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Petrópolis registrou 250 deslizamentos em 24 horas por causa da chuva

Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Cinco pessoas morreram e mais três estão desaparecidas


Pub­li­ca­do em 21/03/2022 — 21:57 Por Vladimir Platonow — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

A chu­va forte que atingiu Petrópo­lis no domin­go (20) provo­cou 250 ocor­rên­cias de desliza­men­tos, atingin­do casas e ruas, em 19 local­i­dades da cidade. Os dados foram divul­ga­dos nes­ta segun­da-feira (21) pela prefeitu­ra. Cin­co pes­soas mor­reram e mais três estão desa­pare­ci­das.

O índice plu­viométri­co chegou a 534,4 milímet­ros em 24 horas, o que provo­cou desaba­men­tos de casas, desliza­men­tos de bar­reiras e inun­dações de ruas, trans­for­madas em ver­dadeiros rios, arra­s­tan­do car­ros, lixo e tudo mais pela frente.

Pela man­hã, um grupo com dezenas de bombeiros saiu da cap­i­tal para dar apoio às bus­cas de víti­mas na cidade ser­rana. Segun­do a prefeitu­ra, as regiões mais afe­tadas com os desliza­men­tos foram Alto da Ser­ra, Bin­gen, Castelânea, Cen­tro, Chá­cara Flo­ra, Duarte da Sil­veira, Estra­da da Saudade, Inde­pendên­cia, Morin, Mosela, Quis­samã, Qui­tand­in­ha, Sal­dan­ha Mar­in­ho, São Sebastião, Siméria, Val­paraí­so e Vila Mil­i­tar.

Entre os mor­tos, estão duas pes­soas que moravam no Mor­ro da Ofic­i­na, o local mais afe­ta­do na enx­ur­ra­da do dia 15 de fevereiro. Ape­sar do risco, muitos ain­da resistem em sair de casas local­izadas próx­i­mas à área que veio abaixo. Alguns não querem deixar o pouco que con­seguiram ao lon­go da vida. Out­ros não dese­jam ficar em abri­gos cole­tivos, pois a con­cessão do aluguel social ain­da está em rit­mo lento, por questões buro­cráti­cas e porque não há imóveis disponíveis para alu­gar na cidade.

“A Sec­re­taria de Assistên­cia Social tra­bal­ha para garan­tir o atendi­men­to a 839 pes­soas que foram para os pon­tos de apoio por con­ta da chu­va deste domin­go. Além dess­es, é man­ti­do o suporte às 289 pes­soas que são acom­pan­hadas por con­ta das chu­vas de fevereiro. No momen­to, 23 locais estão sendo usa­dos para o abriga­men­to de pes­soas em esco­las públi­cas ou em estru­turas vol­un­tárias orga­ni­zadas pelas comu­nidades”, infor­mou a prefeitu­ra.

Governador

Em reunião com o prefeito Rubens Bomtem­po, o gov­er­nador do Rio de Janeiro, Clau­dio Cas­tro,  com­pro­m­e­teu-se em realizar inter­venções emer­gen­ci­ais no Túnel Extrava­sor, no Quis­samã, onde foram reg­istradas ocor­rên­cias durante a chu­va de domin­go (20). O encon­tro ocor­reu nes­ta segun­da-feira na sede da prefeitu­ra.

“Os prob­le­mas estru­tu­rais no Túnel Extrava­sor é algo que nos pre­ocu­pa muito. É pre­ciso recu­per­ar esse túnel que é tão impor­tante para min­i­mizar as enchentes no cen­tro da cidade no tre­cho do iní­cio da Rua do Imper­ador e garan­tir a segu­rança de quem mora no entorno”, disse Bomtem­po.

Segun­do o gov­er­nador, essa obra emer­gen­cial terá um cus­to de cer­ca de R$ 40 mil­hões. “Temos o com­pro­mis­so com a sociedade pet­ro­pol­i­tana e vamos tra­bal­har jun­tos para recu­per­ar a cidade”, disse Clau­dio Cas­tro.

Edição: Fábio Mas­sal­li

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