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PF prende primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena

Operação Território Livre apura aliciamento violento de eleitores

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­da em 28/09/2024 — 14:32
São Paulo
Reprodução/Instagram

A primeira-dama de João Pes­soa, Lau­remília Luce­na, foi pre­sa hoje (28) pela Polí­cia Fed­er­al, por ali­ci­a­men­to vio­len­to de eleitores e sus­pei­ta de atu­ação em orga­ni­za­ção crim­i­nosa, lig­a­da às eleições munic­i­pais.

A prisão ocorre no âmbito da ter­ceira fase da Oper­ação Ter­ritório Livre, que tem o apoio do Grupo Espe­cial Con­tra o Crime Orga­ni­za­do (Gae­co). Lau­remília é casa­da com o prefeito de João Pes­soa, Cícero Luce­na, can­dida­to à reeleição.

A secretária de Lau­remília, Tereza Cristi­na Bar­bosa Albu­querque, tam­bém foi deti­da. No total, foram cumpri­dos dois mandatos de bus­ca e apreen­são e dois man­da­dos de prisão. As prisões ocor­rem após análise de mate­ri­ais obti­dos em fas­es ante­ri­ores da Oper­ação Ter­ritório Livre.

Ago­ra o obje­ti­vo das ações é con­seguir provas de mate­ri­al­i­dade, auto­ria e cir­cun­stan­ciar os crimes sob inves­ti­gação.

Defesa

Os advo­ga­dos da primeira-dama não comen­taram o caso até o final da man­hã de hoje. A asses­so­ria do prefeito Cícero Luce­na soltou nota na qual afir­mou que “tra­ta-se de uma prisão políti­ca”.

“Lau­remília tem residên­cia fixa e jamais se recusaria a prestar depoi­men­to ou esclare­cer quais­quer fatos. Hou­ve o uso de força despro­por­cional, já que ela sequer foi con­vo­ca­da para prestar depoi­men­to. Clara­mente, os adver­sários de Cícero estão uti­lizan­do todos os meios para con­quis­tar o poder a qual­quer cus­to, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pes­soa”, diz a nota

A PF anun­ciou que não vai prestar esclarec­i­men­tos por meio de cole­ti­va de impren­sa para não prej­u­dicar o anda­men­to das inves­ti­gações. Mas ressaltou que as inves­ti­gações feitas bus­cam preser­var a inte­gri­dade do proces­so eleitoral na cap­i­tal paraibana, com o obje­ti­vo de coibir práti­cas ile­gais que com­pro­metam a lisura e transparên­cia do pleito.

No dia 19 deste mês, na segun­da fase da Oper­ação Ter­ritório Livre, a Polí­cia Fed­er­al já havia expe­di­do qua­tro man­da­dos de prisão pre­ven­ti­va e sete de bus­ca e apreen­são.

Na ocasião, uma vereado­ra can­di­da­ta à reeleição, Rais­sa Lac­er­da, foi deti­da no bair­ro São José. Nes­ta quin­ta-feira (26), Rais­sa, que ten­ta­va o quin­to manda­to na câmara munic­i­pal, anun­ciou seu pedi­do de renún­cia à can­di­datu­ra. Ele ale­gou “questões pes­soais” para jus­ti­ficar sua decisão.

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