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ONG oferece oficinas de criação artística para pessoas LGBTQIA+

Repro­dução: © Fabio Rodrigues-Pozze­bom/ Agên­cia Brasil

Inscrições para 100 vagas começam nesta segunda-feira


Pub­li­ca­do em 23/04/2023 — 10:20 Por Ana Cristi­na Cam­pos — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Começam nes­ta segun­da-feira (24) as inscrições para a ter­ceira edição do Trapézio Cul­tur­al, pro­je­to que visa pro­mover a arte LGBTQIA+. Serão ofic­i­nas gra­tu­itas de arte urbana, drag, poe­sia e ilus­tração. As ofic­i­nas ocor­rem em maio e jun­ho nas zonas Norte (Maré e Tiju­ca), Sul (Rocin­ha), Oeste (Praça Seca) e no Cen­tro da cap­i­tal flu­mi­nense.

A ini­cia­ti­va é da Cas­in­ha, ONG com atu­ação na cul­tura e edu­cação para a pop­u­lação LGBTQIA+ des­de 2017.

As inscrições para as ofic­i­nas serão disponi­bi­lizadas por meio de for­mulário online. A pri­or­i­dade será para pes­soas LGBTQIA+ em situ­ação de vul­ner­a­bil­i­dade, sobre­tu­do pes­soas trans e pre­tas. O link será disponi­bi­liza­do nas redes soci­ais da Cas­in­ha. O Insta­gram é @casinhaacolhida.

Esta será a primeira edição pres­en­cial do Trapézio Cul­tur­al. A pro­dução é via­bi­liza­da com fomen­to do FOCA, edi­tal da Sec­re­taria Munic­i­pal de Cul­tura da Prefeitu­ra do Rio de Janeiro. Segun­do a orga­ni­za­ção, os locais das ofic­i­nas foram escol­hi­dos de for­ma a con­tem­plar públi­cos de difer­entes regiões per­iféri­c­as da cidade.

A ofic­i­na de drag será no Cen­tro de Refer­ên­cia LGBTI+ da Maré, a de Poe­sia LGBTQIAP+ será real­iza­da na Esco­la de Músi­ca da Rocin­ha, a ofic­i­na de vogue (dança), no Cen­tro Core­ográ­fi­co da Tiju­ca. A ofic­i­na de arte urbana ocor­rerá no Cen­tro Cul­tur­al Pro­fes­so­ra Dyla Sylvia de Sá, Praça Seca. No Museu de Arte do Rio (MAR), acon­te­cerá a ofic­i­na de ilus­tração. As inscrições são para 100 vagas no total, 20 inscritos por ofic­i­na.

A coor­de­nado­ra ger­al de pro­je­tos da ONG, Andrea Pech, cel­e­bra a real­iza­ção da ter­ceira edição do pro­je­to socio­cul­tur­al. “A Cas­in­ha sem­pre acred­i­tou que a cul­tura é uma poderosa fer­ra­men­ta de trans­for­mação social. Através da cul­tura, abri­mos um espaço de tro­ca sobre os dire­itos da comu­nidade LGBTQIAP+. E o Trapézio vem com esse obje­ti­vo, não ape­nas de pro­por­cionar novos con­hec­i­men­tos para nos­sa pop­u­lação aten­di­da, mas tam­bém de ser uma platafor­ma de tro­ca que fomen­ta a pro­dução da nos­sa comu­nidade”, disse ela em nota.

Andrea desta­cou ain­da a importân­cia da real­iza­ção do Trapézio Cul­tur­al em regiões per­iféri­c­as do Rio e com a par­tic­i­pação de oficineiros destes ter­ritórios. “A Cas­in­ha, neste e em out­ros pro­je­tos, luta pelo dire­ito à cul­tura da pop­u­lação LGBTQIAP+ e, por isso, pro­move­mos o aces­so dessas pes­soas aos espaços de cul­tura. Ati­var os espaços de cul­tura per­iféri­cos e mobi­lizar agentes locais nesse proces­so é pro­mover a inclusão no âmbito cul­tur­al”, acres­cen­tou.

Edição: Ake­mi Nita­hara

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