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Ozires Silva, fundador da Embraer, completa 90 anos

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© Anto­nio Milena/Arquivo Abr (Repro­dução)

Piloto da FAB por formação, veterano se dedicou à aviação nacional


Pub­li­ca­do em 09/01/2021 — 13:20 Por Daniel Mel­lo — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

Fun­dador da Embraer, o coro­nel Ozires Sil­va com­ple­tou 90 anos ontem (8). A com­pan­hia lançou um cur­ta-metragem em ani­mação que retra­ta a tra­jetória e obstácu­los que Ozires teve que enfrentar para con­seguir colo­car em práti­ca o son­ho de fab­ricar aviões no Brasil.

Assista aqui ao cur­ta-metragem:

Nasci­do em Bau­ru, no inte­ri­or paulista, Ozires ini­ciou a car­reira na Força Aérea Brasileira em 1948. Como pilo­to, serviu na região da Amazô­nia. Em 1959, se mudou para São José dos Cam­pos para estu­dar engen­haria aeronáu­ti­ca no Insti­tu­to Tec­nológi­co de Aeronáu­ti­ca (ITA).

Em 1965, chefiou a equipe de 300 pes­soas que desen­volveu o primeiro avião brasileiro. A Embraer, então uma empre­sa estatal, foi fun­da­da em 1970 para faz­er a pro­dução em série da aeron­ave de pequeno porte, chama­da de Ban­deirante.

Ozires per­maneceu à frente da Embraer até 1986, quan­do foi des­ig­na­do pres­i­dente da Petro­bras. Em 1994, voltou a coman­dar a fab­ri­cante de aviões para con­duzir o proces­so de pri­va­ti­za­ção da empre­sa.

Otimismo

“A Embraer foi cri­a­da por son­hos. Son­hos, ini­cia­ti­va e com­petên­cia de pes­soas como vocês que ao lon­go do tem­po que se dedicaram, com muito esforço, a vencer no mun­do com­pet­i­ti­vo que nós vive­mos hoje”, disse o coro­nel em men­sagem em vídeo aos fun­cionários da com­pan­hia lança­da em abril do ano pas­sa­do. Na ocasião, acaba­va de ser anun­ci­a­da a desistên­cia da norte-amer­i­cana Boe­ing de se fundir com a Embraer.

Ozires pas­sou uma men­sagem de otimis­mo em relação ao futuro da fab­ri­cante brasileira, mes­mo após a desistên­cia do negó­cio plane­ja­do por anos e a retração do mer­ca­do provo­ca­da pela pan­demia de coro­n­avírus. “Pensem que a Embraer vai ter que enfrentar esse desafio como foi o desafio de fab­ricar aviões, con­quis­tar o mer­ca­do inter­na­cional, con­seguir as cer­ti­fi­cações necessárias, enfim, fazen­do com que os nos­sos aviões este­jam voan­do no mun­do todo”, disse à época.

“Essa nos­sa com­pan­hia veio ao mun­do para ficar. Ela vai per­manecer ao lon­go de muitos anos, geran­do empre­gos, opor­tu­nidades e crian­do sub­sidiárias”, pre­viu.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Agên­cia Brasil / EBC


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