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PF prende prefeito de Borba, no Amazonas por suspeita de corrupção

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Há indícios de desvio de recursos para a merenda escolar


Pub­li­ca­do em 09/01/2024 — 14:00 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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A Polí­cia Fed­er­al pren­deu o prefeito do municí­pio de Bor­ba, no Ama­zonas, Simão Peixo­to Lima, inves­ti­ga­do por sus­peitas de manip­u­lação de teste­munhas em inves­ti­gações que apu­ram desvios de recur­sos públi­cos durante a pan­demia.

Eleito em 2020 pelo Par­tido Pro­gres­sista (PP), Simão Peixo­to se fil­iou em novem­bro ao MDB. Segun­do a PF, há indí­cios de que ele desvi­ou recur­sos públi­cos que dev­e­ri­am ter sido uti­liza­dos para a com­pra de kits de meren­da esco­lar.

De acor­do com os inves­ti­gadores, há indí­cios de que ess­es kits “não con­tin­ham ou pos­suíam uma quan­ti­dade muito reduzi­da de carne de boi, divergin­do sig­ni­fica­ti­va­mente do vol­ume con­trata­do. Além dis­so, con­sta­tou-se ausên­cia de char­que”.

Há tam­bém indí­cios de fal­si­fi­cação nos reci­bos de entre­ga e de paga­men­tos sem com­pro­vação doc­u­men­tal.

Diante da situ­ação, foi expe­di­do man­da­do de prisão pre­ven­ti­va con­tra o prefeito e seu afas­ta­men­to do car­go pelo pra­zo de 180 dias, ten­do por base “evidên­cias de que ele con­duz­iu uma video­con­fer­ên­cia com servi­dores munic­i­pais inti­ma­dos pela Polí­cia Fed­er­al para prestar esclarec­i­men­tos rela­ciona­dos à referi­da inves­ti­gação”.

No encon­tro, Simão Peixo­to teria ofer­e­ci­do assistên­cia jurídi­ca e fre­ta­men­to de aeron­ave, custea­d­os pela prefeitu­ra, o que, segun­do a PF, pode­ria rep­re­sen­tar ten­ta­ti­va de influ­en­ciar inde­v­i­da­mente as teste­munhas.

“Emb­o­ra pos­sa ser inter­pre­ta­da como um gesto de auxílio, esta ação cria um ambi­ente propí­cio para que os servi­dores se sin­tam pres­sion­a­dos a adap­tar seus depoi­men­tos aos inter­ess­es do inves­ti­ga­do, com­pro­m­e­tendo poten­cial­mente a inte­gri­dade e a cred­i­bil­i­dade das inves­ti­gações em cur­so”, jus­ti­fi­cou em nota a PF.

Edição: Aline Leal

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