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Número de pessoas internadas com covid-19 aumenta 28% em SP

Repro­dução: © REUTERS/Wolfgang Rattay/Direitos Reser­va­dos

Dados são da plataforma desenvolvida pela USP e pela Unesp


Pub­li­ca­do em 08/10/2023 — 10:42 Por Bruno Boc­chi­ni — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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Dados da Info Track­er, platafor­ma desen­volvi­da pela Uni­ver­si­dade de São Paulo (USP) e pela Uni­ver­si­dade Estad­ual Paulista (Une­sp), mostram que o número de pacientes inter­na­dos no esta­do de São Paulo com covid-19, ou com a sus­pei­ta da doença, aumen­tou 27,6% em um perío­do de 14 dias: em 19 de setem­bro eram 702 inter­na­dos, quan­ti­dade que aumen­tou para 896 em 3 de out­ubro – data da últi­ma atu­al­iza­ção da platafor­ma.

Em 2023, a maior quan­ti­dade de inter­na­dos ocor­reu em março, quan­do o número super­ou dois mil pacientes. No iní­cio de agos­to, o esta­do reg­istrou a menor quan­ti­dade de inter­na­dos, pouco mais de 400. No auge da pan­demia de covid-19, em março de 2021, as inter­nações cau­sadas pela covid-19 chegaram a mais de 30 mil em SP.

“De uma for­ma ger­al, [a ele­vação dos casos nas últi­mas sem­anas] é pre­ocu­pante, mas tam­bém não é um dado para que a gente pos­sa se alar­mar. Ou seja, com­para­do com as situ­ações ante­ri­ores, como ago­ra em março de 2023, a gente não está na mes­ma situ­ação críti­ca”, desta­cou o pesquisador Wal­lace Casaca, coor­de­nador do Info Track­er.

“No cenário de ago­ra, emb­o­ra a gente ten­ha um cresci­men­to do con­tá­gio, a pop­u­lação está dev­i­da­mente imu­niza­da, as vaci­nas aju­daram bas­tante a frear o avanço da doença”, acres­cen­tou.

De acor­do com o pesquisador, nas últi­mas sem­anas há uma ascen­são na trans­mis­são de covid-19 no Brasil, o que já ocorre na região Sud­este, cresci­men­to que dev­erá chegar às demais regiões do país nas próx­i­mas sem­anas. O aumen­to dos casos, segun­do ele, está sendo cau­sa­do por novas sub vari­antes da doença.

“A gente está ten­do um avanço dos casos que estão ocor­ren­do por con­ta do surg­i­men­to da intro­dução de novas sub­vari­antes aqui no ter­ritório nacional. Temos sub­vari­antes cir­cu­lan­do que são muito agres­si­vas do pon­to de vista de con­t­a­m­i­nação”, aler­tou.

O pesquisador ressaltou que a doença não deve ser min­i­miza­da e que as pre­cauções, como a vaci­nação em dia e o uso de más­caras em ambi­entes fecha­dos, onde haja a pre­sença de muitas pes­soas, devem ser man­ti­das.

Edição: Sab­ri­na Craide

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