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PF tem mais 5 suspeitos de participar da morte de Dom e Bruno Pereira

Repro­dução: © Comu­ni­cação Social Super­in­tendên­cia Region­al de Polí­cia Fed­er­al no Ama­zonas

Dos oito envolvidos nas mortes, três estão presos


Pub­li­ca­do em 19/06/2022 — 17:58 Por Agên­cia Brasil — Brasília

A Polí­cia Fed­er­al divul­gou neste domin­go (19) que iden­ti­fi­cou oito pes­soas envolvi­das na morte do  indi­genista Bruno Pereira e do jor­nal­ista Dom Phillips, sendo que três estão pre­sos e cin­co foram iden­ti­fi­ca­dos por terem par­tic­i­pa­do da ocul­tação dos cadáveres. Os pre­sos são Amar­il­do da Cos­ta Pereira, con­heci­do como Pela­do, Jef­fer­son da Sil­va Lima e Oseney da Cos­ta de Oliveira, con­heci­do como Dos San­tos. Até o momen­to, ape­nas Amar­il­do con­fes­sou o crime.

Segun­do a PF, as inves­ti­gações con­tin­u­am para esclare­cer todas as cir­cun­stân­cias, os motivos e os envolvi­dos no caso.

Nesse sába­do, a polí­cia divul­gou que con­cluiu a análise da causa da morte de Bruno Pereira e de Dom Phillips. Bruno Pereira foi mor­to com dois tiros na região abdom­i­nal e torá­ci­ca e um na cabeça. Dom Phillips lev­ou um tiro no abdômen/tórax. A munição usa­da no assas­si­na­to foi típi­ca de caça.

A munição de caça uti­liza­da no crime dis­para pro­jéteis múlti­p­los, chama­dos de balins. Assim, um úni­co tiro pode causar uma série de per­furações provo­cadas por peque­nas esferas de chum­bo. Nos últi­mos dias, a PF con­fir­mou a iden­ti­dade de Phillips e Pereira nos restos mor­tais envi­a­dos a Brasília para a perí­cia.

Os cor­pos foram encon­tra­dos após a con­fis­são do pescador Amar­il­do da Cos­ta Pereira.

Dom Phillips, que era colab­o­rador do jor­nal britâni­co The Guardian, e Bruno Pereira, servi­dor licen­ci­a­do da Fun­dação Nacional do Índio (Funai), foram vis­tos pela últi­ma no dia 5 de jun­ho, na região da reser­va indí­ge­na do Vale do Javari, a segun­da maior do país, com mais de 8,5 mil­hões de hectares. Eles se deslo­cavam da comu­nidade ribeir­in­ha de São Rafael para a cidade de Ata­la­ia do Norte, no Ama­zonas, quan­do sumi­ram sem deixar vestí­gios.

Edição: Fábio Mas­sal­li

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