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Paris 2024: as 10 conquistas mais marcantes dos Jogos Olímpicos

© REUTERS/Hannah Mckay/Proibida repro­dução

Legado do evento mescla exelência esportiva e histórias incríveis


Publicado em 12/08/2024 — 07:30 Por Igor Santos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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A Olimpía­da de Paris chegou ao fim no domin­go (11). Daqui em diante, tudo é pas­sa­do ao se falar da edição de 2024 dos Jogos. As lem­branças que ficam são de atle­tas vence­dores sim, mas não somente. Além da excelên­cia esporti­va e con­quis­tas inédi­tas, o lega­do olímpi­co imor­tal­i­zou cenas que nos trarão ale­gria por muito tem­po. Con­fi­ra abaixo algu­mas das histórias mais  mar­cantes de Paris 2024.

Imane Khelif (boxe)

A box­eado­ra argeli­na esteve no cen­tro da prin­ci­pal polêmi­ca dos Jogos. Ao der­ro­tar a ital­iana Alessan­dra Cari­ni na estreia da cat­e­go­ria até 66 qui­los, após desistên­cia relâm­pa­go da adver­sária, Khe­lif foi víti­ma de uma onda de desin­for­mação nas redes. For­mou-se um dis­cur­so de que a argeli­na, que fora desclas­si­fi­ca­da do Mundi­al de boxe de 2023 por, segun­do a Asso­ci­ação Inter­na­cional de Boxe (IBA, na sigla em inglês), não aten­der “critério de eleg­i­bil­i­dade para par­tic­i­par na com­petição fem­i­ni­na”, seria uma atle­ta trans­sex­u­al e que sua par­tic­i­pação entre mul­heres seria injus­ta.

Boxeadora Imane Khelif, da Argélia, com medalha de ouro conquistada em Paris 09/08/2024 REUTERS/Peter Cziborra
Alvo de cam­pan­ha de fake news sobre gênero, a argeli­na Imane Khe­lif fatur­ou o ouro na cat­e­go­ria até 66 kg — REUTERS/Peter Cziborra/Proibida repro­dução

Emb­o­ra não hou­vesse qual­quer infor­mação mais detal­ha­da sobre que critérios seri­am ess­es, logo o debate foi toma­do pela teo­ria de que Khe­lif seria mais um caso de mul­her com níveis ele­va­dos de testos­terona e que pode­ria ser por­ta­do­ra de uma condição genéti­ca rara que afe­taria sua dis­tribuição de cro­mos­so­mos. Durante os Jogos, o COI, que assum­iu o coman­do das com­petições de boxe nas últi­mas duas Olimpíadas por não con­sid­er­ar a IBA uma enti­dade con­fiáv­el e apta para a tare­fa, afir­mou que a box­eado­ra argeli­na era, sem nen­hu­ma dúvi­da, uma mul­her.

Khe­lif avançou fase a fase até sair com a medal­ha de ouro na cat­e­go­ria. O peso emo­cional de tudo que viveu nos Jogos a lev­ou às lágri­mas. Segun­do comu­ni­ca­do divul­ga­do pela asses­so­ria da atle­ta, ela con­tra­tou um escritório de advo­ca­cia para rep­re­sen­tá-la em um proces­so por assé­dio vir­tu­al apre­sen­ta­do à Pro­mo­to­ria de Paris.

Simone Biles (ginástica artística)

A ginas­ta norte-amer­i­cana chegou como a prin­ci­pal estrela dos Jogos como um todo. Quase uma estrela pop, dada a quan­ti­dade de artis­tas famosos e até astros de out­ros esportes que com­pare­ce­r­am às suas com­petições. A tra­jetória da car­reira de Biles tam­bém ger­a­va uma curiosi­dade nat­ur­al: após os qua­tro ouros nos Jogos do Rio, ela se retirou das dis­putas no meio da Olimpía­da de Tóquio para cuidar da saúde men­tal. O retorno da ginas­ta de 27 anos ao pal­co olímpi­co virou até tema de série da Net­flix.

