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Polícia interdita galpão que produzia azeite falsificado no Rio

Produto tinha 70% de óleo vegetal e era vendido em supermercados

Dou­glas Cor­rêa – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 07/11/2024 — 20:58
Rio de Janeiro
Brasília (DF), 22/10/2024 - Azeite fraudadas e impróprias para consumo. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação
Repro­dução: © Min­istério da Agri­cul­tura e Pecuária/Divulgação

A Polí­cia Civ­il do Rio fechou nes­ta quin­ta-feira (7) um galpão que pro­duzia azeites fal­si­fi­ca­dos e pren­deu em fla­grante qua­tro pes­soas por crimes con­tra a relação de con­sumo e fraude no comér­cio. Eles usavam um galpão clan­des­ti­no em Bar­ra de Guarat­i­ba, na zona oeste do Rio, para fab­ricar e adul­ter­ar o pro­du­to, envasan­do 70% de óleo veg­e­tal nas gar­rafas com mar­cas de azeite inex­is­tentes.

No local, foi encon­tra­do maquinário indus­tri­al e grande quan­ti­dade de gar­rafas, além de mate­r­i­al para envase e rotu­lagem. Os  poli­ci­ais encon­traram muitos rótu­los que foram arran­ca­dos de gar­rafas de lote suposta­mente impróprio com ordem de recol­hi­men­to pelo Min­istério da Agri­cul­tura e Pecuária.

Os pre­sos são de Minas Gerais e tra­bal­havam no galpão quan­do a polí­cia chegou ao galpão clan­des­ti­no. Todos foram autu­a­dos por crime con­tra a econo­mia pop­u­lar e, em segui­da, lib­er­a­dos.

A ação foi da Del­e­ga­cia Poli­cial de Cam­po Grande. O del­e­ga­do tit­u­lar, Mar­co Cas­tro, disse que o pro­du­to era ven­di­do em grande quan­ti­dade em redes de super­me­r­ca­dos do Rio. “A pes­soa, sem con­hecer, lev­a­va o azeite fal­si­fi­ca­do para casa, com preço ele­va­do para o con­sum­i­dor”. O galpão em Bar­ra de Guarat­i­ba foi lacra­do pela polí­cia.

Fraude

Recen­te­mente, em out­ubro deste ano, o Min­istério da Agri­cul­tura e Pecuária emi­tiu um aler­ta de risco aos con­sum­i­dores sobre 12 mar­cas de azeite desclas­si­fi­cadas por fraude. As mar­cas são: Grego San­tori­ni, La Ven­tosa, Alon­so, Quin­tas D’Oliveira, Oli­vas Del Tan­go, Vila Real, Quin­ta de Aveiro, Vin­cen­zo, Don Ale­jan­dro, Almazara, Escarpas das Oliveiras e Gar­cia Tor­res.

As amostras foram anal­isadas no Lab­o­ratório Fed­er­al de Defe­sa Agropecuária. Os testes físi­co-quími­cos desclas­si­ficaram os pro­du­tos por não aten­derem os padrões de iden­ti­dade e qual­i­dade, sendo con­sid­er­a­dos impróprios para o con­sumo.

As anális­es do lab­o­ratório detec­taram a pre­sença de óleos veg­e­tais não iden­ti­fi­ca­dos na com­posição dos azeites, com­pro­m­e­tendo a qual­i­dade e a segu­rança dos pro­du­tos, além de rep­re­sentarem risco à saúde dos con­sum­i­dores, dev­i­do à fal­ta de clareza sobre a pro­cedên­cia dess­es óleos.

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