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Paralimpíada: conheça mais sobre o halterofilismo na Tóquio 2020

Repro­du­ção: © Ale Cabral/CPB/Direitos Reser­va­dos

Brasil será representado por sete atletas na modalidade


Publi­ca­do em 18/08/2021 — 16:00 Por Juli­a­no Jus­to — Repór­ter da TV Bra­sil e da Rádio Naci­o­nal — São Pau­lo

O hal­te­ro­fi­lis­mo é uma das 20 moda­li­da­des que terá par­ti­ci­pa­ção bra­si­lei­ra nos Jogos Para­lím­pi­cos de Tóquio (Japão). Na his­tó­ria, a estreia da moda­li­da­de no pro­gra­ma para­lím­pi­co ocor­reu jus­ta­men­te na pri­mei­ra edi­ção do even­to no Japão, em 1964. Mas, a par­ti­ci­pa­ção femi­ni­na na moda­li­da­de come­çou ape­nas em 1966.

Os com­pe­ti­do­res pos­su­em defi­ci­ên­cia nos mem­bros infe­ri­o­res (com ampu­ta­ção e/ou com lesão medu­lar), para­li­sia cere­bral e/ou medu­la espi­nhal. Não exis­te divi­são por clas­se como nas demais moda­li­da­des, e os com­pe­ti­do­res são sepa­ra­dos ape­nas por cate­go­ri­as de peso cor­po­ral, da mes­ma for­ma que ocor­re no espor­te con­ven­ci­o­nal. Nos Jogos Para­lím­pi­cos, serão dis­pu­ta­das dez cate­go­ri­as mas­cu­li­nas e dez femi­ni­nas.

Duran­te as dis­pu­tas, cada com­pe­ti­dor tem três ten­ta­ti­vas, e o mai­or peso levan­ta­do é o resul­ta­do final. São três árbi­tros ana­li­san­do o desem­pe­nho dos atle­tas. O trio uti­li­za uma ban­dei­ra bran­ca e uma ver­me­lha para ava­li­ar a par­ti­ci­pa­ção dos hal­te­ro­fi­lis­tas. A ban­dei­ra bran­ca sig­ni­fi­ca que o movi­men­to foi váli­do, e a ver­me­lha quer dizer que não foi váli­do. O atle­ta pre­ci­sa ter, pelo menos, duas ban­dei­ras bran­cas para que a ten­ta­ti­va seja con­si­de­ra­da váli­da. As ten­ta­ti­vas são com­pos­tas de três eta­pas. Na pri­mei­ra, o atle­ta deve supor­tar o peso com os bra­ços esten­di­dos (posi­ção ini­ci­al), depois de os apoi­os do peso serem reti­ra­dos e o coman­do de iní­cio seja dado pelo árbi­tro. Pos­te­ri­or­men­te, o com­pe­ti­dor pre­ci­sa des­cer a bar­ra até encos­tá-la no cor­po com uma para­da evi­den­te. E, para com­ple­tar o movi­men­to, deve ele­vá-la até a posi­ção ini­ci­al, com não mais de 20 graus de per­da em ambos os coto­ve­los. No Japão, as dis­pu­tas ocor­re­rão no Fórum Inter­na­ci­o­nal de Tóquio.

Brasil na modalidade

Até o momen­to, o Bra­sil pos­sui uma meda­lha no hal­te­ro­fi­lis­mo na his­tó­ria dos Jogos Para­lím­pi­cos. Na cate­go­ria até 88 kg, o bai­a­no Evâ­nio Rodri­gues fatu­rou a pra­ta em 2016 (Rio de Janei­ro), após erguer 205 kg na pri­mei­ra ten­ta­ti­va e 210 kg na segun­da. Na ter­cei­ra opor­tu­ni­da­de, ele ten­tou levan­tar 215 kg, mas não teve êxi­to.

Na Para­lim­pía­da de Tóquio, a dele­ga­ção bra­si­lei­ra será com­pos­ta por sete atle­tas: Ail­ton Ben­to de Sou­za (PB), Bru­no Car­ra (SP), Evâ­nio Rodri­gues (BA), João Maria Júni­or (RN), Lara Apa­re­ci­da de Lima (MG), Mari­a­na D´Andrea (SP) e Taya­na Medei­ros (RJ).

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Edi­ção: Fábio Lis­boa

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