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Políticos lamentam morte de Bruno Covas

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Repro­dução: © Gov­er­no do Esta­do de São Paulo

Neto do ex-governador Mário Covas, político estava com 41 anos


Pub­li­ca­do em 16/05/2021 — 12:27 Por Cami­la Maciel – Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

Atu­al­iza­do em 16/05/2021 — 13:33

Ali­a­dos e adver­sários políti­cos man­i­fes­taram pesar pela per­da do prefeito licen­ci­a­do de São Paulo, Bruno Covas, na man­hã deste domin­go (16), no Hos­pi­tal Sírio-Libanês, na cap­i­tal paulista.

Por meio das redes soci­ais, o pres­i­dente da Câmara dos Dep­uta­dos, Arthur Lira, disse lamen­tar pro­fun­da­mente a morte de “um jovem tal­en­to na políti­ca, que travou com cor­agem e otimis­mo uma árd­ua batal­ha”. Já o pres­i­dente do Sena­do, Rodri­go Pacheco, divul­gou nota de pesar em que cita uma car­reira vito­riosa, tris­te­mente inter­romp­i­da. “Em nome do Con­gres­so Nacional, expres­so os meus pro­fun­dos sen­ti­men­tos de pesar ao seu fil­ho, à sua família e à pop­u­lação de São Paulo.”

Diver­sos min­istros tam­bém se man­i­fes­taram via redes soci­ais. O min­istro da Saúde, Marce­lo Queiroga, disse lamen­tar pro­fun­da­mente o falec­i­men­to de Bruno Covas. Em seu per­fil no Twit­ter, a min­is­tra da Agri­cul­tura, Pecuária e Abastec­i­men­to, Tereza Cristi­na, avaliou que São Paulo “perde um líder jovem e com­pro­meti­do”. Já o min­istro da Infraestru­tu­ra, Tar­cí­sio Gomes de Fre­itas, citou admi­ração por Covas, enquan­to o min­istro das Comu­ni­cações, Fábio Faria, lem­brou do perío­do em que tra­bal­hou com o prefeito licen­ci­a­do na Câmara dos Dep­uta­dos. “Que Deus o rece­ba e con­forte os famil­iares e ami­gos neste momen­to de dor”.

O gov­er­nador do esta­do, João Doria, agrade­ceu, em nota, a ded­i­cação de Bruno Covas à pop­u­lação paulis­tana e man­i­festou sol­i­dariedade à família pela morte do prefeito, que esta­va licen­ci­a­do do car­go des­de o dia 2 deste mês. O prefeito mor­reu hoje, às 8h20, em con­se­quên­cia do agrava­men­to de  um câncer diag­nos­ti­ca­do em out­ubro de 2019. “Sua gar­ra nos inspi­ra e seu tra­bal­ho nos moti­va”, escreveu Doria.

O Poder Judi­ciário de São Paulo tam­bém desta­cou a luta de Covas pela vida. “Encer­rou, no dia de hoje, uma tra­jetória que nos deixará exem­p­los de cor­agem e bravu­ra frente à doença que pre­co­ce­mente o fez deixar a vida ter­re­na”, diz o tex­to pub­li­ca­do pelo Tri­bunal de Justiça do Esta­do de São Paulo (TJSP). “Desta­ca­va-se pela del­i­cadeza de tra­to, que aprox­i­ma­va as pes­soas e per­mi­tia, com isso, soluções aos prob­le­mas mais críti­cos enfrenta­dos no dia a dia”, afir­mou o pres­i­dente do TJSP, desem­bar­gador Ger­al­do Fran­cis­co Pin­heiro Fran­co.

O diretório estad­ual e munic­i­pal do PSDB, par­tido do prefeito, desta­cou que Covas foi um quadro da políti­ca “for­ma­do na mil­itân­cia par­tidária que val­oriza­va o diál­o­go e a con­strução de con­sen­sos”.

