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Polícia indicia três pessoas pela morte de policial em Guarujá

Repro­dução: © Polí­cia Civ­il de SP/Twitter

Soldado Patrick Bastos dos Reis foi baleado no dia 27 de julho


Pub­li­ca­do em 05/08/2023 — 16:23 Por Daniel Mel­lo — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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A Polí­cia Civ­il de São Paulo indi­ciou três home­ns por sus­pei­ta de par­tic­i­pação no assas­si­na­to do poli­cial mil­i­tar Patrick Bas­tos dos Reis. O sol­da­do da Ron­das Osten­si­vas Tobias Aguiar (Rota) foi balea­do no últi­mo dia 27 de jul­ho, em Guaru­já, litoral paulista. Um out­ro poli­cial ficou feri­do na mão na ocasião.

Os três respon­dem pelos crimes de homicí­dio, ten­ta­ti­va de homicí­dio e asso­ci­ação ao trá­fi­co de dro­gas. Um deles foi pre­so em fla­grante e os out­ros dois tiver­am prisão tem­porária de 30 dias dec­re­ta­da pela Justiça.

Execuções

Após a morte do poli­cial, o gov­er­no estad­ual lançou na Baix­a­da San­tista a Oper­ação Escu­do. Des­de o dia 28 de jul­ho, a ação já deixou 16 mor­tos na região. Moradores relatam abu­sos, como tor­tu­ra e exe­cuções. As denún­cias foram col­hi­das por uma comis­são que esteve no Guaru­já, com rep­re­sen­tantes da Comis­são de Dire­itos Humanos da Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil (OAB-SP), da Defen­so­ria Públi­ca estad­ual, da Ouvi­do­ria de Polí­cia do Esta­do de São Paulo, do Con­sel­ho Estad­ual de Defe­sa dos Dire­itos da Pes­soa Humana (Con­depe) e par­la­mentares.

“O que a gente ouviu de víti­mas, nem pos­so chamá-las de teste­munhas, porque elas foram todas víti­mas, foi [que hou­ve] abor­da­gens sis­temáti­cas, con­tínuas, de pes­soas den­tro de casa, na rua, [de] poli­ci­ais entran­do na casa das pes­soas sem man­da­do judi­cial, sem nen­hu­ma jus­ti­fica­ti­va, e fazen­do chama­do a quem era egres­so do sis­tema pri­sion­al ou que tivesse pas­sagem pela polí­cia”, disse a dep­uta­da estad­ual Môni­ca Seixas (PSOL), inte­grante da comis­são, em entre­vista à Agên­cia Brasil na quar­ta-feira (2).

As denún­cias de abu­sos levaram essas orga­ni­za­ções de dire­itos humanos a pedir o fim ime­di­a­to da Oper­ação Escu­do em uma car­ta divul­ga­da na sex­ta-feira (4). “O gov­er­nador do esta­do não pode, antes de con­cluir todas as apu­rações detal­hadas e téc­ni­cas pelos órgãos com­pe­tentes, declarar que a oper­ação está sendo bem-suce­di­da. No afã de, no seu diz­er, com­bat­er o crime orga­ni­za­do até o momen­to a oper­ação deixou dezenas de mor­tos civis e impinge à comu­nidade um ambi­ente de total inse­gu­rança”, diz o doc­u­men­to.

Prisões

Segun­do a Sec­re­taria de Esta­do da Segu­rança Públi­ca de São Paulo, em oito dias a Oper­ação Escu­do pren­deu 147 pes­soas e apreen­deu 478 qui­los de dro­gas. De acor­do com a pas­ta “a ação segue para sufo­car o trá­fi­co de dro­gas e desar­tic­u­lar o crime orga­ni­za­do na Baix­a­da San­tista”.

Edição: Juliana Andrade

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