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Novo presidente deve priorizar educação e emprego, dizem adolescentes

Repro­dução: © Agên­cia Brasil

Pesquisa da Agenda 227 ouviu mais de 900 jovens em todo o país


Pub­li­ca­do em 24/09/2022 — 11:13 Por Agên­cia Brasil — São Paulo

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O próx­i­mo pres­i­dente brasileiro deve dar pri­or­i­dade a políti­cas de edu­cação e de ger­ação de emprego e ren­da, dis­ser­am quase mil jovens com idade entre 15 e 21 anos que par­tic­i­param de gru­pos de dis­cussão real­iza­dos pela Agen­da 227, movi­men­to da sociedade civ­il.

Para eles, o futuro pres­i­dente deve inve­stir na qual­i­dade de ensi­no, val­orizar os pro­fes­sores e mel­ho­rar a infraestru­tu­ra nas esco­las, além de incluir ini­cia­ti­vas de com­bate à dis­crim­i­nação e inve­stir de for­ma urgente em pro­gra­mas de emprego e de ger­ação de ren­da para aque­les que con­cluíram o ensi­no médio. Os jovens tam­bém defen­d­em igual­dade de opor­tu­nidades para todos.

Os par­tic­i­pantes das dis­cussões da Agen­da 227 sus­ten­tam ain­da que o próx­i­mo pres­i­dente deve com­bat­er efe­ti­va­mente o tra­bal­ho infan­til e pre­venir a vio­lên­cia. Para eles, as maiores vio­lações aos dire­itos dos jovens são reg­istradas na edu­cação e ocor­rem tam­bém com a explo­ração da mão de obra infan­til e a dis­crim­i­nação, na segu­rança públi­ca e na saúde. Muitos lem­bram aque­les que pre­cisam deixar de estu­dar para tra­bal­har e aju­dar no sus­ten­to da casa.

“Os ado­les­centes e jovens deman­dam com urgên­cia medi­das que garan­tam edu­cação de qual­i­dade, inclu­si­va e sem dis­crim­i­nação. É pre­ciso ouvi-los e garan­tir seus dire­itos fun­da­men­tais, como a Agen­da 227 tem defen­di­do jun­to aos pres­i­den­ciáveis”, disse Mar­cus Fuchs, que é mem­bro do grupo exec­u­ti­vo do movi­men­to.

Para com­bat­er a vio­lên­cia, os entre­vis­ta­dos sug­eri­ram que sejam cri­a­dos espaços comu­nitários de acol­hi­men­to e de garan­tia de pro­teção para cri­anças e ado­les­centes, além de ini­cia­ti­vas que os amparem em casos de aban­dono e de vio­lên­cia domés­ti­ca.

Segun­do o coor­de­nador do pro­gra­ma Cidada­nia de Ado­les­centes do Fun­do das Nações Unidas para a Infân­cia (Unicef) no Brasil, Mario Volpi, a pesquisa ressalta ain­da o inter­esse da juven­tude de faz­er parte da gestão públi­ca.

“A con­sul­ta evi­den­ciou que ado­les­centes e jovens estão aten­tos ao que está acon­te­cen­do no país e querem se enga­jar, ter par­tic­i­pação na políti­ca e na sociedade.” A pesquisa mostra ain­da que os jovens pre­cisam ser ouvi­dos pelos gestores, que jovens estão ace­nan­do para os can­didatos à Presidên­cia da Repúbli­ca que é o foco na edu­cação é pri­mor­dial”, disse Volpi, em nota.

Par­tic­i­param do estu­do, real­iza­do nos meses de abril e maio, 947 ado­les­centes e jovens de várias regiões brasileiras. A pesquisa foi con­duzi­da pelo Grupo de Tra­bal­ho de Profis­sion­al­iza­ção e Aces­so ao Mun­do do Tra­bal­ho da Agen­da 227, com­pos­to pelo Unicef, Améri­ca Solidária, Insti­tu­to Aliança com o Ado­les­cente e Rede Cidadã.

O resul­ta­do dos gru­pos de dis­cussão vai com­ple­men­tar o Plano País para a Infân­cia e a Ado­lescên­cia e o site https://agenda227.org.br/propostas/, doc­u­men­to com 148 pro­postas que foi entregue aos can­didatos à Presidên­cia da Repúbli­ca.

Edição: Nádia Fran­co

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