Com todas as câmeras apon­tadas para ela, Biles não decep­cio­nou: saiu de Paris com três ouros e uma pra­ta.

FILE PHOTO: Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Vault Final - Bercy Arena, Paris, France - August 03, 2024. Simone Biles of United States reacts after her performance. REUTERS/Hannah Mckay
Repro­dução: Após se reti­rar dos Jogos de Tóquio para cuidar da saúde men­tal, Biles retornou em grande esti­lo a Paris 2024, con­qui­s­tan­do três ouros e uma pra­ta — REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reser­va­dos

Rebeca Andrade (ginástica artística)

Quase como num roteiro cin­e­matográ­fi­co, se o mun­do que­ria ver Simone Biles, a pro­tag­o­nista, o mun­do viu Rebe­ca Andrade, a antag­o­nista — mas cer­ta­mente a ‘mocin­ha’ para os brasileiros e fãs da ginás­ti­ca. A ginas­ta brasileira não ape­nas esta­va lit­eral­mente em todas as provas em que Biles com­petiu, mas dis­putou com ela pon­to a pon­to as mes­mas medal­has. Além dis­so, as duas tiver­am inúmeros momen­tos de inter­ações nos basti­dores destes due­los.

Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Floor Exercise Final - Bercy Arena, Paris, France - August 05, 2024. Rebeca Andrade of Brazil in action. REUTERS/Hannah Mckay
Repro­dução: Paris 2024 entrou para a história de Rebe­ca Andrade, que se tornou a maior medal­hista olímpi­ca do Brasil, com um total de seis pódios — REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reser­va­dos

Mas Rebe­ca não ficou à som­bra da norte-amer­i­cana. Mais do que mostrou, com­pro­vou ter bril­ho próprio. O ouro no solo, des­ban­can­do Biles, foi um dos pon­tos altos da ginás­ti­ca em Paris e, mere­ci­da­mente, ela foi rev­er­en­ci­a­da ao rece­ber a medal­ha no pódio. De que­bra, Rebe­ca saltou para o topo da lista de atle­tas olímpi­cos do Brasil. Em Paris, foram qua­tro medal­has (um ouro, duas pratas e um bronze), que, somadas às duas con­quis­tadas em Tóquio, a colo­cam como a maior medal­hista do país em Olimpíadas.

Uma mul­ti­cam­peã olímpi­ca e mundi­al, Rebe­ca cativou mui­ta gente tam­bém com o jeito sim­ples e descon­traí­do de encar­ar as com­petições.

Yusuf Dikeç (tiro esportivo)

Provavel­mente, nen­hum atle­ta teve um gan­ho maior de pop­u­lar­i­dade por con­ta da Olimpía­da do que Yusuf Dikeç, ati­rador tur­co de 51 anos. E no caso dele, não foi por nen­hum recorde ou resul­ta­do históri­co. Ao con­quis­tar a medal­ha de pra­ta na pro­va mista da pis­to­la de ar 10 met­ros, jun­to com Sev­val Ilay­da Tarhan, Dikeç não fazia ideia de que sua imagem rodaria o mun­do por um moti­vo tão sin­ge­lo.

Turkish shooter Yusuf Dikec, who won the silver in the mixed team 10-meter air pistol event in Paris 2024 Olympics combined with Sevval Ilayda Tarhan, is pictured during a training in Ankara, Turkey, August 8, 2024. REUTERS/Cagla Gurdogan
Repro­dução:  A imagem Yusuf Dikeç, ati­rador  tur­co de 51 anos, com­petindo na pro­va mista de pis­to­la, sem equipa­men­tos para mel­ho­rar sua per­for­mance, virar­al­i­zou nas redes soci­ais — Reuters/Cagla Gurdogan/Direitos Reser­va­dos

