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Orquestra da Petrobras e Monobloco se unem para baile sinfônico no Rio

Repro­dução: © Páprica/Divulgação

Apresentação levará ao público clássicos do carnaval neste sábado


Pub­li­ca­do em 17/02/2024 — 13:43 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Pela ter­ceira vez, a Orques­tra Petro­bras Sin­fôni­ca se jun­ta ao Monoblo­co para a real­iza­ção do Baile Sin­fôni­co, na Fundição Pro­gres­so, levan­do clás­si­cos do car­naval a este sába­do (17) das campeãs que encer­ra o car­naval 2024 no Rio de Janeiro. Sob a regên­cia do mae­stro Felipe Praz­eres, o show­cer­to, mis­tu­ra de show e con­cer­to, vai ani­mar o públi­co a par­tir das 20h30. Os ingres­sos podem ser adquiri­dos na inter­net e no sita do local da apre­sen­tação, a Fundição.

O mae­stro Felipe Praz­eres desta­ca que a Orques­tra Petro­bras Sin­fôni­ca não podia ficar de fora da ani­mação que ocorre na cidade do Rio no car­naval e que é fonte de inves­ti­men­tos para o esta­do e o país. “Ago­ra, a gente está retoman­do essa parce­ria e a par­tic­i­pação da orques­tra, que tem de faz­er parte do que acon­tece no nos­so país, na nos­sa cidade, na cul­tura, nos cos­tumes. E a gente não podia ficar de fora do car­naval”, ressaltou, em entre­vista à Agên­cia Brasil.

Felipe Praz­eres desta­cou que a junção com o Monoblo­co, um dos grandes blo­cos de rua do Rio, se deu muito pelo fato de a Fundição Pro­gres­so ser a sede de ensaios da Orques­tra Petro­bras Sin­fôni­ca e rece­ber o Monoblo­co há muitos anos. “Eles min­is­tram alguns cur­sos de per­cussão lá. Por isso, essa junção foi muito orgâni­ca“. Segun­do o mae­stro, como os instru­men­tos da orques­tra ficam na Fundição, a atu­ação con­jun­ta com o Monoblo­co facili­ta a logís­ti­ca.

Vanguarda

“A gente toca todos os repertórios”, desta­cou Praz­eres, expli­can­do que a orques­tra pode estar aber­ta para qual­quer man­i­fes­tação musi­cal. “Então, a gente já foi no rock, no pop, no reg­gae, no ser­tane­jo, toca muito sam­ba tam­bém. Já faz parte do DNA da Petro­bras Sin­fôni­ca se mis­tu­rar e faz­er com que uma orques­tra sin­fôni­ca seja uma coisa nor­mal para as pes­soas que veem e não algo pom­poso, como se colo­cou em algum momen­to do sécu­lo pas­sa­do, como se estivesse em um lugar inat­ingív­el, quan­do é jus­ta­mente o con­trário. A gente quer que a sociedade perce­ba que uma orques­tra sin­fôni­ca faz parte do nos­so cotid­i­ano, das nos­sas vidas”.

O show­cer­to vai com­bi­nar sam­ba, bossa nova, march­in­has de car­naval, for­ró e músi­ca clás­si­ca em um úni­co espetácu­lo. Canções como Car­in­hoso, Cidade Mar­avil­hosa, Ban­ho de Cheiro, Jura, Chega de Saudade, Yes nós temos banana, Taj Mahal, Homem com H, Min­ha jan­ga­da, Blo­co na rua, Batuque, Peque­na Ser­e­na­ta Notur­na vão ani­mar os foliões. “Ou seja, a gente faz um mix do repertório do próprio Monoblo­co tam­bém, ago­ra com ver­sões orquestradas”, disse Praz­eres. E com­ple­tou: “Em algum momen­to, o Monoblo­co entra jun­to e a gente faz essa brin­cadeira com a músi­ca de con­cer­to, o sam­ba, o car­naval, com a per­cussão”. A noite terá ain­da a par­tic­i­pação da DJ Nicole Nan­des e do Blo­co 442.

Orquestra

Com 49 anos de existên­cia, a Orques­tra Petro­bras Sin­fôni­ca  foi cri­a­da pelo mae­stro Arman­do Praz­eres e se fir­mou como ente cul­tur­al que expres­sa a plu­ral­i­dade da músi­ca brasileira e tran­si­ta flu­ente­mente por dis­tin­tos esti­los e lin­gua­gens. Tem como dire­tor artís­ti­co e mae­stro tit­u­lar Isaac Karabtchevsky, o mais respeita­do regente brasileiro e nome con­sagra­do no panora­ma inter­na­cional.

Edição: Aline Leal

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