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Por unanimidade, Anvisa aprova uso emergencial de vacinas contra covid

30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
© REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reser­va­dos (Repro­dução)

Decisão depende de publicação para entrar em vigor


Pub­li­ca­do em 17/01/2021 — 15:49 Por Well­ton Máx­i­mo — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

Por una­n­im­i­dade, os cin­co dire­tores da Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa) aprovaram o uso emer­gen­cial da Coro­n­aVac e da vaci­na de Oxford con­tra a covid-19. A decisão depende de pub­li­cação no Diário Ofi­cial e de comu­ni­cação aos lab­o­ratórios para entrar em vig­or.

A maio­r­ia na direção da agên­cia foi alcança­da às 14h54, quan­do o dire­tor Alex Macha­do Cam­pos tornou-se o ter­ceiro a votar favo­rav­el­mente à imu­niza­ção em caráter emer­gen­cial com as duas vaci­nas.

No iní­cio da tarde, as três áreas téc­ni­cas da Anvisa havi­am recomen­da­do a aprovação do uso emer­gen­cial. As gerên­cias de Medica­men­tos, de Mon­i­tora­men­to de Pro­du­tos e de Inspeção e Fis­cal­iza­ção San­itária der­am pare­cer favoráv­el. A recomen­dação, no entan­to, pre­cisa­va ser sub­meti­da à dire­to­ria do órgão.

A primeira dire­to­ra a ler o voto foi a rela­to­ra do caso, Meiruze Fre­itas. Ela aprovou o uso emer­gen­cial, mas fez ressal­vas. Disse esper­ar que o Insti­tu­to Butan­tan respon­da, até o fim de fevereiro, sobre os resul­ta­dos sobre a imuno­geni­ci­dade (capaci­dade de pro­dução de anti­cor­pos) da Coro­n­aVac, pro­duzi­da pelo Butan­tan em parce­ria com o lab­o­ratório chinês Sino­vac.

A rela­to­ra desta­cou não haver alter­na­ti­va ter­apêu­ti­ca às vaci­nas. A dire­to­ra disse ter toma­do a decisão com aval da ciên­cia e após tra­bal­ho árduo dos téc­ni­cos da Anvisa nos últi­mos dias. “Guia­da pela ciên­cia e pelos dados, a equipe con­cluiu que os bene­fí­cios con­heci­dos e poten­ci­ais dessas vaci­nas super­am seus riscos. Os servi­dores [da Anvisa] vêm tra­bal­han­do com ded­i­cação inte­gral e sen­so de urgên­cia”, disse Meiruze ao ler o voto.

O segun­do voto foi dado pelo dire­tor Romil­son Mota, que acom­pan­hou a rela­to­ra. De acor­do com ele, o grave cenário da pan­demia de covid-19 e o “indica­ti­vo de colap­so” na rede de saúde jus­ti­fi­cam a aprovação.

Ter­ceiro a votar, Alex Macha­do Cam­pos acom­pan­hou os demais dire­tores. Ele foi segui­do pela dire­to­ra Cris­tiane Jour­dan Gomes e pelo dire­tor-pres­i­dente da Anvisa, Anto­nio Bar­ra Tor­res. A votação foi con­cluí­da por vol­ta das 15h20.

Após a reunião, a decisão será pub­li­ca­da na pági­na da Anvisa na inter­net, no extra­to de delib­er­ações da dire­to­ria. Existe a pos­si­bil­i­dade de o Diário Ofi­cial da União pub­licar uma edição extra com o resul­ta­do da votação.

O uso emer­gen­cial pode ser lib­er­a­do após a pub­li­cação ofi­cial e assim que hou­ver comu­ni­cação for­mal aos lab­o­ratórios. No caso da Coro­n­aVac, a rela­to­ra do caso pediu a assi­natu­ra de um ter­mo de com­pro­mis­so, que tam­bém pre­cisa ser pub­li­ca­do em Diário Ofi­cial.

Edição: Graça Adju­to

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