No tiro esporti­vo, é comum que, além da pis­to­la, os atle­tas uti­lizem uma série de equipa­men­tos para mel­ho­rar a per­for­mance, como ócu­los que poten­cial­izam a mira evi­tan­do qual­quer tipo de ‘sujeira’ na visão. Tam­bém usam fones de ouvi­do com iso­la­men­to acús­ti­co de primeira cat­e­go­ria. Dikeç, no entan­to, foi ‘fla­gra­do’ com­petindo usan­do ape­nas seus ócu­los de grau e pequenos fones intra auric­u­lares. Para com­ple­tar, ao ser fotografa­do ati­ran­do com uma das mãos no bol­so da calça, ele gan­hou sta­tus nas redes soci­ais como um medal­hista ‘casu­al’, que con­seguiu o pódio com uma pos­tu­ra estilosa sem pre­cis­ar de equipa­men­tos sofisti­ca­dos. No entan­to, a pose com a mão no bol­so para ati­rar é extrema­mente comum na modal­i­dade, por motivos de equi­líbrio cor­po­ral.

Em pouco tem­po, a imagem e a história de Dikeç viralizaram na inter­net, movi­das pelos fãs pouco famil­iar­iza­dos com o esporte. O tur­co se tornou um ícone mundi­al, per­son­agem de vários memes e inspirou comem­o­rações nos próprios Jogos de Paris. O sue­co Armand Duplan­tis, do salto com vara, por exem­p­lo, comem­o­rou o ouro com recorde mundi­al imi­tan­do a pose de Dikeç.

Teddy Riner (judô)

O judo­ca de 35 anos pode­ria até não ser mais aque­le que pas­sou quase dez anos e 154 lutas invic­to no cenário mundi­al. Mas cer­ta­mente ain­da era uma das prin­ci­pais, senão a prin­ci­pal figu­ra do esporte olímpi­co francês. Tan­to que foi, ao lado da velocista Marie-José Perec, respon­sáv­el por acen­der a pira olímpi­ca na cer­imô­nia de aber­tu­ra dos Jogos.

No tatame, Riner bril­hou tam­bém. Depois de parar na semi­fi­nal e ficar com o bronze em Tóquio, ele voltou a se sagrar campeão olímpi­co na cat­e­go­ria peso-pesa­do (mais de 100 kg), chegan­do a três ouros e dois bronzes em Olimpíadas.

Paris 2024 Olympics - Judo - Mixed Team Final - Champ de Mars Arena, Paris, France - August 03, 2024. Teddy Riner of France reacts after they won their match against Japan. REUTERS/Arlette Bashizi TPX IMAGES OF THE DAY
Repro­dução: O mul­ti­cam­peão Ted­dy Riner foi sortea­do para o due­lo de desem­pate da dis­pu­ta por equipes do judô e jus­ti­fi­cou o favoritismo ao vencer por ippon o japonês Tat­suro Saito, con­qui­s­tan­do o ouro para os france­ses  — Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reser­va­dos

No entan­to, a grande lem­brança lig­a­da a Ted­dy Riner nos Jogos de Paris se deu na dis­pu­ta por equipes, em que vence o país que gan­har qua­tro lutas primeiro. Na final con­tra o Japão, os france­ses per­diam por 3 a 1 e estavam a um revés de ficar com a pra­ta. O time da França con­seguiu igualar e levar para o due­lo-desem­pate, que é definido por um sorteio exibido no telão. Ao ser sortea­da a cat­e­go­ria de Ted­dy Riner, o Cam­po de Marte, pal­co do judô, foi à lou­cu­ra antes mes­mo da luta. No due­lo deci­si­vo, Riner jus­ti­fi­cou a con­fi­ança dos france­ses, der­ro­tou o japonês Tat­suro Saito por ippon e garan­tiu out­ro ouro para a França, num des­fe­cho apoteóti­co.

Novak Djokovic (tênis)

Se alguns que­ri­am reviv­er a glória olímpi­ca, out­ros alme­javam sen­ti-la pela primeira vez. O sérvio Novak Djokovic, de 37 anos, maior vence­dor de Grand Slams entre tenistas mas­culi­nos, campeão da Copa Davis e jogador com mais sem­anas na história como número 1 do mun­do, não escon­dia de ninguém que que­ria o ouro olímpi­co mais do que qual­quer out­ra coisa.

