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Preço da gasolina nos postos volta a subir após 15 semanas

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Pesquisa é da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural


Pub­li­ca­do em 17/10/2022 — 20:59 Por Léo Rodrigues — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O preço da gasoli­na nos pos­tos de com­bustív­el do país teve alta de 1,47% segun­do a pesquisa sem­anal real­iza­da pela Agên­cia Nacional do Petróleo, Gás Nat­ur­al e Bio­com­bustíveis (ANP). A últi­ma edição do lev­an­ta­men­to, divul­ga­da hoje (17), indi­cou que o con­sum­i­dor brasileiro pagou em média R$ 4,86 por litro na sem­ana de 9 a 15 de out­ubro.

O aumen­to foi reg­istra­do após 15 sem­anas de quedas suces­si­vas, e ocorre após nova alta da gasoli­na na Refi­nar­ia de Mar­i­tape, a maior do país sob con­t­role do setor pri­va­do. A Ace­len, empre­sa respon­sáv­el pela sua oper­ação, anun­ciou no sába­do (15) um rea­juste de 2%. Ela já havia cor­rigi­do os val­ores 7 dias antes em 9,7%.

Os anún­cios da Ace­len seguem a tendên­cia das vari­ações no mer­ca­do inter­na­cional. A cotação do bar­ril de petróleo tipo brent, que reg­istrou uma forte que­da em setem­bro, chegan­do a cus­tar US$ 82, voltou a subir aci­ma dos US$ 90 neste mês. A alta foi influ­en­ci­a­da pela decisão da Orga­ni­za­ção dos País­es Expor­ta­dores de Petróleo (Opep) de efe­t­u­ar um pro­fun­do corte na pro­dução.

A Petro­bras, no entan­to, não anun­cia mudanças nos preços prat­i­ca­dos em suas refi­nar­ias há mais de 1 mês. A últi­ma alter­ação foi uma redução de 7% anun­ci­a­da no iní­cio de setem­bro.

Des­de 2016, a Petro­bras ado­ta a Políti­ca de Preços de Pari­dade de Impor­tação (PPI), que vin­cu­la os preços prat­i­ca­dos no país aos que são prat­i­ca­dos no mer­ca­do inter­na­cional. A refer­ên­cia é o bar­ril de petróleo tipo brent, cota­do em dólar.

Com base no PPI, os com­bustíveis sofr­eram forte alta no primeiro semes­tre do ano, o que ger­ou man­i­fes­tações de insat­is­fação do pres­i­dente da Repúbli­ca, Jair Bol­sonaro. Em maio, ele tro­cou o coman­do da estatal pela quar­ta vez durante seu manda­to, nome­an­do Caio Mário Paes de Andrade. Bol­sonaro tam­bém edi­tou uma medi­da pro­visória, pos­te­ri­or­mente aprova­da no Con­gres­so, des­oneran­do trib­u­tos e con­tribuin­do para a que­da nos preços dos com­bustíveis.

Não hou­ve, no entan­to, nen­hum anún­cio de mudança no PPI. Nas redes soci­ais, par­la­mentares de oposição aler­tam que o gov­er­no vem pres­sio­n­an­do a direção da Petro­bras para segu­rar os preços em meio ao proces­so eleitoral. O segun­do turno acon­te­cerá no dia 30 de out­ubro. Em respos­ta, Bol­sonaro tem feito pub­li­cações sus­ten­tan­do que a des­on­er­ação pos­si­bil­i­tou a manutenção dos preços no pata­mar atu­al e per­mi­tiu con­se­quente­mente o baratea­men­to dos ali­men­tos.

Segun­do cál­cu­lo da Asso­ci­ação Brasileira dos Impor­ta­dores de Com­bustíveis (Abi­com), o val­or médio da gasoli­na nas refi­nar­ias do país está defasa­do em R$ 0,30 por litro, ou 8%. A enti­dade mon­i­to­ra quase diari­a­mente as vari­ações levan­do em con­ta o PPI.

Diesel e gás

Os pos­tos brasileiros tam­bém subi­ram os preços do etanol hidrata­do. É o segun­do aumen­to con­sec­u­ti­vo. O litro tem sido com­er­cial­iza­do em média a R$ 3,46. O val­or é 2,08% supe­ri­or ao reg­istra­do no lev­an­ta­men­to ante­ri­or.

A pesquisa sem­anal da ANP apon­ta ain­da uma alta de 0,33% no preço do gás de coz­in­ha. O boti­jão de 13 qui­los tem sido ven­di­do em média a R$ 110,99. Já o diesel se man­teve estáv­el, sendo com­er­cial­iza­do a R$ 6,51 na sem­ana pas­sa­da, R$ 0,01 abaixo do últi­mo lev­an­ta­men­to.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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