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Perseguindo, e não encontrando, o 100º ouro paralímpico do Brasil

Repro­dução: © Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br

Brasileiros conquistam mais duas medalhas de ouro e chegam a 99

Pub­li­ca­do em 30/08/2021 — 15:10 Por Igor San­tos — Repórter envi­a­do espe­cial da EBC — Tóquio (Japão)

Nem sem­pre as pau­tas do dia são definidas com extrema ante­cedên­cia, mas alguns assun­tos ficam ali guarda­dos, esperan­do a hora de acon­te­cer. Des­de o começo da Par­alimpía­da de Tóquio, já sabíamos que um tema que não escaparia dos nos­sos olhos seria a 100ª medal­ha doura­da do Brasil em Jogos Par­alímpi­cos. Para facil­i­tar as nos­sas con­tas, já que cheg­amos ao Japão com 87 ouros, a con­ta seria arredonda­da com nos­so 13º primeiro lugar na cap­i­tal japone­sa.

Com várias finais pro­gra­madas para a segun­da-feira (30), pare­cia que a mar­ca defin­i­ti­va esta­va des­ti­na­da a acon­te­cer. E o panora­ma ficou ain­da mais promis­sor quan­do Claudiney Batista dos San­tos lev­ou o ouro no lança­men­to de dis­co F56 pela man­hã. Restavam dois.

Porém, à noite, o 100 foi baten­do na trave em sequên­cia e com ele lev­ou a pau­ta do dia. No tênis de mesa, Bruna Alexan­dre parou na chi­ne­sa nat­u­ral­iza­da aus­traliana Qian Yang, na decisão da classe 10.

No atletismo, um cen­tési­mo sep­a­rou Viní­cius Rodrigues do primeiro lugar na pro­va dos 100 met­ros rasos T63, para atle­tas com com­pro­me­ti­men­to nos mem­bros infe­ri­ores.

Alessan­dro da Sil­va tam­bém ficou com a pra­ta no arremes­so de peso F11, para atle­tas cegos.

Ain­da veio um ouro, com Beth Gomes, no lança­men­to de dis­co F56, para atle­tas cadeirantes. O 99º, que deixa a bola na mar­ca do pênalti para a terça-feira.

A cada vez que a gente lev­an­ta, a meta é a reportagem per­fei­ta, a história real que parece que foi escri­ta para o cin­e­ma. O cen­tési­mo ouro teria sido isso. Porém, ao ver a ale­gria de Viní­cius Rodrigues mes­mo após perder o ouro por um cen­tési­mo e a emoção de Beth Gomes pelo ouro depois de ficar de fora da Par­alimpía­da do Rio em 2016, fico ain­da mais con­vic­to de que a mel­hor história é sem­pre a que acon­te­ceu.

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Edição: Gus­ta­vo Faria

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