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Polícia Civil do DF investiga grupo suspeito de estelionato

Repro­dução: © PCDF

Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no DF e em SC


Pub­li­ca­do em 24/08/2023 — 09:02 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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A Polí­cia Civ­il do Dis­tri­to Fed­er­al (PCDF) defla­grou na man­hã des­ta quin­ta-feira (24) a Oper­ação Nex­um. O obje­ti­vo é reprim­ir a práti­ca de crimes con­tra a fé públi­ca e asso­ci­ação crim­i­nosa, além de crimes cometi­dos em pre­juí­zo do erário do Dis­tri­to Fed­er­al. Em nota, a cor­po­ração infor­mou que cumpre dois man­da­dos de prisão pre­ven­ti­va e cin­co man­da­dos de bus­ca e apreen­são.  

“O prin­ci­pal alvo da oper­ação e men­tor do esque­ma cole­ciona reg­istros crim­i­nais por fal­si­fi­cação de doc­u­men­tos, este­lion­a­to, orga­ni­za­ção crim­i­nosa, pec­u­la­to, lavagem de din­heiro, cor­rupção ati­va, uso de doc­u­men­to fal­so e dis­paro de arma de fogo e, no ano de 2023, já foi alvo de duas oper­ações da PCDF”, desta­cou o comu­ni­ca­do.

De acor­do com a PCDF, mate­ri­ais apreen­di­dos em ambas as oper­ações abri­ram cam­in­ho para uma nova inves­ti­gação, que rev­el­ou um esque­ma de fraudes com crimes de este­lion­a­to, fal­si­fi­cação de doc­u­men­tos, sone­gação fis­cal e lavagem de din­heiro, com o obje­ti­vo final de blindar o patrimônio dos envolvi­dos.

“A inves­ti­gação apon­tou para a existên­cia de uma asso­ci­ação crim­i­nosa cuja estraté­gia para obter inde­v­i­da van­tagem econômi­ca pas­sa pela inserção de um ter­ceiro, tes­ta de fer­ro ou laran­ja, para se ocul­tar o ver­dadeiro pro­pri­etário das empre­sas de facha­da ou empre­sas fan­tas­mas, uti­lizadas pelo alvo prin­ci­pal e seus com­parsas.”

A cor­po­ração desta­cou que o prin­ci­pal inves­ti­ga­do e um de seus com­parsas cri­aram uma pes­soa de nome Anto­nio Aman­cio Alves Man­dar­rari, cuja iden­ti­dade fal­sa foi usa­da para aber­tu­ra de con­ta bancária e para fig­u­rar como pro­pri­etário de pes­soas jurídi­cas na condição de laran­ja.

Os poli­ci­ais civis desco­bri­ram ain­da que os inves­ti­ga­dos for­jam relações de fat­u­ra­men­to e out­ros doc­u­men­tos das empre­sas inves­ti­gadas, uti­lizan­do-se de dados de con­ta­dores sem o con­sen­ti­men­to deles, inserindo declar­ações fal­sas e man­ten­do movi­men­tações finan­ceiras sus­peitas entre si, inclu­sive com o pos­sív­el envio de val­ores para o exte­ri­or.

Mandados

Os man­da­dos de bus­ca e apreen­são, segun­do a PCDF, foram cumpri­dos no Dis­tri­to Fed­er­al e em San­ta Cata­ri­na.

“No Dis­tri­to Fed­er­al, as ordens foram cumpri­das em Águas Claras e no Sudoeste, em des­fa­vor do alvo prin­ci­pal e de dois com­parsas, sendo um deles um tes­ta de fer­ro usa­do pelo grupo para fig­u­rar como pro­pri­etário das empre­sas e, ain­da, na Asa Sul, em um mes­mo endereço em que estão reg­istradas uma empre­sa vin­cu­la­da ao prin­ci­pal inves­ti­ga­do e out­ra vin­cu­la­da a um dos demais envolvi­dos, o qual tam­bém foi alvo de bus­ca em sua residên­cia local­iza­da em Bal­neário Cam­boriú (SC).”

Tam­bém foi cumpri­do um man­da­do de prisão pre­ven­ti­va em des­fa­vor do men­tor do esque­ma. Out­ro inves­ti­ga­do teve sua prisão dec­re­ta­da, mas, de acor­do com a cor­po­ração, encon­tra-se for­agi­do e tam­bém é procu­ra­do em razão de um homicí­dio ocor­ri­do em Planalti­na (DF).

“As diligên­cias de hoje visam apreen­der bens e doc­u­men­tos especi­fi­ca­mente rela­ciona­dos aos fatos apu­ra­dos no âmbito da inves­ti­gação poli­cial, bem como col­her out­ros ele­men­tos de con­vicção rela­ciona­dos aos inves­ti­ga­dos.”

Os inves­ti­ga­dos são sus­peitos dos crimes de fal­si­dade ide­ológ­i­ca, asso­ci­ação crim­i­nosa, este­lion­a­to, crimes con­tra a ordem trib­utária e lavagem de din­heiro.

Edição: Valéria Aguiar

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