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Pilar defensivo da seleção feminina, Erika vê setor forte para Tóquio

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Repro­dução: © Sam Robles/CBF

Ela colabora com baixa média de gols sofridos na era Pia Sundhage


Pub­li­ca­do em 01/07/2021 — 17:02 Por Lin­coln Chaves — Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional — São Paulo

No coman­do da seleção brasileira de fute­bol fem­i­ni­no des­de agos­to de 2019, Pia Sund­hage dedi­cou ao sis­tema defen­si­vo boa parte das atenções. O setor foi o que mais teve jogado­ras con­vo­cadas (23) pela téc­ni­ca ao lon­go do tra­bal­ho. Pre­sente em dez dos 18 jogos da sue­ca, sem­pre como tit­u­lar, Eri­ka é a zagueira que mais atu­ou com a treinado­ra, ao lado de Bruna Ben­ites (que tam­bém fez dez par­tidas, mas muitas vezes impro­visa­da na lat­er­al dire­i­ta).

Com Pia, o Brasil sofreu ape­nas oito gols, média de 0,44 por jogo. Quan­do Eri­ka esteve em cam­po, o ret­ro­spec­to é ain­da mel­hor: somente dois gols cedi­dos (média de 0,25/partida). Nas ocasiões em que for­mou a dupla tit­u­lar com Bruna Ben­ites (uma) e Rafaelle (três), a seleção sequer foi vaza­da. Esta últi­ma tem sido a atu­al par­ceira da zagueira pelo escrete canarin­ho.

“Todas as jogado­ras que estão aqui integradas são as mel­hores para a Pia. Fico feliz pelas atu­ações, por estar jogan­do com a Rafa, a Ben­ites e a Poliana. Temos uma zaga muito forte. Inde­pen­dente de quem estiv­er em cam­po, será feito o mel­hor pos­sív­el. Óbvio que quan­to mais jog­a­r­mos jun­tas, mel­hor”, disse Eri­ka, durante entre­vista cole­ti­va em Port­land (Esta­dos Unidos), onde a seleção fem­i­ni­na está con­cen­tra­da des­de o últi­mo sába­do (26).

Serão três sem­anas de preparação em ter­ritório norte-amer­i­cano, anteceden­do o embar­que para a cidade japone­sa de Sendai, mar­ca­do para o próx­i­mo dia 15 de jul­ho, onde será o perío­do de acli­matação. A estreia na Olimpía­da será dia 21, diante da Chi­na, no está­dio Miya­gi, em Rifu. Três dias depois, neste mes­mo local, as brasileiras encar­am os País­es Baixos. A cam­pan­ha na primeira fase ter­mi­na dia 27, con­tra a Zâm­bia, em Saita­ma.

“Esta­mos baten­do na tecla que é [impor­tante] estar­mos jun­tas, na mes­ma sin­to­nia e pági­na. Essa fase de preparação é muito impor­tante por isso. O fato de estar­mos a maio­r­ia [jogan­do] no Brasil favorece a seleção, o cresci­men­to do tra­bal­ho da Pia. Sei de olhos fecha­dos o que a Tamires fará na lat­er­al esquer­da, o jeito que ela quer rece­ber a bola, como a Andress­in­ha joga de volante. Isso facili­ta”, descreveu Eri­ka, citan­do duas atle­tas com as quais atua no Corinthi­ans.

Se o cli­ma na con­cen­tração é de expec­ta­ti­va pela Olimpía­da, ele ficou ain­da mais ani­ma­do na últi­ma quar­ta-feira (30), com o anún­cio de que a Fed­er­ação Inter­na­cional de Fute­bol (Fifa) autor­i­zou o aumen­to de 18 para 22 jogado­ras entre as con­vo­cadas. Com isso, as qua­tro atle­tas que Pia chamou como suplentes — a goleira Aline Reis, a lat­er­al Letí­cia San­tos, a meia-ata­cante Andres­sa Alves e a ata­cante Gio­vana Queiroz — tam­bém poderão com­pe­tir em Tóquio. O quar­te­to já inte­gra­va o grupo brasileiro em Port­land.

“Foi engraça­da a for­ma como a gente rece­beu a notí­cia. Está­va­mos sain­do do treino e a Tamires, que esta­va no vestiário, viu a notí­cia na hora e ficamos na eufo­ria, queren­do abraçar as meni­nas. Foi bacana. A gente sabe que, inde­pen­dente de qual­quer coisa, elas estão conosco, com o grupo, mas pro­por­cio­nou uma ale­gria mais inten­sa”, final­i­zou Eri­ka.

Ouça na Rádio Nacional

Edição: Mar­cio Par­ente

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