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PF avança em investigação sobre fraudes em cartões de vacina

Repro­dução: © Polí­cia Federal/divulgação

Operação quer identificar outros beneficiários além de Bolsonaro


Publicado em 04/07/2024 — 08:52 Por Paula Laboissière — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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 A Polí­cia Fed­er­al (PF) defla­grou nes­ta quin­ta-feira (4) a segun­da fase da Oper­ação Venire, que apu­ra a existên­cia de asso­ci­ação crim­i­nosa respon­sáv­el por inserir dados fal­sos de vaci­nação con­tra a covid-19 no sis­tema de infor­mação do Pro­gra­ma Nacional de Imu­niza­ções (PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Min­istério da Saúde.

Em nota, a cor­po­ração infor­mou que estão sendo cumpri­dos man­da­dos de bus­ca e apreen­são emi­ti­dos pelo Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), a pedi­do da Procu­rado­ria-Ger­al da Repúbli­ca (PGR), con­tra agentes públi­cos vin­cu­la­dos ao municí­pio de Duque de Cax­i­as (RJ). Segun­do a PF, eles seri­am respon­sáveis por via­bi­lizar a inserção de dados fal­sos de vaci­nação no sis­tema.

“A ação tem como obje­ti­vo ain­da bus­car a iden­ti­fi­cação de novos ben­efi­ciários do esque­ma fraud­u­len­to”, com­ple­tou a cor­po­ração no comu­ni­ca­do. Estão sendo cumpri­dos, ao todo, dois man­da­dos, nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Cax­i­as.

Entenda

A primeira fase da Oper­ação Venire foi deflagra­da em maio do ano pas­sa­do. À época, o ex-aju­dante de ordens de Jair Bol­sonaro, tenente-coro­nel Mau­ro Cid Bar­bosa, foi pre­so. Um dos man­da­dos de bus­ca e apreen­são foi cumpri­do pela PF na residên­cia do ex-pres­i­dente, em Brasília.

A oper­ação inves­ti­ga a adul­ter­ação no cartão de vaci­na de Bol­sonaro, da fil­ha do ex-pres­i­dente, Lau­ra, e de Mau­ro Cid. A imu­niza­ção teria sido fei­ta na Unidade Bási­ca de Saúde (UBS) do Par­que Peruche, em São Paulo, no dia 19 de jul­ho de 2021.

De acor­do com a prefeitu­ra de São Paulo, ape­sar de haver reg­istro no sis­tema com o CPF de Bol­sonaro, a UBS nun­ca aten­deu o ex-pres­i­dente, nem rece­beu o lote da vaci­na cita­do no reg­istro. Além dis­so, a profis­sion­al reg­istra­da como vaci­nado­ra nun­ca tra­bal­hou na unidade men­ciona­da.

Ain­da à época, o Min­istério da Saúde infor­mou que todas as infor­mações inseri­das no sis­tema de reg­istro de imu­niza­ções do Sis­tema Úni­co de Saúde (SUS) são ras­treáveis e feitas medi­ante cadas­tro. Segun­do a pas­ta, não hou­ve rela­to de invasão exter­na ou de aces­so sem cadas­tro ao sis­tema no perío­do inves­ti­ga­do pela PF.

Títu­lo alter­ado às 11h05 para ade­quar infor­mação

Edição: Graça Adju­to

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