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Ouro de Fernanda Yara encabeça dia de conquistas do atletismo

Repro­dução: © Foto Mar­cel­lo Zambra/CPB

Modalidade trouxe cinco pódios para o Brasil neste sábado em Paris


Publicado em 31/08/2024 — 17:49 Por Igor Santos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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O cur­rícu­lo do atletismo mostra que o esporte é o que mais trouxe medal­has para o Brasil na história dos Jogos Par­alímpi­cos. Neste sába­do (31), os atle­tas da modal­i­dade fiz­er­am jus à fama e, de uma taca­da só, acres­cen­taram mais cin­co a essa con­ta, chegan­do a um total de 180.

O destaque no segun­do dia de com­petições de atletismo foi a pro­va dos 400 met­ros classe T47, para atle­tas com defi­ciên­cia nos mem­bros supe­ri­ores. A paraense Fer­nan­da Yara foi a grande vence­do­ra, com o tem­po de 56s74 e para com­ple­tar a potiguar Maria Clara Augus­to ficou com o bronze, reg­is­tran­do 57s20.

Fer­nan­da Yara, de 38 anos, tem uma tra­jetória pecu­liar den­tro dos Jogos Par­alímpi­cos. Esta é a ter­ceira par­tic­i­pação dela na car­reira, porém com um lon­go hia­to de 13 anos entre e a primeira e a segun­da — Pequim 2008 e Tóquio, em 2021. Ela vem de um bicam­pe­ona­to mundi­al nes­ta mes­ma pro­va, na mes­ma Paris, em 2023 e em Kobe, no Japão, neste ano.

Fer­nan­da tem uma má-for­mação con­gêni­ta no braço esquer­do, logo abaixo do cotovelo. Já Maria Clara, que tem uma defi­ciên­cia muito semel­hante, tem ape­nas 20 anos e par­tic­i­pa dos Jogos Par­alímpi­cos pela primeira vez. Tan­to Fer­nan­da quan­to Maria Clara con­quis­taram um inédi­to pódio par­alímpi­co.

Mais cedo, na final dos 400 met­ros rasos fem­i­ni­nos classe T11 (atle­tas cegos), Thali­ta Sim­plí­cio chegou à quin­ta medal­ha par­alímpi­ca da car­reira ao con­quis­tar a pra­ta, com o tem­po de 57s21.

Na final dos 100 met­ros rasos T12 (atle­tas com baixa visão), Joe­fer­son Mar­in­ho ficou com o bronze com o tem­po de 10s84. O atle­ta de 25 anos con­quis­tou a primeira medal­ha par­alímpi­ca de sua car­reira.

Para fechar a tarde/noite vence­do­ra do Brasil em Paris, a pro­va mais lon­ga ter­mi­nou com o bronze de Cícero Nobre no lança­men­to de dar­d­os classe F57 (atle­tas com­petem sen­ta­dos). Ele reg­istrou 49,46m. Nobre já havia con­quis­ta­do o mes­mo resul­ta­do nes­ta pro­va em Tóquio.

Natação

Logo depois do atletismo, a natação é a maior fonte de medal­has para o Brasil nos Jogos. Depois dos ouros de Car­ol San­ti­a­go e Gabriel Araújo, quem fechou o sába­do com chave de ouro — ou pra­ta — para o país foi Wen­dell Belarmi­no.

paris-França 31/08/2024 Wendell Belarmino. O nadador brasiliense ficou em segundo lugar na prova dos 50 metros livre classe S11. Foto Silvio Ávila/CPB
Repro­dução: Wen­dell Belarmi­no ficou em segun­do lugar na pro­va dos 50 met­ros livre classe S11. Foto Sil­vio Ávila/CPB

O nadador brasiliense ficou em segun­do lugar na pro­va dos 50 met­ros livre classe S11, para atle­tas com defi­ciên­cia visu­al. Belarmi­no — que já tin­ha três medal­has no cur­rícu­lo, todas con­quis­tadas em Tóquio — fez exata­mente o mes­mo tem­po que o chinês Dong­dong Hua (26s11).

Ambos levaram a pra­ta porque o japonês Kei­ichi Kimu­ra foi o medal­hista de ouro, com o tem­po de 25s98. Na mes­ma pro­va, out­ro brasileiro, Matheus Rheine, ter­mi­nou em oita­vo.

Ala­van­ca­do pelos bons resul­ta­dos do atletismo e da natação, o Brasil ter­mi­nou o ter­ceiro dia de com­petições em ter­ceiro lugar no quadro de medal­has, com 23 pódios, sendo oito medal­has de ouro, três de pra­ta e doze de bronze. Ape­nas Chi­na e Grã Bre­tan­ha estão à frente.

Edição: Aécio Ama­do

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