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Nova linha de transmissão escoará energias eólica e solar para Sudeste

Repro­dução:  © Divulgação/MME

Captação de energia solar cresceu 200% em três anos, afirmou ministro


Pub­li­ca­do em 12/09/2021 — 15:32 Por Agên­cia Brasil* — Brasília

O gov­er­no fed­er­al inau­gurou, neste sába­do (11), uma lin­ha de trans­mis­são que facil­i­tará o escoa­men­to da ener­gia ger­a­da na Região Nordeste, em usi­nas eóli­cas e solares, para o Sud­este e o Cen­tro-Oeste, preser­van­do o uso de usi­nas hidrelétri­c­as, forte­mente atingi­das pela escassez hídri­ca. O even­to de inau­gu­ração ocor­reu em Janaú­ba (MG), com a pre­sença do min­istro de Minas e Ener­gia, Ben­to Albu­querque, do dire­tor-ger­al da Agên­cia Nacional de Ener­gia Elétri­ca (Aneel), André Pepi­tone, e do dire­tor-ger­al do Oper­ador Nacional do Sis­tema Elétri­co (ONS), Luiz Car­los Cioc­chi.

O empreendi­men­to da empre­sa Tae­sa (Trans­mis­so­ra Aliança de Ener­gia Elétri­ca) foi entregue, segun­do o gov­er­no, com cin­co meses de ante­cedên­cia e rece­beu R$ 1 bil­hão em inves­ti­men­tos. A lin­ha tem capaci­dade de trans­porte de 1,6 mil megawatts (MW), ener­gia sufi­ciente para o con­sumo de 5 mil­hões de pes­soas.

“Como cidadão e min­istro, fico orgul­hoso em apre­ciar empreendi­men­tos como esse. A ger­ação solar cresceu 200% nos últi­mos três anos no Brasil. São inves­ti­men­tos vul­tosos”, desta­cou Ben­to Albu­querque.

Construção

A con­strução do empreendi­men­to Janaú­ba é resul­ta­do do Leilão 013/2015, pro­movi­do pela Aneel, e per­mite futuras expan­sões no sis­tema. A lin­ha fará a inte­gração dos sis­temas de trans­mis­são de ener­gia elétri­ca dos esta­dos da Bahia e Minas Gerais, com duas lin­has de trans­mis­são e três subestações, em um per­cur­so de 542 quilômet­ros (km) de exten­são.

“Essa lin­ha inau­gu­ra­da hoje é de fun­da­men­tal importân­cia para esse perío­do de escassez hídri­ca, pelo fato de aumen­tar em 25% a capaci­dade de o Nordeste trans­mi­tir ener­gia para o Sud­este, assim podemos preser­var as águas das hidrelétri­c­as”, afir­mou André Pepi­tone, da Aneel.

A nova lin­ha de Janaú­ba é for­ma­da por dois tre­chos. Um partin­do da Subestação (SE) Pira­po­ra 2 até SE Janaú­ba 3 (238 km) e out­ro sain­do de Janaú­ba 3 até SE Bom Jesus da Lapa II (304 km). Nesse tra­je­to são 26 trav­es­sias ao lon­go da rede, pas­san­do por três subestações (Pira­po­ra 2, Janaú­ba 3 e Bom Jesus da Lapa 2), todas com ten­são máx­i­ma de 500 kV. Segun­do o MME, entre os prin­ci­pais números, a obra con­tou com mais de 30 mil met­ros cúbi­cos de con­cre­to, mais de 12 mil toneladas de estru­tu­ra, mais de 12,5 mil toneladas de cabos con­du­tores.

*Com infor­mações do Min­istério de Minas e Ener­gia

Edição: Nélio Neves de Andrade

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