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PF prende militares suspeitos de planejar matar Lula e Alckmin em 2022

Operação Contragolpe cumpre mandados em três estados e no DF

Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 19/11/2024 — 08:39
Brasília
Brasília (DF), 31/08/2023 - Movimentação no prédio sede da Polícia Federal, que ouve Bolsonaro e mais sete envolvidos no caso da venda de joias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

A Polí­cia Fed­er­al (PF) defla­grou nes­ta terça-feira (19) uma oper­ação para desar­tic­u­lar orga­ni­za­ção crim­i­nosa respon­sáv­el por plane­jar um golpe de Esta­do para impedir a posse do pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va após o pleito de 2022. O plano incluía o assas­si­na­to de Lula e do vice-pres­i­dente Ger­al­do Alck­min.

“Foi iden­ti­fi­ca­da a existên­cia de um detal­ha­do plane­ja­men­to opera­cional, denom­i­na­do “Pun­hal Verde e Amare­lo”, que seria exe­cu­ta­do no dia 15 de dezem­bro de 2022, volta­do ao homicí­dio dos can­didatos à Presidên­cia e Vice-Presidên­cia da Repúbli­ca eleitos”.

Os crim­i­nosos tam­bém plane­javam restringir o livre exer­cí­cio do Poder Judi­ciário. “Ain­da estavam nos planos a prisão e a exe­cução de um min­istro do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), que vin­ha sendo mon­i­tora­do con­tin­u­a­mente, caso o golpe de Esta­do fos­se con­suma­do”, desta­cou a PF.

Em oper­ação deflagra­da em fevereiro, a PF já inves­ti­ga­va um grupo que atu­ou na ten­ta­ti­va de golpe de Esta­do e que mon­i­tora­va o min­istro Alexan­dre de Moraes.

“O plane­ja­men­to elab­o­ra­do pelos inves­ti­ga­dos detal­ha­va os recur­sos humanos e béli­cos necessários para o des­en­cadea­men­to das ações, com uso de téc­ni­cas opera­cionais mil­itares avançadas, além de pos­te­ri­or insti­tu­ição de um ‘gabi­nete insti­tu­cional de gestão de crise’, a ser inte­gra­do pelos próprios inves­ti­ga­dos para o geren­ci­a­men­to de con­fli­tos insti­tu­cionais orig­i­na­dos em decor­rên­cia das ações.”

Mandados

A Oper­ação Con­tragolpe já cumpriu cin­co man­da­dos de prisão pre­ven­ti­va, e cumpre ain­da três man­da­dos de bus­ca e apreen­são e 15 medi­das caute­lares diver­sas, que incluem a proibição de man­ter con­ta­to com demais inves­ti­ga­dos; a proibição de se ausen­tar do país, com entre­ga de pas­s­aportes no pra­zo de 24 (vinte e qua­tro) horas; e a sus­pen­são do exer­cí­cio de funções públi­cas.

O Exérci­to Brasileiro acom­pan­hou o cumpri­men­to dos man­da­dos, que estão sendo efe­ti­va­dos nos esta­dos do Rio de Janeiro, de Goiás e do Ama­zonas, além do Dis­tri­to Fed­er­al.

“As inves­ti­gações apon­tam que a orga­ni­za­ção crim­i­nosa se uti­li­zou de ele­va­do nív­el de con­hec­i­men­to téc­ni­co-mil­i­tar para plane­jar, coor­denar e exe­cu­tar ações ilíc­i­tas nos meses de novem­bro e dezem­bro de 2022. Os inves­ti­ga­dos são, em sua maio­r­ia, mil­itares com for­mação em forças espe­ci­ais”, desta­cou a PF em nota.

Os fatos inves­ti­ga­dos, segun­do a cor­po­ração, con­fig­u­ram crimes de abolição vio­len­ta do Esta­do Democráti­co de Dire­ito, golpe de Esta­do e orga­ni­za­ção crim­i­nosa.

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