção nos des­lo­ca­men­tos e ati­vi­da­des comer­ci­ais nos meses de pan­de­mia, a quan­ti­da­de de car­bo­no na atmos­fe­ra ter­res­tre em maio che­gou ao mai­or nível já regis­tra­do na his­tó­ria moder­na, mos­trou um indi­ca­dor glo­bal divul­ga­do nes­sa segun­da-fei­ra (7).

Cien­tis­tas da Agên­cia Naci­o­nal Oceâ­ni­ca e Atmos­fé­ri­ca (NOAA, na sigla em inglês) e do Ins­ti­tu­to Scripps de Oce­a­no­gra­fia, da Uni­ver­si­da­de da Cali­fór­nia em San Die­go, dis­se­ram que as des­co­ber­tas, que foram tira­das a par­tir da quan­ti­da­de de dió­xi­do de car­bo­no (CO2) no ar, no obser­va­tó­rio cli­má­ti­co da NOAA em Mau­na Loa, no Havaí, são de que a taxa é a mais alta des­de o iní­cio das medi­ções há 63 anos.

A medi­ção, bati­za­da de cur­va de Kee­ling em home­na­gem a Char­les David Kee­ling, o cien­tis­ta que come­çou a ras­tre­ar o dió­xi­do de car­bo­no naque­le local em 1958, é um padrão de refe­rên­cia para o nível de car­bo­no na atmos­fe­ra.

Os ins­tru­men­tos no obser­va­tó­rio da NOAA, que fica no topo de uma mon­ta­nha, regis­tra­ram 419 par­tes de dió­xi­do de car­bo­no por milhão no mês pas­sa­do, mais do que as 417 par­tes por milhão regis­tra­das em maio de 2020.

Como o dió­xi­do de car­bo­no é um impor­tan­te fator na pro­mo­ção de mudan­ças cli­má­ti­cas, as des­co­ber­tas mos­tram que redu­zir com­bus­tí­veis fós­seis, des­ma­ta­men­to e outras prá­ti­cas que levam a emis­sões de car­bo­no pre­ci­sam ser pri­o­ri­da­de para evi­tar con­sequên­ci­as catas­tró­fi­cas, afir­ma Pie­ter Tans, cien­tis­ta do Labo­ra­tó­rio de Moni­to­ra­men­to Glo­bal da NOAA, em um rela­tó­rio sobre as emis­sões.

“Esta­mos adi­ci­o­nan­do cer­ca de 40 bilhões de tone­la­das métri­cas de CO2 polu­en­te na atmos­fe­ra por ano”, escre­veu Tans. “Isso é uma mon­ta­nha de car­bo­no que cava­mos da Ter­ra, quei­ma­mos, e lan­ça­mos à atmos­fe­ra em for­ma de CO2, ano após ano”.

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