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PF investiga fraudes em pedidos de seguro por mercadorias extraviadas

Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

Operação Bumerangue cumpre mandados no Pará, DF e em Goiás


Pub­li­ca­do em 08/02/2022 — 10:26 Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília
Atu­al­iza­do em 08/02/2022 — 11:54

A Polí­cia Fed­er­al defla­grou hoje (8) a Oper­ação Bumerangue, com o obje­ti­vo de reprim­ir grupo que teria frau­da­do o envio de encomen­das segu­radas, via Cor­reios. Seis man­da­dos de bus­ca e apreen­são estão sendo cumpri­dos no Pará, em Goiás e no Dis­tri­to Fed­er­al.

De acor­do com a PF, os inves­ti­ga­dos agiam há mais de um ano. Eles envi­avam obje­tos segu­ra­dos em val­ores próx­i­mos a R$ 10 mil para diver­sas cidades paraens­es.

Essas encomen­das eram então extravi­adas den­tro dos Cor­reios, com a aju­da de alguns empre­ga­dos. Em segui­da, os crim­i­nosos pleit­eavam o paga­men­to de seguro pelo não rece­bi­men­to das mer­cado­rias.

“A parce­ria entre os Cor­reios e a PF per­mi­tiu a iden­ti­fi­cação dos crim­i­nosos e o desen­volvi­men­to de méto­dos que pos­sam evi­tar, no futuro, novas práti­cas deli­ti­vas”, infor­ma a PF. Durante as inves­ti­gações, foi ver­i­fi­ca­do que algu­mas encomen­das con­tin­ham pedaços de madeira em vez de apar­el­hos celu­lares.

Os sus­peitos poderão respon­der pelos crimes de este­lion­a­to, asso­ci­ação crim­i­nosa e lavagem de din­heiro. Somadas, as penas podem chegar a 19 anos de prisão.

Em nota, os Cor­reios afir­maram que a oper­ação é resul­ta­do do des­do­bra­men­to das infor­mações forneci­das pre­vi­a­mente pela estatal.

“Os Cor­reios con­tin­u­am colab­o­ran­do com as autori­dades e con­sid­er­am ina­ceitáv­el a con­du­ta de colab­o­radores ou presta­dores de serviços, total­mente dis­so­ci­a­da dos padrões e val­ores defen­di­dos pela empre­sa. Por essa razão, a estatal já ado­tou, de ime­di­a­to, as medi­das dis­ci­pli­nares que o caso requer. A estatal esclarece ain­da que man­tém estre­i­ta parce­ria com os órgãos de segu­rança públi­ca para pre­venir a ocor­rên­cia de deli­tos nos serviços postais. Ain­da por motivos de segu­rança, os Cor­reios não detal­ham mais infor­mações sobre as ocor­rên­cias”, final­iza a nota.

Matéria atu­al­iza­da às 11h54 para acrésci­mo de nota dos Cor­reios 

Edição: Denise Griesinger

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