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PF fará reconstituição de cenário como na investigação do 8 de janeiro

Inquérito busca saber se a ação foi individual ou em grupo

Luiz Clau­dio Fer­reira — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 14/11/2024 — 00:02
Brasília
Repro­dução: Agên­cia Brasil / EBC

Per­i­tos crim­i­nais da Polí­cia Fed­er­al (PF) vão inves­ti­gar as explosões ocor­ri­das na noite des­ta quar­ta-feira (13) com estraté­gia semel­hante à recon­strução de cenário na iden­ti­fi­cação dos crimes de 8 de janeiro do ano pas­sa­do, quan­do os pré­dios do Três Poderes sofr­eram ataques golpis­tas.  

Entre os primeiros pro­ced­i­men­tos que os per­i­tos da PF devem faz­er no local estão a iden­ti­fi­cação de todos os vestí­gios, além de uma iden­ti­fi­cação das ima­gens da área com fer­ra­men­tas tec­nológ­i­cas 3D a fim de com­preen­der, em detal­h­es, a dinâmi­ca do ataque.

Os per­i­tos crim­i­nais da Polí­cia Fed­er­al atu­arão nas inves­ti­gações das explosões na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Dep­uta­dos. Profis­sion­ais do Insti­tu­to Nacional de Crim­i­nalís­ti­ca (INC), que são espe­cial­is­tas em perí­cias de locais de crime e bom­bas e explo­sivos, foram aciona­dos logo depois da ocor­rên­cia. A PF abriu inquéri­to para inves­ti­gar o caso.

Os vestí­gios cole­ta­dos serão pos­te­ri­or­mente anal­isa­dos para iden­ti­ficar e con­fir­mar o tipo de explo­si­vo uti­liza­do, a pos­sív­el origem e out­ras evidên­cias que pos­sam indicar se a ação foi plane­ja­da e se teve par­tic­i­pação indi­vid­ual ou em grupo.

Em uma postagem nas redes soci­ais, o min­istro da Sec­re­taria de Comu­ni­cação Social da Presidên­cia da Repúbli­ca, Paulo Pimen­ta, disse ter certeza que a Polí­cia Fed­er­al irá esclare­cer o caso.

“Já sabe­mos que foi muito grave o que acon­te­ceu. Já sabe­mos que o car­ro com os explo­sivos per­tence a um can­dida­to a vereador do PL de SC. Provavel­mente a perí­cia vai con­fir­mar que se tra­ta da mes­ma pes­soa que ten­tou entrar no STF depois mor­reu det­o­nan­do explo­sivos na área exter­na no tri­bunal”, avalia Pimen­ta.

“Sabe­mos que ele esteve na Câmara, ain­da não sabe­mos (aman­hã com certeza) que gabi­netes vis­i­tou. Quan­do e como veio de SC? Soz­in­ho? Acom­pan­hado? Alguém pagou? Onde esta­va hospeda­do? Os explo­sivos foram adquiri­dos onde? Com quem falou no tele­fone hoje? Essas e out­ras respostas a PF vai com certeza rapid­in­ho nos respon­der. Golpis­tas não pas­sarão.”

Ataque

As explosões ocor­reram por vol­ta das 19h30. Primeiro, foram det­on­a­dos explo­sivos em um car­ro esta­ciona­do no anexo 4 da Câmara dos Dep­uta­dos, próx­i­mo ao STF. Em segui­da, hou­ve e explosão de artefatos no cor­po do autor do ataque, em frente à sede do Supre­mo.

A sus­pei­ta é de que o autor e o dono do car­ro lig­a­do à explosão seja o chaveiro Fran­cis­co Wan­der­ley Luiz, con­heci­do como Tiu França, ex-can­dida­to a vereador pelo PL em Rio do Sul, San­ta Cata­ri­na.

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