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Operação combate esquema de importação ilegal de mercadorias

Repro­dução: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Participam da ação Corisco Turbo 250 policiais federais


Publicado em 10/07/2024 — 08:25 Por Paula Laboissière — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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A Polí­cia Fed­er­al (PF) e a Recei­ta Fed­er­al defla­graram nes­ta quar­ta-feira (10) a Oper­ação Corisco Tur­bo, com o obje­ti­vo de des­man­te­lar orga­ni­za­ção crim­i­nosa respon­sáv­el por impor­tar ile­gal­mente grandes quan­ti­dades de mer­cado­rias de origem estrangeira sem paga­men­to de trib­u­tos.

Cer­ca de 250 poli­ci­ais fed­erais e 100 servi­dores da Recei­ta Fed­er­al cumprem, ao todo, 51 man­da­dos de bus­ca e apreen­são, 25 ordens de seque­stro de bens imóveis e 42 ordens de seque­stro de veícu­los, além do blo­queio de R$ 280 mil­hões nas con­tas dos alvos da oper­ação. As ações acon­te­cem em São Paulo, Goiás, no Paraná, em San­ta Cata­ri­na, no Maran­hão, Rio Grande do Norte e Dis­tri­to Fed­er­al.

Em nota, a PF infor­mou que os man­da­dos foram expe­di­dos pelo Juí­zo da 12ª Vara Fed­er­al do Dis­tri­to Fed­er­al, que tam­bém deter­mi­nou medi­das caute­lares em des­fa­vor dos prin­ci­pais inves­ti­ga­dos, como proibição de se ausentarem do país, entre­ga dos pas­s­aportes em 24 horas, proibição de se ausentarem do municí­pio de domicílio, com­parec­i­men­to men­sal ao Juí­zo Fed­er­al para infor­mar suas ativi­dades e proibição de man­terem con­ta­to uns com os out­ros.

“As inves­ti­gações apon­tam que a orga­ni­za­ção crim­i­nosa se sub­di­vidia em núcleos respon­sáveis pela nego­ci­ação e ven­da de pro­du­tos eletrôni­cos, transporte/armazenamento, con­sti­tu­ição de empre­sas fic­tí­cias, envio de din­heiro para o exte­ri­or e recep­tação dos pro­du­tos para reven­da em comér­cio.”

Ain­da de acor­do com a cor­po­ração, os inves­ti­gadores tam­bém encon­traram indí­cios de lavagem de din­heiro e evasão de divisas por meio de doleiros e de trans­fer­ên­cia de crip­to­moedas. “Há indí­cios da remes­sa ile­gal de mais de R$ 1,6 bil­hão ao exte­ri­or, esti­man­do-se que foram inter­nal­iza­dos no país mais de 500 mil tele­fones celu­lares pela orga­ni­za­ção crim­i­nosa nos últi­mos cin­co anos”.

Os sus­peitos, segun­do a PF, devem respon­der pelos crimes de fal­si­dade ide­ológ­i­ca, descam­in­ho, evasão de divisas, lavagem de din­heiro e orga­ni­za­ção crim­i­nosa, com penas máx­i­mas que podem chegar a 37 anos de reclusão.

Edição: Graça Adju­to

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