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PF investiga compra de votos de políticos na Baixada Fluminense

Ação foi deflagrada nesta sexta-feira

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 13/12/2024 — 10:33
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ), 13/12/2024 - A Polícia Federal deflagrou a Operação Têmis, para desarticular organização criminosa atuante na Baixada Fluminense suspeita de compra de votos e lavagem de dinheiro. Foto: Polícia Federal/Divulgação
Repro­dução: © Polí­cia Federal/divulgação

Poli­ci­ais fed­erais des­en­cadeou, nes­ta sex­ta-feira (13) uma oper­ação para apu­rar esque­ma de com­pra de votos e lavagem de din­heiro na Baix­a­da Flu­mi­nense. Entre os inves­ti­ga­dos estari­am o prefeito de Duque de Cax­i­as, Wil­son Reis, e o ex-prefeito do municí­pio e atu­al secretário estad­ual de Trans­porte, Wash­ing­ton Reis.

As inves­ti­gações começaram em out­ubro quan­do um homem foi pre­so em fla­grante em Cax­i­as, com R$ 1,9 mil­hão em espé­cie, sob sus­pei­ta de com­pra de votos. A par­tir daí, a Polí­cia Fed­er­al (PF) chegou a uma orga­ni­za­ção crim­i­nosa atu­ante na Baix­a­da Flu­mi­nense a vários anos, que incluiria políti­cos e empresários de Duque de Cax­i­as e de São João de Mer­i­ti.

De acor­do com a PF, o grupo teria movi­men­ta­do mil­hões de reais para finan­ciar, de for­ma ile­gal, cam­pan­has de can­didatos a car­gos públi­cos. Empre­sas con­tratadas pelo poder públi­co seri­am uti­lizadas, segun­do a inves­ti­gação, para favore­cer os políti­cos em suas cam­pan­has.

Os crimes inves­ti­ga­dos incluem orga­ni­za­ção crim­i­nosa, fal­si­dade ide­ológ­i­ca eleitoral e lavagem de din­heiro.

Por meio de nota, a prefeitu­ra de Duque de Cax­i­as infor­mou que o prefeito Wil­son Reis “não tem nen­hum envolvi­men­to no caso cita­do, con­fia na Justiça e está à dis­posição para prestar todos os esclarec­i­men­tos necessários”.

Já a Sec­re­taria Estad­ual de Trans­porte divul­gou uma nota em que afir­ma que o secretário Wash­ing­ton Reis jamais esteve envolvi­do em qual­quer práti­ca de com­pra de votos. “Todas as con­tas da cam­pan­ha foram dev­i­da­mente aprovadas pela Justiça Eleitoral, evi­den­cian­do a con­formi­dade com as exigên­cias legais. O secretário reit­era que não tem nada a temer e se colo­ca à dis­posição da Justiça e de quais­quer autori­dades com­pe­tentes para prestar os esclarec­i­men­tos necessários, reafir­man­do seu com­pro­mis­so com a transparên­cia e a legal­i­dade”, infor­ma a nota.

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