Paris 2024 Olympics - Tennis - Men's Singles Gold Medal Match - Roland-Garros Stadium, Paris, France - August 04, 2024. Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning gold against Carlos Alcaraz of Spain. Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução
Aos 37 anos, o tenista sérvio fatur­ou o ouro olímpi­co, úni­ca con­quista que fal­ta­va a sua coleção de títu­los —  Reuters/Edgar Su/Proibida repro­dução

Em Paris, na quadra de Roland Gar­ros, onde um dia ele chorou ao comem­o­rar o Grand Slam que mais demor­ou a adi­cionar à sua gale­ria de títu­los, Djoko chorou nova­mente após coroar uma sem­ana per­fei­ta com um títu­lo em uma grande final con­tra o espan­hol Car­los Alcaraz, 16 anos mais novo que ele.

Ago­ra, sim, ele pode se autoin­ti­t­u­lar ‘campeão de tudo’.

Mijain López (wrestling)

Michael Phelps pode ser vis­to por muitos como o maior atle­ta olímpi­co de todos os tem­pos, mas um recorde em ter­mos indi­vid­u­ais não per­tence a ele. O cubano Mijain López, de 41 anos, con­quis­tou o ouro na luta gre­co-romana, na cat­e­go­ria até 130 kg e, com isso, chegou a cin­co títu­los olímpi­cos con­sec­u­tivos. Nen­hum atle­ta de esportes indi­vid­u­ais alcançou isso na história. López, que estre­ou em Olimpíadas sendo quin­to colo­ca­do em Ate­nas, em 2004, enfileirou ouros em Pequim, Lon­dres, Rio, Tóquio e ago­ra Paris.

Paris 2024 Olympics - Wrestling - Men's Greco-Roman 130kg Victory Ceremony - Champ-de-Mars Arena, Paris, France - August 06, 2024. Gold medallist Mijain Lopez Nunez of Cuba celebrates during the ceremony. REUTERS/Arlette Bashizi
Repro­dução: O cubano Mijain López, de 41 anos, fez história em Paris ao se tornar o primeiro atle­ta a emplacar ouro em edições seguidas dos Jogos Olímpi­cos — - Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reser­va­dos

Na França, ele der­ro­tou desafi­antes mais novos e saiu com o primeiro lugar antes de uma des­pe­di­da mar­cante. López retirou as sap­atil­has e deixou-as no meio da área de com­bate, sim­bolizan­do sua aposen­ta­do­ria do esporte.

Cindy Ngamba (boxe)

A par­tir dos Jogos do Rio, em 2016, o COI intro­duz­iu o time de refu­gia­dos, para dar vez a atle­tas que, por vari­a­dos motivos, se inserem em uma das questões geopolíti­cas mais ten­sas dos últi­mos tem­pos: a pop­u­lação que deixa a ter­ra natal e pas­sa a viv­er em out­ro país. Há oito anos, a equipe con­tou com dez rep­re­sen­tantes. Em Paris, foram 37. Pela primeira vez, a ban­deira do time de refu­gia­dos apare­ceu no pódio.

Paris 2024 Olympics - Champions Park medallists celebrations - Champions Park, Paris, France - August 10, 2024. Women's 75kg boxing bronze medallist Cindy Winner Djankeu Ngamba poses during the Champions Park medallists celebrations in front of the Eiffel Tower REUTERS/Louisa Gouliamaki
Repro­dução: Nasci­da em Camarões, a box­eado­ra Cindy Ngam­ba con­quis­tou o bronze, a primeira medal­ha olímpi­ca do time de refu­gia­dos, que surgiu nos Jogos Rio 2026 — Reuters/Louisa Gouliamaki/Direitos Reser­va­dos

Cindy Ngam­ba, box­eado­ra nasci­da em Camarões mas que fugiu para o Reino Unido aos 11 anos, con­quis­tou o bronze na cat­e­go­ria até 75 kg. A atle­ta de 25 anos deu um depoi­men­to forte à ONU:

“Quero diz­er aos refu­gia­dos em todo o mun­do, incluin­do os que não são atle­tas, que con­tin­uem tra­bal­han­do, con­tin­uem acred­i­tan­do em si mes­mos, vocês podem alcançar tudo o que quis­erem”, disse Ngam­ba.

