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Por 2º dia consecutivo, estrangeiros não são autorizados a deixar Gaza

Repro­dução: © Reuters

Saídas foram suspensas após ataque de Israel contra ambulâncias


Pub­li­ca­do em 06/11/2023 — 09:20 Por Lucas Pordeus León — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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As autori­dades israe­lens­es e egíp­cias não divul­gar­am nen­hu­ma lista de estrangeiros que estari­am autor­iza­dos a deixar a Faixa de Gaza nes­ta segun­da-feira (6). Este é o segun­do dia con­sec­u­ti­vo que nen­hu­ma pes­soa con­segue deixar o enclave palesti­no, alvo de con­stantes bom­bardeios de Israel. 

As saí­das foram sus­pen­sas após um ataque de Israel con­tra ambulân­cias em Gaza usadas para trans­portar feri­dos, segun­do infor­mou a agên­cia de notí­cias Reuters. Autori­dades egíp­cias, estadunidens­es e do Catar dis­ser­am que estão ten­tan­do retomar a saí­da de estrangeiros e feri­dos de Gaza após o ataque às ambulân­cias.

A últi­ma lista divul­ga­da no sába­do (4) tin­ha o nome de 599 estrangeiros, entre ess­es, 386 com pas­s­aporte dos Esta­dos Unidos, 112 do Reino Unido, 51 da França e 50 da Ale­man­ha. Este foi o quar­to grupo de estrangeiros ou res­i­dentes com dupla nacional­i­dade que as autori­dades egíp­cias e israe­lens­es, com a anuên­cia do gov­er­no estadunidense, autor­izaram a ingres­sar em ter­ritório egíp­cio.

O min­istro das Relações Exte­ri­ores do Brasil Mau­ro Vieira con­ver­sou com o min­istro do Exte­ri­or de Israel, Eli Cohen, na últi­ma sex­ta-feira (3). Segun­do o chancel­er brasileiro, o min­istro israe­lense deu garan­tias de que até esta quar­ta-feira (8) os brasileiros na Faixa de Gaza pas­sari­am pela fron­teira com o Egi­to.

Um grupo de 34 brasileiros espera des­de o iní­cio da guer­ra autor­iza­ção para deixar Gaza. Eles estão divi­di­dos entre as cidades de Rafah e Kahn Yunis, no sul do enclave palesti­no. O brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, infor­mou nes­ta segun­da-feira (6) que está muito difí­cil achar comi­da e que não há água potáv­el para beber. Já os ali­men­tos são cozi­dos em fogões a lenha.

“Cada dia é pior que o out­ro. Água não tem min­er­al, esta­mos toman­do água encana­da. Hoje 31 dias sem ener­gia. O mais difí­cil ago­ra é encon­trar ali­men­tação. Além da guer­ra e do bom­bardeiro, out­ro sofri­men­to é a comi­da. Mui­ta gente pas­sa fome”, afir­mou.

Edição: Valéria Aguiar

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