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PF faz operação contra grupo que teria desviado auxílio emergencial

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Cerca de 56 policiais cumprem mandados em Belém e Natal


Pub­li­ca­do em 20/04/2022 — 12:15 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

A Polí­cia Fed­er­al defla­grou hoje (20) a segun­da fase da Oper­ação The­saurus, para inves­ti­gar supos­ta “apro­pri­ação inde­v­i­da de din­heiro des­ti­na­do ao paga­men­to de auxílio emer­gen­cial”. Há, tam­bém, sus­peitas de que o grupo inves­ti­ga­do ten­ha prat­i­ca­do lavagem de din­heiro.

Segun­do a PF, cer­ca de 56 poli­ci­ais fed­erais foram desta­ca­dos para cumprir 17 man­da­dos de bus­ca e apreen­são e três man­da­dos de prisão tem­porária na região met­ro­pol­i­tana de Belém (PA) e em Natal (RN). Os man­da­dos foram expe­di­dos pela 4ª Vara Crim­i­nal Fed­er­al da Seção Judi­ciária no Esta­do do Pará.

Em nota, a PF infor­ma que a inves­ti­gação decorre de “notí­cia-crime prove­niente da Caixa Econômi­ca Fed­er­al, comu­ni­can­do que, no perío­do de abril a jul­ho do ano de 2020, uma agên­cia lotéri­ca situ­a­da em Ananin­deua (PA) solic­i­tou supri­men­tos extra­ordinários no mon­tante de aprox­i­mada­mente R$ 19 mil­hões para paga­men­to de auxílio emer­gen­cial”.

As sus­peitas de irreg­u­lar­i­dades gan­haram força porque a lotéri­ca não teria presta­do con­tas do val­or rece­bido. Diante da situ­ação, durante a primeira fase da oper­ação, deflagra­da em setem­bro de 2021, a pro­pri­etária da lotéri­ca foi pre­sa pre­ven­ti­va­mente. De acor­do com a PF, foram apreen­di­dos, na época, “três automóveis de ele­va­do val­or iden­ti­fi­ca­dos como fru­tos da lavagem de cap­i­tal”.

“Com o apro­fun­da­men­to das inves­ti­gações, ver­i­fi­cou-se que o din­heiro inde­v­i­da­mente apro­pri­a­do era usa­do nas cidades de Belém, Natal e São Paulo, através da práti­ca de agio­tagem, aber­tu­ra de empre­sas, com­pra de veícu­los e imóveis de alto padrão, geral­mente em nome de par­entes da inves­ti­ga­da”, detal­ha a PF, referindo a “laran­jas ou tes­tas de fer­ro” que teri­am par­tic­i­pa­do do esque­ma.

Ain­da em 2021, dois irmãos da inves­ti­ga­da devolver­am mais de R$ 2 mil­hões, sendo metade em espé­cie e a out­ra metade por meio de trans­fer­ên­cia bancária.

Por deter­mi­nação da Justiça Fed­er­al, foram blo­quea­d­os mais de R$ 16 mil­hões em bens e val­ores dos inves­ti­ga­dos, além do seque­stro de 23 imóveis. “Entre apreen­sões, devolução de val­ores e bens sequestra­dos, esti­ma-se que foram recu­per­a­dos cer­ca de R$ 12 mil­hões”, infor­mou a PF.

Os inves­ti­ga­dos poderão respon­der pelos crimes de pec­u­la­to; asso­ci­ação crim­i­nosa e de lavagem de cap­i­tal.

Edição: Valéria Aguiar

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