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Nível de rios do país deve continuar baixo nesta semana

Brasília - Lago da barragem de Santo Antonio do Descoberto, que abastece boa parte das cidades satélite da capital, está com o nível de água bem abaixo do esperado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Repro­dução: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A previsão é do Operador Nacional do Sistema Elétrico


O nív­el dos rios que abaste­cem as hidrelétri­c­as deve con­tin­uar abaixo da média históri­ca nes­ta sem­ana, segun­do pre­vê o Oper­ador Nacional do Sis­tema Elétri­co (ONS). De acor­do com o relatório da insti­tu­ição, todas as regiões do país apre­sen­tam os reser­vatórios com níveis abaixo da média históri­ca, sendo as regiões Sul, Cen­tro-Oeste e Sud­este com a situ­ação mais del­i­ca­da.

A pre­visão é que a região Sud­este, em con­jun­to com a Cen­tro-Oeste, ter­minem o mês de jul­ho com os reser­vatórios em 26% da capaci­dade. Ou seja, quase um quar­to do total. Já a região Sul deve ficar com os reser­vatórios com 45% da capaci­dade. Enquan­to isso, o Nordeste deve ter­mi­nar o mês com 53% da capaci­dade e a região Norte com 80% dos reser­vatórios cheios.

Em entre­vista a jor­nal­is­tas estrangeiros, o min­istro de Minas e Ener­gia, Ben­to Albu­querque, comen­tou a crise hídri­ca no Brasil. “A crise hídri­ca não ocorre só aqui no Brasil. Isso evi­den­te­mente é um proces­so de mudança climáti­ca. E temos que con­sid­er­ar que a crise hídri­ca não está gen­er­al­iza­da no Brasil. Ela está con­cen­tra­da par­tic­u­lar­mente na região Cen­tro-Oeste e no Sud­este que con­cen­tram 70% da capaci­dade de armazena­men­to”, disse o min­istro.

Esti­ma-se que o regime de chu­vas do país neste ano seja o menor dos últi­mos 90 anos. O gov­er­no, inclu­sive, lançou uma cam­pan­ha para o con­sumo con­sciente de água e luz, mas descar­tou a pos­si­bil­i­dade de raciona­men­to.

O ONS pre­vê que o con­sumo de ener­gia deve crescer 3,7% este mês em relação a jul­ho do ano pas­sa­do. Essa alta é asso­ci­a­da aos cresci­men­tos das ativi­dades do comér­cio, serviços e tam­bém da pro­dução indus­tri­al.

Além dis­so, o ONS estip­u­lou que o cus­to mar­gin­al de oper­ação, que é o val­or gas­to para aten­der a pro­dução da ener­gia, deve ser de R$ 1.030 por megawatts hora, um aumen­to de 7% em relação à sem­ana pas­sa­da. Difer­ença que pode ser expli­ca­da pelo aumen­to do con­sumo de ener­gia ger­a­da pelas ter­melétri­c­as, que cus­tam mais caro.

Ouça na Radioagência Nacional

Edição: Kel­ly Oliveira

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