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PF investiga uso de aeronaves da FAB para tráfico de drogas

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© Divul­ga­ção / For­ça Aérea Bra­si­lei­ra (FAB) (Repro­du­ção)

Operação Quinta Coluna foi deflagrada nesta terça-feira


Publi­ca­do em 02/02/2021 — 10:12 Por Pedro Peduz­zi – Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

A Polí­cia Fede­ral (PF) defla­grou hoje (2) a Ope­ra­ção Quin­ta Colu­na, com o obje­ti­vo de avan­çar nas inves­ti­ga­ções sobre uma “asso­ci­a­ção cri­mi­no­sa que se uti­li­zou de aero­na­ves da For­ça Aérea Bra­si­lei­ra (FAB) para reme­ter dro­gas para a Espa­nha”. De acor­do com a PF, as inves­ti­ga­ções abran­gem tam­bém a “lava­gem de ati­vos” que teri­am sido obti­dos por meio des­sa prá­ti­ca cri­mi­no­sa.

Em nota, a PF infor­ma estar cum­prin­do 15 man­da­dos de bus­ca e apre­en­são, além de dois outros man­da­dos que “res­trin­gem a comu­ni­ca­ção dos inves­ti­ga­dos e a saí­da do Dis­tri­to Fede­ral”. Ain­da segun­do a PF, foi deter­mi­na­do, pela Jus­ti­ça Fede­ral do Dis­tri­to Fede­ral, o seques­tro de imó­veis e de veí­cu­los dos envol­vi­dos nes­se esque­ma cri­mi­no­so.

“As inves­ti­ga­ções demons­tram que, além do sar­gen­to pre­so na cida­de de Sevi­lha, na Espa­nha, outras pes­so­as se asso­ci­a­ram ao mili­tar, de for­ma está­vel e per­ma­nen­te, para a prá­ti­ca do cri­me de trá­fi­co ilí­ci­to de dro­gas, ten­do sido apre­sen­ta­dos à Jus­ti­ça ele­men­tos que indi­cam pelo menos mais uma remes­sa de entor­pe­cen­te para Espa­nha”, diz a nota da PF.

Sobre o cri­me de lava­gem de dinhei­ro, as inves­ti­ga­ções apon­tam “diver­sas estra­té­gi­as do gru­po cri­mi­no­so para ocul­tar os bens pro­ve­ni­en­tes do trá­fi­co de entor­pe­cen­tes, espe­ci­al­men­te a aqui­si­ção de veí­cu­los e imó­veis com paga­men­tos de altos valo­res em espé­cie”.

Con­ta­ta­da pela Agên­cia Bra­sil, a FAB infor­ma já ter ins­tau­ra­do um inqué­ri­to poli­ci­al mili­tar para apu­rar o caso do sar­gen­to deti­do no aero­por­to de Sevi­lha, na Espa­nha, em 25 de junho de 2019, e que este “foi con­cluí­do den­tro do pra­zo”. “Os autos foram enca­mi­nha­dos para a Audi­to­ria Mili­tar com­pe­ten­te, que envi­ou para o Minis­té­rio Públi­co Mili­tar, a quem cou­be ofe­re­cer a denún­cia, estan­do a ação penal em cur­so, con­for­me deter­mi­na o Códi­go Pro­ces­so Penal Mili­tar”, infor­mou a FAB por meio de seu Cen­tro de Comu­ni­ca­ção Soci­al.

“A For­ça Aérea Bra­si­lei­ra e a Polí­cia Fede­ral atu­a­ram con­jun­ta­men­te des­de o iní­cio das inves­ti­ga­ções e, na data de hoje, mili­ta­res apoi­a­ram o cum­pri­men­to de dili­gên­ci­as neces­sá­ri­as ao pros­se­gui­men­to da inves­ti­ga­ção de cri­mes de com­pe­tên­cia daque­la for­ça poli­ci­al”, com­ple­men­ta a nota envi­a­da à Agên­cia Bra­sil.

Edi­ção: Ali­ne Leal

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