Julien Alfred (atletismo)

Uma das provas mais nobres do atletismo teve tam­bém uma das mel­hores histórias. Os 100 met­ros rasos fem­i­ni­nos foram ven­ci­dos por Julien Alfred, velocista de 23 anos que rep­re­sen­ta San­ta Lúcia, uma peque­na ilha no Caribe. A primeira medal­ha da história do país foi logo de ouro, que Alfred con­quis­tou com o tem­po de 10 segun­dos e 72 cen­tési­mos.

Paris 2024 Olympics - Athletics - Women's 100m Final - Stade de France, Saint-Denis, France - August 03, 2024. Julien Alfred of Saint Lucia reacts after winning gold. REUTERS/Aleksandra Szmigiel
Repro­dução: Julien Alfred, de 23 anos,conquistou o  foi ouro nos 100m rasos, a primeira medal­ha olímpi­ca de San­ta Lúcia, uma peque­na ilha no Caribe — Reuters/Aleksandra Szmigiel/Direitos Reser­va­dos

Em Paris, Alfred ain­da saiu com uma segun­da medal­ha, nos 200 met­ros rasos. As ima­gens da pop­u­lação de San­ta Lúcia fes­te­jan­do os pódios da atle­ta tam­bém rodaram o mun­do. Para se ter uma ideia, o país tem uma área de aprox­i­mada­mente 539 quilômet­ros quadra­dos, mais de dez vezes menor que o Dis­tri­to Fed­er­al.

Leon Marchand (natação)

O nadador francês Leon Marc­hand, de 22 anos, con­cluiu os Jogos de Paris como o novo poten­cial nome olímpi­co históri­co. Na letra fria, a chi­ne­sa Zhang Yufei, com seis pódios (uma pra­ta e cin­co bronzes), foi a maior devo­rado­ra de medal­has nes­ta Olimpía­da. No entan­to, Marc­hand, que vem logo depois, com cin­co, foi quem mais cau­sou um impacto.

Paris 2024 Olympics - Swimming - Men's 200m Individual Medley Final - Paris La Defense Arena, Nanterre, France - August 02, 2024. Leon Marchand of France gestures after winning gold and setting a new Olympic record. REUTERS/Clodagh Kilcoyne
Repro­dução: Ao 22 anos, o francês Leon Marc­hand não só fatur­ou qua­tro ouros e um bronze em Paris, como der­rubou recordes olímpi­cos do norte-ame­ri­ano Michael Phelps — Reuters/Clodagh Kilcoyne/Direitos Reser­va­dos

O fenô­meno caiu na pisci­na para seis provas e só não saiu com medal­ha no reveza­men­to mis­to 4x100 med­ley. Nas out­ras cin­co, foram qua­tro ouros e um bronze. E não ape­nas isso: nos 200 e nos 400 med­ley, o francês der­rubou recordes olímpi­cos que per­ten­ci­am a Michael Phelps. O amer­i­cano, que esteve em Paris, acom­pan­hou e até torceu pelo seu pos­sív­el suces­sor.

Ain­da muito jovem, Marc­hand se colo­ca como can­dida­to ao sele­to grupo de atle­tas com mais de dez medal­has olímpi­cas, do qual fazem parte gigantes como os já cita­dos Phelps e Biles, hegemôni­cos em esportes com mui­ta ofer­ta de medal­ha. Em Los Ange­les, pode se afir­mar como um dos maiores da história.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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