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Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões

Reforço de policiamento priorizou regiões com maior fluxo de turistas

Guil­herme Jerony­mo — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 08/02/2025 — 17:09
São Paulo
Inauguração da nova sede da Companhia de Força Tática do 7º Batalhão Metropolitano Inauguração da nova sede da Companhia de Força Tática do 7º Batalhão Metropolitano. Local: Rua Vitória, 490 - República / São Paulo - SP - Data: 01/02/2024. Foto: Alex Fernandes / Governo do Estado de SP
Repro­dução: © Alex Fer­nan­des / Gov­er­no do Esta

O gov­er­no de São Paulo divul­gou neste sába­do (8) o bal­anço da Oper­ação Verão, que teve o obje­ti­vo de reforçar o poli­ci­a­men­to osten­si­vo em todo o litoral paulista e foi encer­ra­da na sex­ta-feira (7). Segun­do a Polí­cia Mil­i­tar (PM), os rou­bos na região tiver­am uma que­da de 25% na com­para­ção com a edição ante­ri­or da oper­ação.

O gov­er­no estad­ual comem­o­rou ain­da o aumen­to de 33% nas prisões real­izadas na região. Segun­do o bal­anço, a Polí­cia Mil­i­tar deteve 713 pes­soas em todo o litoral paulista, 33% a mais do que as 537 prisões real­izadas em 2023–2024, dos quais 241 alvos eram procu­ra­dos pela Justiça.

A ação foi ini­ci­a­da em 18 de dezem­bro. Segun­do o gov­er­no do esta­do, oper­ações como a Escu­do e a Verão são medi­das que per­mitem o deslo­ca­men­to excep­cional de efe­ti­vo e o empen­ho de recur­sos extras de paga­men­to e custeio.

Emb­o­ra seja usa­da des­de out­ras gestões, a fer­ra­men­ta tomou lugar de destaque com a Sec­re­taria de Segu­rança Públi­ca do Esta­do de São Paulo sob o coman­do de Guil­herme Der­rite, tit­u­lar da pas­ta des­de o começo da gestão Tar­cí­sio de Fre­itas, e coin­cide com aumen­tos expres­sivos de con­fron­tos vio­len­tos e de mortes de poli­ci­ais e civis.

A Oper­ação Verão 2023–2024 foi mar­ca­da pela alta de mortes no Guaru­já, litoral sul do esta­do.

A cidade e out­ras da Baix­a­da San­tista como San­tos, São Vicente e Pra­ia Grande tiver­am reg­istro de 56 mortes em con­fron­tos com a polí­cia durante a vigên­cia da ação na tem­po­ra­da pas­sa­da, o que motivou denún­cias de desre­speito aos dire­itos humanos. Ao menos cin­co poli­ci­ais que atu­aram em 2023/2024 respon­dem a proces­sos por homicí­dio e out­ros crimes.

“Os números da oper­ação foram um suces­so. É um indica­ti­vo de que as vidas das pes­soas estão sendo sal­vas. Os cidadãos que vêm pas­sar suas férias no litoral têm e terão a Polí­cia Mil­i­tar como seus guardiões”, disse o coman­dante-ger­al da Polí­cia Mil­i­tar, coro­nel Cás­sio Araújo de Fre­itas, durante o even­to de encer­ra­men­to da oper­ação no Guaru­já.

O número de motos e car­ros recu­per­a­dos pas­sou de 47 para 91, e as apreen­sões de dro­gas cresce­r­am 9%, de 102 para 111 qui­los.

As equipes aten­der­am 16 cidades, tiver­am o reforço de 377 viat­uras e de três aeron­aves do Coman­do de Avi­ação da Polí­cia Mil­i­tar no perío­do.

Bombeiros atu­aram na pre­venção de aci­dentes aquáti­cos.

A Oper­ação Verão tam­bém deslo­cou bombeiros mil­itares e cer­ca de 321 guar­da-vidas para aten­derem aos ban­his­tas. Hou­ve 1,5 mil atendi­men­tos em situ­ações de risco para afoga­men­to. Ao menos 36 tur­is­tas, parte deles ban­his­tas, perder­am suas vidas nas águas entre dezem­bro de 2024 e janeiro de 2025. Na tem­po­ra­da pas­sa­da, foram 50.

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