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PF investiga grupo que usava sistema da Abin para espionagem

Repro­dução: © Polí­cia Federal/divulgação

Organização monitorava ilegalmente autoridades públicas


Publicado em 11/07/2024 — 09:26 Por Paula Laboissière — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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A Polí­cia Fed­er­al (PF) defla­grou nes­ta quin­ta-feira (11) a 4ª fase da Oper­ação Últi­ma Mil­ha. O obje­ti­vo é desar­tic­u­lar orga­ni­za­ção crim­i­nosa que mon­i­tora­va ile­gal­mente autori­dades públi­cas, além de pro­duzir notí­cias fal­sas, uti­lizan­do-se de sis­temas da Agên­cia Brasileira de Inteligên­cia (Abin).

De acor­do com a cor­po­ração, poli­ci­ais fed­erais cumprem cin­co man­da­dos de prisão pre­ven­ti­va e sete man­da­dos de bus­ca e apreen­são, expe­di­dos pelo Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), nas cidades de Brasília, Curiti­ba, Juiz de Fora (MG), Sal­vador e São Paulo.

Em nota, a PF infor­mou que mem­bros dos Três Poderes e jor­nal­is­tas foram alvos do grupo, “incluin­do a cri­ação de per­fis fal­sos e a divul­gação de infor­mações sabida­mente fal­sas”. “A orga­ni­za­ção crim­i­nosa tam­bém aces­sou ile­gal­mente com­puta­dores, apar­el­hos de tele­fo­nia e infraestru­tu­ra de tele­co­mu­ni­cações para mon­i­torar pes­soas e agentes públi­cos”.

Os inves­ti­ga­dos, segun­do a cor­po­ração, podem respon­der pelos crimes de orga­ni­za­ção crim­i­nosa, ten­ta­ti­va de abolição do Esta­do Democráti­co de Dire­ito, inter­cep­tação clan­des­ti­na de comu­ni­cações e invasão de dis­pos­i­ti­vo infor­máti­co alheio.

Entenda

A primeira fase da Oper­ação Últi­ma Mil­ha foi deflagra­da pela PF em out­ubro do ano pas­sa­do. À época, a cor­po­ração infor­mou que inves­ti­ga­va o uso inde­v­i­do de sis­tema de geolo­cal­iza­ção de dis­pos­i­tivos móveis sem a dev­i­da autor­iza­ção judi­cial por servi­dores da própria Abin.

“De acor­do com as inves­ti­gações, o sis­tema de geolo­cal­iza­ção uti­liza­do pela Abin é um soft­ware intru­si­vo na infraestru­tu­ra críti­ca de tele­fo­nia brasileira. A rede de tele­fo­nia teria sido inva­di­da reit­er­adas vezes, com a uti­liza­ção do serviço adquiri­do com recur­sos públi­cos”, desta­cou a PF à época.

Edição: Graça Adju­to

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