Pelas redes soci­ais, políti­cos de diver­sos matizes par­tidários lamen­taram a morte pre­coce do prefeito. Guil­herme Bou­los, do PSOL, que enfren­tou Covas no segun­do turno das eleições munic­i­pais de 2020, disse: “Tive­mos uma con­vivên­cia fran­ca e democráti­ca. Min­ha sol­i­dariedade aos seus famil­iares e ami­gos neste momen­to difí­cil. Vá em paz, Bruno!”.

Ex-pres­i­dentes da Repúbli­ca, como Michel Temer, Dil­ma Rouss­eff e Luiz Iná­cio Lula da Sil­va tam­bém escrever­am men­sagens públi­cas de pesar.

O pres­i­dente da Fed­er­ação das Indús­trias do Esta­do de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, relem­brou a tra­jetória famil­iar dos Covas. “Assim como seu avô, o gov­er­nador Mario Covas, lutou brava­mente pela vida e hon­rou o manda­to que rece­beu do povo paulis­tano até o final, sem­pre com altivez.”

O San­tos, time do coração de Bruno Covas, pub­li­cou no Twit­ter men­sagem lamen­tan­do a per­da do torce­dor: “O San­tos FC lamen­ta pro­fun­da­mente o falec­i­men­to do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. San­tista apaixon­a­do, Covas foi um exem­p­lo de luta e amor à vida nes­sa triste batal­ha con­tra o câncer. Nos­sos sen­ti­men­tos aos ami­gos e famil­iares!”

Homenagens

O cor­po do prefeito será lev­a­do para o hall do Edifí­cio Mataraz­zo, sede da prefeitu­ra paulis­tana, onde será fei­ta uma hom­e­nagem restri­ta a ami­gos e famil­iares, dev­i­do à pan­demia.

Em segui­da, o cor­po de Bruno Covas seguirá em car­ro aber­to, em corte­jo, pela Aveni­da Paulista, pelo Viadu­to do Chá e Largo Pais­san­du e pelas avenidas São João e Ipi­ran­ga, além da Rua da Con­so­lação e out­ras vias. O cor­po será sepul­ta­do na cidade de San­tos, ter­ra natal do prefeito, em cer­imô­nia tam­bém restri­ta à família.

Um link via YouTube será disponi­bi­liza­do para os que dese­jarem acom­pan­har a cer­imô­nia no Hall Mon­u­men­tal do Palá­cio Mataraz­zo. A hom­e­nagem terá iní­cio às 13h.

Trajetória

Bruno Covas era fil­ho de Pedro Lopes e Rena­ta Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas. Nasci­do em San­tos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, Bruno Covas foi advo­ga­do, econ­o­mista e políti­co brasileiro. Mudou-se para a cap­i­tal paulista em 1995 e, dois anos depois, fil­iou-se ao PSDB, seguin­do os pas­sos do avô, o ex-gov­er­nador Mário Covas (1930–2001). No par­tido, chegou a ser pres­i­dente estad­ual e nacional da juven­tude do PSDB e ocupou car­gos na Exec­u­ti­va Estad­ual.

Sua car­reira na políti­ca começou em 2004, quan­do se can­dida­tou a vice-prefeito da cidade natal. Dois anos depois, foi eleito dep­uta­do estad­ual na Assem­bleia Leg­isla­ti­va de São Paulo e reeleito para o mes­mo car­go em 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais vota­do daque­le ano no esta­do.

No ano seguinte, assum­iu como secretário estad­ual do Meio Ambi­ente no gov­er­no de Ger­al­do Alck­min, per­manecen­do no car­go até 2014, quan­do foi eleito dep­uta­do fed­er­al para o manda­to 2015–2019.

Em 2016, can­dida­tou-se a vice-prefeito de São Paulo na cha­pa de João Doria e eleito, e renun­ciou ao manda­to de dep­uta­do fed­er­al. Dois anos depois, assum­iu a prefeitu­ra após a renún­cia de João Doria, que deixou o car­go para con­cor­rer ao gov­er­no paulista. Em sua gestão, teve que enfrentar a pan­demia do novo coro­n­avírus, que chegou a São Paulo em fevereiro de 2020.

Matéria em atu­al­iza­ção.

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