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Polícia Civil identifica 15 corpos de vítimas de acidente na BR-116

Colisão entre ônibus e carreta deixou 41 mortos em MG

Pedro Rafael Vilela — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 25/12/2024 — 12:36
Brasília
Ver­são em áudio
Brasília (DF) 21/12/2024 - Acidente envolvendo ônibus que vinha de São Paulo, durante o trajeto, o ônibus estourou o pneu e o motorista perdeu o controle da direção batendo contra uma carreta, na BR 116, Km 286, na localidade de Lajinha, em Teófilo Otoni. Foto: Corpo de bombeiros Militar/MG
Repro­dução: © Cor­po de bombeiros Militar/MG

A Polí­cia Civ­il de Minas Gerais (PCMG) iden­ti­fi­cou, até o momen­to, 15 cor­pos de víti­mas do grave aci­dente ocor­ri­do na madru­ga­da do últi­mo sába­do (21), na rodovia fed­er­al BR-116, na altura do quilômetro 286, no municí­pio de Teó­fi­lo Otoni, inte­ri­or de Minas Gerais. Desse total já iden­ti­fi­ca­do, 14 cor­pos foram reti­ra­dos pelos famil­iares. As infor­mações foram atu­al­izadas na man­hã des­ta quar­ta-feira (25) pela cor­po­ração.

O proces­so de iden­ti­fi­cação está sendo feito no Insti­tu­to Médi­co Legal (IML) de Belo Hor­i­zonte. O aci­dente resul­tou, ao todo, na morte de 41 pes­soas. Todas elas estavam no ônibus que teria col­i­di­do de frente com uma car­reta e acabou pegan­do fogo em segui­da, incluin­do o motorista. A maio­r­ia das víti­mas ficou pre­sa às fer­ra­gens e tiver­am os cor­pos car­boniza­dos pelo incên­dio.

Um ter­ceiro veícu­lo, um car­ro de pas­seio, que vin­ha atrás do ônibus, tam­bém se envolveu no aci­dente, mas os ocu­pantes do automóv­el tiver­am fer­i­men­tos leves. O ônibus de trans­porte inter­estad­ual, per­ten­cente à empre­sa Emtram, tin­ha saí­do de São Paulo (SP) com des­ti­no a Elí­sio Medra­do (BA).

O acol­hi­men­to aos famil­iares e os esclarec­i­men­tos sobre o proces­so de iden­ti­fi­cação dos cor­pos con­tin­u­am a ser real­iza­dos pela assistên­cia social do IML pelo tele­fone: (31) 3379–5059.

“A PCMG tra­bal­ha com celeri­dade para iden­ti­fi­cação dos cor­pos. Ain­da não é pos­sív­el pre­cis­ar quan­to tem­po esse proces­so levará, em razão da com­plex­i­dade dos exam­es real­iza­dos. Ressalta ain­da que, em respeito às famílias das víti­mas, des­de o primeiro dia, as equipes de tra­bal­ho foram reforçadas, medi­ante con­vo­cação extra­ordinária de servi­dores, com o obje­ti­vo con­cluir a mis­são de iden­ti­ficar e lib­er­ar os cor­pos no menor pra­zo pos­sív­el”, infor­mou a Polí­cia, em nota.

Causas

Segun­do as inves­ti­gações, uma das hipóte­ses con­sid­er­adas é que que o aci­dente ten­ha sido cau­sa­do pela explosão do pneu do ônibus, que teria per­di­do o con­t­role e se choca­do com o cam­in­hão. A out­ra lin­ha de inves­ti­gação da Polí­cia Civ­il é que a car­reta esta­va com exces­so de peso, em alta veloci­dade, e que, na altura do dis­tri­to de Lajin­ha, em Teó­fi­lo Otoni, um grande blo­co de gran­i­to se soltou de um dos rebo­ques, cain­do na pista para, em segui­da, ser atingi­da pelo ônibus.

Ontem (24), o motorista da car­reta, Aril­ton Bas­tos Alves, de 49 anos, se apre­sen­tou à Polí­cia Civ­il e prestou depoi­men­to por cer­ca de seis horas. Segun­do a defe­sa de Alves, ele não esta­va for­agi­do e não teria respon­s­abil­i­dade pela causa do aci­dente. As inves­ti­gações prosseguem em inquéri­to poli­cial aber­to sobre o caso.

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